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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

PETIÇÃO CONTRA O FIM DA FRATURA HIDRÁULICA (FRACKING) NO PARQUE TRANSFRONTEIRIÇO DE KGALAGADI NO BOTSWANA

Foto extraída do site da petição: Care2


A República de Botswana, demonstrando mais uma vez que os interesses financeiros estão acima da preservação e conservação ambiental, vendeu os direitos para a utilização de “fracking”, no Parque Transfronteiriço Kgalagadi, uma das maiores unidades de conservação da África, para uma empresa britânica, a Petrolífera Karoo Energia. O fracking”, é uma termo na língua inglesa, que na verdade determina o quê é chamado de fratura hidráulica, que é um procedimento altamente danoso ao meio ambiente, adotado por diversas empresas de extração de petróleo, e que é muito condenado por aqueles que realmente se preocupam com a saúde do planeta, pois que vários produtos químicos são usados no processo, assim como o uso de toneladas de litros d’água. Esses produtos químicos, da forma como são usados, poluem água, solo e ar.  A aplicabilidade desse recurso de 2010 para cá vem se ampliando, pois é considerando muito mais rentável economicamente, e por isso alcançou inúmeros defensores, que alegam extraírem muito mais hidrocarbonetos, como o gás de xisto, antes inacessíveis, mas que com esse método conseguem... não importando os impactos ambientais negativos causados. Aquíferos são contaminados por metano, a poluição sonora é intensa, a poluição do ar devido aos derivados químicos expostos ao ar livre, e alguns casos há aumento de atividades sísmicas. Nada disso, no entanto, parece importar as empresas que utilizam dessa técnica, quanto aos governos que a permitem. Nações como a Inglaterra tinham essa prática como proibida, mas assim como o resto da União Europeia agora regulamentou o uso... infelizmente. O pior é que em sua defesa, empresas e governos, alegam:
A existência de toxicidade destes elementos podem ser encontradas também em produtos de uso doméstico como: produtos de limpeza, medicamentos, removedores de maquiagem e plásticos".  
Os aditivos químicos mais comuns são:



  • Poliacrilamida e outros compostos redutores de fricção: reduzem a turbulência no fluxo do fluido, atenuando a fricção no duto, permitindo que as bombas injetem fluido a uma maior velocidade sem pressão exagerada na superfície.

  • Etilenoglicol: previne a formação de incrustações nos dutos.

  • Sais de boro: utilizados para manter a viscosidade do fluido a altas temperaturas.


  • Glutaraldeído: usado como desinfetante da água para a eliminação de bactérias.

  • Guar e outros agentes solúveis em água: incrementa a viscosidade do fluido de fraturamento permitindo a distribuição mais eficaz dos aditivos pela formação rochosa.


  • Isopropanol: incrementa a viscosidade do fluido de fraturamento.
Há utilização dessas substâncias químicas, caso não haja equipamentos de proteção individual (EPI) causam câncer, assim como diversas outras doenças.              

Em vista disso há uma petição para que essa empresa britânica seja ”arrancada” do Parque Transfronteiriço Kgalagadi, eis o texto do abaixo-assinado, assim como o seu link para assinatura: 

"Por favor, assinem esta petição para dizer não ao uso de fracking no parque nacional da República de Botswana. Exijam que a Karoo Energia rescinda os seus planos para o uso do fracking no parque, e que o governo não permita qualquer outro fracking nesta área ecológica tão delicada.


O fracking coloca tanto a população humana, quanto a animal em risco de perda de habitat, escassez e poluição da água, degradação ambiental, poluição do solo, assim como diversos tipos de doença, inclusive câncer. Digam que não concordam, tanto com a atitude do governo
, quanto a da Karoo Energia, a irresponsabilidade de causarem ao Parque Transfronteiriço Kgalagadi e a seus habitantes, danos possivelmente irreversíveis através do uso dessa técnica tão criticado mundialmente, até mesmo por especialistas da área petrolífera.


O Parque Transfronteiriço de Kgalagadi se baseia em um equilíbrio ecológico delicado e complexo, e é do interesse dos moradores, e cremos que a comunidade global, também queira a mais ampla rigidez de conservação e preservação em toda a sua extensão territorial. Por favor, deixe o Presidente Ian Khama
, da
República de Botswana  e toda a diretoria da Karoo Energia, saberem que nós valorizamos parques nacionais, seja onde estes estiverem."


Links de sustentação:

Pesquisa Google sobre a República de Botswana:

Pesquisa Google sobre o Parque Transfronteiriço de Kgalagadi:

Pesquisa Google sobre o uso da Fratura Hidráulica (Fracking):


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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Cães do Canil Cão Amigo abandonados por tutor e prefeitura de Poá


Essa petição, que também serve como uma denúncia, solicita a assinatura daqueles que por ventura venham se sensibilizar com as atuais condições dos mais de 50 cães do Canil Cão Amigo, do município de Poá, interior do Estado de São Paulo, que foram largados a própria sorte, abandonados pelo próprio responsável do canil que os cuidava, e que se dizia um tutor, mas que pela atitude não era de fato um, pois quem se diz tutor, não abandona, e cuida, até o último momento, lutando contra as adversidades. Este, no entanto, parou de oferecer os seus cuidados aos pobres animais, quando parou de receber a ajuda financeira da prefeitura para a manutenção do canil. O quê comprova que este só prestava esse serviço por questões financeiras, somente, é não por abraçar a causa. A atitude mais adequada seria ele fazer uma campanha para angariar fundos para a proteção dos animais em questão. Segundo o abaixo-assinado, os animais não estão castrados e agonizam com fome, sede e doenças. A prefeitura se nega a ajudar. Demonstrando o descaso mais uma vez que diversas autoridades tem pelo assunto. Lamentável isso...

Segundo a petição vários pedidos de ajuda foram enviados a prefeitura, que não deu retorno a petição que apenas solicita, que os animais sejam encaminhados para órgãos ou ONGS competentes, e que assim possam cuidar deles para que recebam os cuidados merecidos, coma máxima urgência!!!

Como bem diz Antônia Fabiana Toniolo, que criou o abaixo-assinado para o srº Marcos Borges, prefeito do município de Poá:

"O caseiro do local parou de receber o salário que o tutor pagava a ele para cuidar dos animais. Portanto, não há ninguém que cuide deles, a não ser alguns pouquíssimos voluntários e doadores; o que está muito longe de ser o suficiente!!!"
Antônia Fabiana Toniolo criou este abaixo-assinado do zero e até agora já tem mais de 24.668 apoiadores. Assine também esse abaixo-assinado e ajude esses animais abandonados...

É só clicar aquiASSINE ESSA PETIÇÃO

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Vamos continuar lançando esgotos nos rios até pelo menos 2054

Esgoto despejado no ambiente na Comunidade São Nicolau, em São Paulo, em foto de 2011 (Foto: Instituto Trata Brasil)

Enquanto um estudo mostra que o saneamento básico não será universalizado no prazo estabelecido em lei , governo adia em mais dois anos a elaboração dos municipais

 

Talvez você não saiba, mas é possível que a sua casa, esteja ela em um bairro rico ou pobre, em uma cidade grande ou pequena, não tenha tratamento adequado do esgoto

Em todo o Brasil, só 39% das casas contam com todas as etapas de um saneamento básico adequado: abastecimento de água, rede de coleta e tratamento de esgoto. Mesmo cidades influentes e turísticas, como o Rio de Janeiro, não conseguem tratar o esgoto de toda a população. Só metade das casas dos cariocas tem o tratamento adequado, segundo o Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS).  

>> Outros países mostram que despoluir rios, lagos e baías não é impossível: 

Não é segredo nenhum que esgoto não tratado provoca doenças e polui rios e córregos. Logo, saneamento básico deveria ser prioridade. Só que não. No final de 2015, a presidente Dilma Rousseff publicou um decreto adiando em dois anos a entrega dos Planos Municipais de Saneamento (PMS). Ou seja, as cidades podem ficar até 2017 sem apresentar qualquer planejamento para enfrentar a questão e sem sofrer nenhuma punição ou cobrança por isso. Não por acaso, um estudo recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) calculou que vamos demorar o dobro de tempo para conseguir levar saneamento para toda a nossa população. Segundo esse estudo, se continuarmos nesse ritmo, isso só acontecerá em 2054.

Por que é tão difícil universalizar o saneamento no Brasil?


Um problema histórico:


"É difícil universalizar o saneamento por uma falta de foco histórico. Não se investiu no passado, e hoje temos um grande deficit para tirar o atraso", diz Édison Carlos, do Instituto Trata Brasil, uma ONG criada para defender políticas em prol do saneamento.




Carlos explica que o "básico" não está no nome do saneamento à toa. É um tipo de infraestrutura que deveria ser a primeira coisa a ser construída numa cidade. São três etapas: 

A primeira é o abastecimento de água. Construir redes e tubulações para levar água potável para a população

A segunda é a coleta do esgoto. Novas redes, diferentes da de abastecimento, para recolher a água suja

Por fim, a terceira etapa é a de tratamento. Essas redes têm de terminar em uma estação de tratamento, que vai limpar a água antes de devolvê-la para os corpos d'águarios ou mar.


Como estamos em cada uma dessas etapas? Não muito bem, segundo o SNIS:

Abastecimento de água: 82,5% dos domicílios
Coleta de esgotos: 48,6% dos domicílios
Tratamento de esgotos: 39% dos domicílios


Os dados acima são de 2013, os mais recentes divulgados. Isso significa que mais do que a metade da população brasileira (61%) não tem esgoto tratado. É esse o deficit a que Carlos se refere. Segundo ele, em todos os ciclos de crescimento econômico e populacional vividos pelo Brasil, não houve como contrapartida uma preocupação em investir em saneamento.

"Nas épocas em que o Brasil cresceu, praticamente não houve investimento em redes de coleta de esgoto. Nós tivemos nas décadas de 1980, 1990, uma expansão imobiliária brutal, sem que as cidades fizessem o planejamento na área sanitária. A própria lei do saneamento só veio em 2007".

Pouco resultado mesmo com o aumento de recursos:


O ciclo mais recente de crescimento econômico, que se encerrou na crise fiscal do ano passado (2015), trouxe aumento de investimentos para a área de saneamento. A lei de 2007 permitiu a entrada de companhias privadas, e a partir de 2008 o setor começou a receber recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo a CNI, o investimento saiu de R$ 6 bilhões, em 2007, para R$ 10,5 bilhões em 2013 (os dados de 2014 e 2015 ainda não estão disponíveis). O aumento é substancial, porém ainda insuficiente. Segundo a estimativa da própria lei do saneamento, são necessários R$ 15 bilhões por ano, pelos próximos 20 anos, para universalizar o saneamento.


O grande drama da situação do saneamento é que esse aumento considerável no investimento não está dando resultado

"O preocupante é que, mesmo com o aumento de esforços na liberação de recursos, o acesso ao serviço não melhorou tanto", diz Ilana Ferreira, analista de políticas públicas da CNI e autora do estudo. "Antes do PAC, o índice de coleta de esgoto melhorava 1 ponto percentual por ano. Agora, está melhorando 1,2 ponto percentual. Não é o suficiente para atingir a meta." A meta, no caso, é universalizar a coleta de esgoto até 2033. Segundo o cálculo feito por Ilana, nesse ritmo, as metas só serão cumpridas em 2054.


A CNI levanta inúmeros motivos para tentar explicar esse lento avanço no saneamento do Brasil:


- Burocracia.
- Atraso na execução de projetos.
- Disputa entre Estados e municípios.
- Deficiências na gestão.
- Dificuldade de obter licenças necessárias.
- Baixa qualidade técnica de projetos.


Um dos motivos é o mais importante: falta de planejamento adequado. "Não basta ter o recurso. É preciso planejar. E aí entra a importância de todas as cidades formularem seus planos municipais de saneamento", diz Ilana. Por isso, é tão frustrante que a Presidência decida, após pressão dos municípios, adiar em mais dois anos a apresentação do plano. Esses planos deveriam ser o alicerce da universalização do saneamento no Brasil.


Não é a primeira vez que os planos foram adiados. O primeiro prazo era que todos deveriam ter sido entregues em 2013. Chegou 2013 e o governo editou um decreto mudando o prazo para 2015. Um dia antes de o ano passado terminar, a presidente Dilma assinou novo decreto adiando para 2017. A estimativa do Trata Brasil é que 34% dos municípios com mais de 100 mil habitantes não entregaram os planos ainda.


Enquanto isso, poluição e doenças:


Por mais complicada que seja a situação, ela precisa ser enfrentada. A falta de saneamento compromete todo o desenvolvimento de uma nação. Em cidades onde não há saneamento, a situação é crítica em termos de saúde pública. Compromete a educação, porque crianças com doenças como diarreia não aprendem bem na escola. Compromete a produtividade, já que trabalhadores se afastam das atividades por conta de doenças. Compromete o turismo, sujando praias que poderiam ser usadas para lazer. Isso sem falar no meio ambiente. O rio Tietê, um dos mais poluídos do país, ainda hoje recebe 690 toneladas de esgoto por dia.


A falta de saneamento também ajuda a proliferar uma série de doenças. A ausência de rede de abastecimento de água, por exemplo, leva a população a ter de armazenar água limpa, o que pode resultar em criadouros para o mosquito Aedes aegypti, que transmite Dengue, a Febre Chikungunya e Zika Vírus.


Uma solução é olhar o ano eleitoral:


O problema é grave e a solução caminha a passos muito lentos. Mas os cidadãos não precisam ficar parados. O saneamento é uma responsabilidade municipal. É o prefeito que deve assumir as obras e ações em saneamento. Isso cria uma oportunidade para os cidadãos, afinal 2016 é um ano de eleições para prefeito e vereadores. "Nós precisamos ter cidadãos informados e mobilizados para a questão do saneamento, para que ele possa cobrar de prefeitos", diz Carlos. Se eleitores mostrarem que cumprir prazos, planos e obras rendem votos, podemos sair da inércia e caminhar para acabar com um dos motivos de maior atraso do Brasil.


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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

O Quê Todo Mundo Já Sabe...



Nesses últimos dias no RJ TV, telejornal da InterTv, filiada da Rede Globo aqui na Região dos Lagos, foram veiculadas algumas reportagens, em relação ao aumento das tarifas do transporte público, liberadas pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, através do DETRO (Departamento de Transportes Rodoviários do Rio de Janeiro)... desconsiderando o reajuste de  valores, que é o absurdo de sempre, acredito que as reportagens pecaram no sentido de divulgarem somente as tarifas dos ônibus tipo "duas portas", já que estes são utilizados apenas por alguns, em trajetos onde a população de fato tem a "facilidade" de utilizá-los. A Viação 1001 (ou Macaense), que detém o monopólio em uma parte daqui da Região dos Lagos e Norte Fluminense, a outra parte (de Búzios até Araruama) fica com uma outra. a Viação Salineira.  A 1001 libera pouca quantidade desses ônibus de "duas portas" para algumas linhas. Já aqueles que moram em Cabo Frio, Arraial do Cabo, Araruama, São Pedro da Aldeia e Iguaba, sofrem por não possuírem muito essa disponibilidade. Diariamente, ao seguirem para os seus empregos, ou passeios, usuários caem "forçosamente" na armadilha de utilizarem os ônibus tipo "uma porta", pois a quantidade desses nas estradas é muito menor... uma estratégia da Viação 1001, para que todos seus usuários paguem uma tarifa bem mais cara.... e bota cara nisso!!!  
 

E quando se pensa que o assunto não pode ser mais desumano do que já é, entra uma outra questão, os ônibus de "uma porta" não oferecem gratuidade para os munícipes (ou turistas) que pertençam a terceira idade... estes só conseguem embarcar se pagarem a passagem. Nesse sentido, há relatos de muitos constrangimentos por parte de idosos, quando estes são barrados a porta do coletivo. Idosos, pejorativamente chamados de "caramujos", devido a "lentidão", supõem-se, nem sempre tem conhecimento de que a Viação 1001 procede dessa maneira. Esse assunto, no entanto, de menos ônibus tipo "duas portas" rodando nas linhas, não é nenhuma novidade para muitos. Há quem o comente pelos precários e lotados pontos de ônibus ao longo da também péssima e abandonada Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106) e também nas rodoviárias (que não são de jeito nenhum rodoviárias de verdade) dos vários municípios da região...  

Comentam que o DETRO já recebeu denuncias sobre esse ocorrido, mas parece que esse só se preocupa em fiscalizar as vans e aqueles que praticam o que comumente é chamado de "lotada".... o que nem sempre é de fato, pois muitos motoristas daqui da região utilizam, o que alguns anos atrás, o governo através de campanhas, chamou de carona solidária... o que é bom não só para o bolso de todos, afinal, tendo menos automóveis nas estradas também é bom para o ambiente...   porém, parece que o DETRO implica com isso também.  

Esse assunto, que de uma certa maneira, já foi abordado aqui no blog, e compartilhado por algumas redes sociais, mas que não houve nenhum comentário sequer, fosse a favor ou contra, é conhecido por algumas prefeituras da região, que alegam que isso é da competência do Governo do Estado, e ai não fazem nada. Dar o benefício do Transporte Universitário para estudantes cadastrados parece ser o caminho que algumas dessas prefeituras encontraram... onerando ainda mais os cofres públicos.

Alguns textos sobre esse assunto também já foram enviados para o WhatsApp que a InterTv dispõe para a população ... será houve alguma reportagem a respeito?!     

Há quem comente (e são muitos que comentam) que o poderio, tanto da 1001 quanto da Salineira, é porquê envolve políticos, talvez por isso não haja aqueles dispostos a defender os direitos da população nesse quesito. Então... enquanto uns permanecerem apáticos e não lutar contra quem os oprimi, mesmo que a vida a todo momento mostre que as questões sociais, que atitudes assim determinam, serão deixadas para segundo (ou terceiro ou quarto) plano por aqueles que foram eleitos para nos defender. É que muitos pensam que bater de frente com alguns políticos, muitas das vezes, é o mesmo que dar murro em ponta de faca. Pena que muitos ainda pensem assim e não ajam de fato.  

Antes o valor da passagem de Cabo Frio até Rio das Ostras (citando apenas um exemplo) era de R$ 10,85, passou agora para R$ 12,00... .  

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Lama da Samarco chega em Abrolhos, diz IBAMA

Conforme postado no Site ((o))eco
Em 08 de janeiro de 2016

A presidente do IBAMA mostra imagem da mancha no oceano que atingiu o santuário de Abrolhos. Valter Campanato/Agência Brasil.

Uma mancha marrom provavelmente vinda dos rejeitos das barragens da mineradora Samarco atingiu o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. A informação foi divulgada hoje (07/01/2016) pelos presidentes do IBAMA, Marilene Ramos, e do Instituto Chico Mendes, Claudio Maretti.


A lama de rejeitos da mineradora Samarco atingiu a foz do Rio Doce no final de novembro (21/01/2015), contaminando praias e impactando a desova das tartaruga-gigante (Dermochelys coriacea). Nos últimos dois dias, as chuvas fortes na região fizeram a mancha se espalhar mais ao norte do estado do Espírito Santo.


O sobrevoo na região leva a crer que a origem dela [mancha] é a lama de rejeitos da Samarco e, por isso, já notificamos a empresa [Samarco] para realizar coletas e avaliar se é de fato a lama despejada no Rio Doce”, disse Marilene Ramos. Abrolhos está a 250 km da foz do Rio Doce.


Ainda segundo a presidente do IBAMA, os técnicos que conhecem o local “tiveram praticamente certeza" de que a mancha é oriunda do desastre da Samarco.

Abrolhos


Por enquanto, não há nenhuma restrição de visitação na região sul da Bahia e o parque segue aberto. Os impactos sobre o santuário ainda será avaliado.


“O dano imediato é a redução da produtividade da vegetação marinha, fitoplanctons e corais, o que causa prejuízo para a vida marinha. É como se eu cobrisse a Mata Atlântica ou a Amazônia com uma fumaça que dificultasse a realização de fotossíntese”, explica Claudio Maretti, presidente do ICMBio, órgão responsável pela gestão do parque. Ainda segundo Maretti, os impactos serão sentidos a longo prazo e que especialistas não descartam a possibilidade de extinção de corais, mas até agora não verificaram aumento no número de mortes de peixes e aves marinhas.


Relembre a história


Há dois meses, o rompimento de uma barragem da Samarco destruiu o distrito de Bento Rodrigues, na região central de Minas Gerais, onde viviam cerca de 600 pessoas, e deixou uma mancha de destruição no meio do caminho: 17 pessoas foram mortas, 2 ainda estão desaparecidas e a fauna do Rio Doce foi destruída.


Em novembro, 14 dias após a tragédia, a ministra Izabella Teixeira descartou a possibilidade da lama de rejeitos atingir o arquipélago de Abrolhos. Na ocasião, o Ministério do Meio Ambiente se baseava na modelagem feita pelo grupo de pesquisa do oceanógrafo Paulo Rosman, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UFRJ, que afirmava que a lama deveria se deslocar em direção ao Sul, em função do fluxo da maré.


*Com informações da Agência Brasil. 

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Primeira Zona Livre de Transgênicos do Brasil

Postado no Site Primavera Silenciosa em 06 de janeiro de 2016

Novas Normas do Plano de Manejo da APA do Planalto Central também proíbem pulverização aérea de agrotóxicos, parcelamentos e imóveis rurais inferiores a 2 hectares em Brasília



Uma das boas notícias socioambientais que surgiram no Brasil em 2015, no campo da proteção ambiental e do controle do uso dos agrotóxicos em Unidades de Conservação no País, foi a aprovação do “Plano de Manejo da APA do Planalto Central”, área de proteção ambiental federal de mais de 500 mil hectares, que busca preservar as áreas verdes e rurais do Distrito Federal e do norte de Goiás, inclusive controlando o uso e a ocupação do solo de cerca de 70% da capital brasileira.


Entre as novas normas federais estabelecidas neste Plano de Manejo, definido pela Portaria ICMBio 28/2015, no seu Encarte 3, está: - “a proibição do uso de agrotóxicos por pulverização aérea”, assim como “a proibição do uso de fogo em queimadas” e da “caça”. Fica explicitamente proibido, “o parcelamento ou desmembramento de áreas rurais”, em módulos ou chácarascom áreas inferiores a 2 hectares (20.000 m2)”. Nesta região, estas ilegalidades passam a ser consideradas como crimes federais.
 


Além disso, este Plano de Manejo estabelece ainda um Zoneamento Ambiental para a APA do Planalto Central, subdividindo varias regiões de Brasília e dos municípios de Padre Bernardo e Planaltina de Goiás, em seis zonas ambientais especiais, interligando e formando corredores ecológicos entre as unidades de conservação de proteção integral que existem, tanto no Distrito Federal, como em Goiás, como o Parque Nacional de Brasília e a Estação Ecológica de Águas Emendadas.

Entre estas seis zonas ambientais que foram definidas para a gestão da APA do Planalto Central, uma das mais importantes vem a ser justamente a “Zona de Proteção do Parque Nacional e da Rebio Contagem”, chamada de “ZPPR”, que é toda a grande região do entorno desse Parque Nacional e da Reserva da Contagem, em Brasília, que inclusive interliga estas unidades de conservação federais, com a referida região preservada do “Gorro do Saci”, em Goiás.


É importante destacar que o referido “Plano de Manejo da APA do Planalto Central”, aprovado pelo Governo Federal e publicado em abril de 2015, também inovou em termos da “legislação ambiental brasileira”. Afinal, este Plano estabeleceu positivamente e de maneira clara e inusitada, uma nova “Norma Ambiental” para esta zona ambiental denominada de “ZPPR”, em cuja região passou a ser proibido o uso de transgênicos. Ou seja, a “ZPPR” da APA do Planalto Central passou a ser uma das primeiras “zonas livres de transgênicos” no Brasil, incentivando assim o estabelecimento de um Polo Agroecológico, em toda essa região rural de Brasília.

Portanto, esta norma ambiental proíbe a partir do segundo semestre de 2015, o plantio, armazenamento e uso de sementes transgênicas na Zona de Proteção do Parque Nacional de Brasília e da Rebio Contegem -ZPPR, da APA do Planalto Central, a qual corresponde às seguintes áreas rurais de Brasília: - os Núcleo Rural Lago Oeste, Chapadinha, Contagem e Fercal, na cidade satélite de Sobradinho, e as áreas rurais do: - Rodeador, Morada dos Pássaros e Rio Palma, em Braslândia, na região norte do Distrito Federal.

É importante também destacarmos que esta bela “Unidade de Conservação Federal de Uso Sustentável”, protege praticamente todo o entorno da capital brasileira, sendo fundamental para a garantia da qualidade de vida do Distrito Federal, para as atuais e futuras gerações. A APA do Planalto Central também busca preservar o núcleo central do Cerrado brasileiro, formando um cinturão verde em torno da “Brasília”, inclusive chegando a se estender por cerca de 70 km para além do norte do Distrito Federal, preservando uma das mais belas regiões rurais do Estado de Goiás.

Portanto, a APA do Planalto Central tem também a finalidade de proteger uma das ultimas grandes áreas verdes ainda preservadas e intactas do Cerrado, que é a região localizada entre as Serras do Rio Maranhão e os Vales do Rio do Sal, que forma a bela região conhecida também como Gorro do Saci, onde existem várias nascentes do Rio Tocantins e ocorrem vastas matas e são encontradas exuberantes corredeiras e grutas.

Além disso, nessa região há varias pesquisas que já registram ainda a existência de vários grandes mamíferos do Cerrado, como onças, lobos e antas. Todos estes pontos evidenciam a importância da existência da APA do Planalto Central, como sendo uma unidade de conservação federal, para a conservação da biodiversidade e do Cerrado brasileiro e a promoção do desenvolvimento sustentável em Brasília e Goiás.

Acesse o teor do Plano de Manejo da APA do Planalto Central, por intermédio do link:

 
http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/cerrado/unidades-de-conservacao-cerrado/2059-apa-do-planalto-central.html
 

Fonte: EcosBrasil – Texto: Mauricio Laxe.

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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Vivissecção... sabe o quê é?


Vivissecção, mas que diacho de nome estranho e feio é esse, não é mesmo? E se você souber com mais detalhes o quê é isso, vai achar que é muito mais do quê estranho e feio, e concluir (assim espero) que é uma tremenda de uma crueldade, e mesmo que a prática da vivissecção tenha "produzido" alguns "benefícios" para a humanidade, de fato é uma coisa extremamente desumana. Há quem diga que sim. Há quem diga que não. Tanto leigos, quanto cientistas O quê aponta para a seguinte questão: O homem tem o direito de sacrificar o quê bem entender em prol do seu conforto e em nome da sua "sobrevivência"?! Pois é, então, caso não saiba a resposta, porquê não conhece a terminologia, e o que ela "produz", saiba agora... 

Exemplificando então, a grosso modo: 

a prática de se dissecar animais vivos para estudá-los, tanto na questão anatômica, quanto fisiológica." 

Sendo um pouco mais específico, o termo abrange os experimentos realizados em animais ainda vivos... isso mesmo, animais ainda vivos, ignorando totalmente que são seres com terminações nervosas, por isso, como nós, também sentem dor... e muita dor!!! A prática é atribuída originalmente a Cláudio Galeno, um médico romano, de origem grega, que atuava lá no distante século I (DC), que viu a necessidade de conhecer o comportamento de um animal enquanto este agonizava sob tortura... mas hoje, em pleno século XXI, infelizmente, há alguns doutores da ciência que ainda defendem ser altamente necessária essa postura, para que tenhamos sucesso (?) em pesquisas com medicamentos e cosméticos, por exemplo. 
Luísa Mell compartilha foto ao lado de beagles resgatados (Foto: Reprodução/Instagram)
A vivissecção ficou mais conhecida à época do resgate dos 178 cães da raça beagles, e coelhos, que eram usados como cobaias no Instituto Royal, localizado no município de São Roque-SP, por 80 ativistas. Isso em 18/10/2012. Curiosamente Ratos e camundongos, como se estes não fossem seres vivos que também sentem dor, foram deixados para trás... sempre me perguntei o porquê. De lá para cá, não tenho visto muito, com o mesmo alarde desse acontecido, uma luta contra a aplicabilidade desse tremendo absurdo, que é essa tal de vivissecção. Na época, seguindo a onda, homens da ciência, diversos ativistas, e até mesmo alguns políticos se manifestaram a respeito, contra o uso de animais nesse processo hediondo e defendendo a retirada dos animais, por maus tratos, e condenando as irregularidades encontradas no local. Dai pra cá, a coisa, como sempre acontece, ficou esquecida. Claro que existem, em menor escala, ONG's, sites e ativistas ainda lutando contra a prática, mas a grande mídia, para isso, ficou muda... assim como determinados artistas que a época se manifestaram contra a vivissecção... de repente por que não é mais um assunto da moda, que esteja estourando no momento. A coisa afinal, funciona um pouco assim...        


"O problema não é a falta de evidência de saber que sofrem mas a legitimação social de considerá-los sem direito". Fonte: Santuário das Fadas

A vivissecção é usada na indústria farmacêutica, na indústria de cosméticos e institutos de pesquisa, em todo o planeta. E é com certeza o lado negro da ciência. Conforme a reportagem "Vivissecção: ciência ou barbárie?" de 29/11/2011, publicada na revista CartaCapital, os métodos de aplicabilidade dessa coisa medonha envolvem:  

"A amputação de membros sadios para a implantação de próteses produzidas com novos materiais supostamente úteis aos seres humanos, a injeção de substâncias tóxicas no corpo ou a aplicação de produtos químicos na pele para a verificação dos seus efeitos e, ainda, a fixação de instrumentos em órgãos internos (como o crânio) para o monitoramento das suas atividades diante de choques elétricos ou de novas drogas."   

Uma coisa bem colocada por alguns, e concordo plenamente, é que o conceito de laboratório, se tratando dessa prática, perde todo o seu sentido, pois que os locais, onde a vivissecção é aplicada, podem muito bem ser comparados a uma câmara de torturas... e não há como não ver a coisa de outra maneira, mesmo que isso aconteça em nome da ciência

A revista CartaCapital aborda ainda a situação, dizendo que a Bioética fica manchada nesse quesito, e que nos remete a questão, que se a coisa ainda é aplicada é pelo fator financeiro, mas do que pela ajuda a humanidade em si. Sempre é, e isso já não é novidade. Já que hoje em dia existem outros recursos que podem substituir essa crueldade morbidamente assassina. Porém, parece que de fato institutos e indústrias... assim como governos, ignoram esses recursos alternativos, devido aos custos. Um outro fator que tentam encobrir dessa prática asquerosa, é a falta de estatísticas de quantos animais morrem, ou já morreram, nesse processo cruel

Como diz a matéria da revista:

"No livro "Alternativas ao Uso de Animais Vivos na Educação", o biólogo paulista, Sérgio Greif, relaciona uma longa lista de alternativas eficazes à vivissecção, que esvaziam os discursos de que este tipo de prática é necessária: modelos e simuladores mecânicos ou de computador, realidade virtual, acompanhamento clínico em pacientes reais, auto-experimentação não-invasiva, estudo anatômico de animais mortos por causas naturais, além dos filmes e vídeos interativos.

Apoiadas por cientistas, pesquisadores, políticos e até executivos de grandes empresas privadas, instituições sérias como a InterNiche (International Networtk of Individuals and Campaigns for a Humane Education) e a British Union for the Abolition of Vivisection (organização que existe desde o final do século 19) têm uma coleção de bem fundamentados argumentos contrários a este tipo de prática. 

Provando que a preocupação com o tema não é delírio das organizações de defesa dos animais, a grande maioria das escolas de medicina dos EUA (maior berço científico do planeta) não usa animais. Entre elas, as consagradíssimas Harvard Medical School e Columbia University College of Physicians and Surgeons. Baseiam-se, entre outras coisas, em estudos que comprovam que 51,5% das drogas lançadas entre 1976 e 1985 ofereciam riscos aos seres humanos não previstos nos testes."

Dando um bom exemplo a isso tudo, a Empresa Aérea El Al (principal linha aérea de Israel) não transporta primatas para serem usados em experiências. Lá, a vivissecção é proibida em todas as instituições federais de ensino

Segundo a empresa: 

É mais importante ensinar aos alunos israelenses a compaixão pelos animais porque este sentimento certamente criará maior compaixão por seres humanos”. 
Quem dera que todas as empresas agissem assim, e quem dera que a população também fizesse a sua parte, afinal boicotar é uma excelente forma de dizer não a isso... 

Links de sustentação

Lista de empresas que não utilizam a vivissecção, postada no site da PEA (Projeto Esperança Animal) em 25/11/2015:
http://www.pea.org.br/crueldade/testes/naotestam.htm 

Lista da PETA postada no site R7 indica as empresas que utilizam a vivissecção a vivissecção:
http://entretenimento.r7.com/mulher/moda-e-beleza/peta-divulga-lista-de-empresas-de-cosmeticos-que-fazem-testes-em-animais-02042014 

Site Mural Animal explica algumas coisas sobre o resgate do beagles
http://muralanimal.blogspot.com.br/2013/10/a-farsa-dos-beagles-recuperados-pela-pm.html

Um bom slide postado no site SlideShare sobre o que é a vivissecção
http://pt.slideshare.net/filipemarinho12/vivisseco
Site Todo O Pensamento Do Mundo, Só Que Ao Contrário, como sempre, manda bem:
http://www.pensandoaocontrario.com.br/2013/10/os-porques-nao-da-vivisseccao.html

O site do Estadão Geral esclarece: 
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,caso-dos-beagles-royal-anuncia-fim-de-pesquisa-no-interior-de-sp,1093921

Veja o que diz essa análise jurídica sobre o uso de animais (em PDF): 
http://www.puc-rio.br/pibic/relatorio_resumo2013/relatorios_pdf/ccs/DIR/DIR-Gabriela%20Lacerda.pdf 

O site Tribuna Animal (https://www.facebook.com/TribunaAnimal) comenta:
http://tribunaanimal.org/index.php?/Nossas-Lutas/Contra-a-vivissec%C3%A7%C3%A3o-de-animais/Vivisseccao.html

Mais um pouquinho da coisa no site Veddas:
http://veddas.org.br/os-verdadeiros-argumentos-abolicionistas-contrarios-a-vivisseccao/

Artistas que a época apoiaram os ativistas (Site Revista Quem Acontece):
http://revistaquem.globo.com/QUEM-News/noticia/2013/10/famosos-comemoram-resgate-de-caes-beagles-no-interior-de-sp.html

Petição contra a prática da Vivissecção:
https://www.dailypetition.com/Stop-Johnson-Johnson-from-mistreating-animals-in-the-name-of-beauty-2-t-203

Acompanha a página no Facebook que divulga situações contrárias a essa monstruosidade:
https://www.facebook.com/profile.php?id=100010705482890&fref=ts

É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto