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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Liberdade para a morte...


Leão libertado e morto
É cada uma que acontece pelo mundo que às vezes eu ainda me surpreendo com a minha capacidade de ficar estarrecido com elas. Soube hoje, através de uma amiga, de um fato ocorrido no dia 19 de outubro de 2011, nos Estados Unidos, na área rural do estado de Ohio, mas precisamente no condado de Muskingum, onde o dono de um zoológico particular, insanamente abriu as portas das jaulas dos animais e os colocou em “liberdade”, para logo depois cometer suicídio... fazendo disso mais um fato estranho que talvez a policia americana fique sem saber o real motivo. E que me perdoem a falta de sensibilidade, mas o motivo do suicídio a mim não importa nem um pouco, e sim somente a questão desse descerebrado, cujo nome era Terry Thompson, ter colocado os animais numa situação de perigo, assim como a população local. Foi um total de 48 animais, entre eles: ursos, leões, pumas, tigres, guepardos, macacos, lobos, aves e por aí vai. Os policiais sob as ordens do xerife Matt Lutz, mataram a tiros, 30 destes. Entendo aqui a preocupação da guarda local no que concerne a segurança dos moradores da localidade, mas, acho eu, que havia outros tantos recursos além deste. Todo animal pluricelular tem três prioridades: se alimentar, dormir e procriar, isso é básico a todos eles. Então o que deveria ter sido feito inicialmente era nada mais, nada menos do que um banquete em um determinado lugar já conhecido por eles, ou seja, o próprio zoológico, ou algum outro lugar estratégico escolhido para que eles pudessem sentir o cheiro da comida, já que eles perderam o instinto de caça e acostumados estavam a serem servidos. Isso os atrairia e assim seria fácil a captura de todos, por rede para aqueles que poderiam ser pegos assim, ou por dados tranquilizantes para aqueles taxados como mais perigosos, pois que se tratando de uma área rural a policia deveria estar abastecida desse armamento, o que pelo jeito não estava. A questão maior aqui é que por lei, e acho que isso se aplica a todos os lugares do mundo, é possível qualquer um ter o seu zoológico particular, desde que não sejam animais de seu próprio país, ou seja, animais nativos. Isso é decorrente de um fato de que não há um consenso mundial contra a biopirataria e nem tão pouco contra o comercio livre de animais, assim chamados de exóticos. Aqui em nosso país podemos manter ursos e leões em nossos zoológicos, mas não podemos ter por lá araras azuis e nem micos-leões dourados, o que pra mim é pura hipocrisia. Se não respeitamos o quintal dos outros como queremos que respeitem o nosso? No caso de Ohio, se a policia alertou os moradores da região para que não saíssem à noite e porque teve tempo, mais que necessário, para adquirir armas com dados tranquilizantes, motivo esse, que por não tê-las, autorizou a matança. E aqui cabe um pedido, um apelo, uma orientação..., que se tornem obrigatórias armas de efeito tranquilizantes em qualquer zoológico do mundo, assim como a policia ou bombeiros da localidade de onde estes estejam instalados, quem sabe assim num futuro próximo, se uma loucura como essa vier a acontecer de novo, todos estejam preparados. Se bem que eu ainda acho que o zoológico é uma prisão na qual os animais cumprem pena sem nunca ter cometido crime algum.

Link de sustentação:


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Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

De uma coisa à outra...


No dia 22 de setembro, o Dia Mundial Sem Carro, eu resolvi me silenciar quanto a esse assunto, pois que achei que cairia na mesmice, mesmice essa que seria: uns adotaram o dia e foram, para onde quer que se fossem,  a pé, de skate, de bicicleta ou em algum transporte público do município onde residem, e outros simplesmente ignorariam..., e pelo que li, acabou valendo esse último. Mas não quis entrar no mérito da questão, mesmo sabendo que esse é um assunto de suma importância. Então por que agora, após ter passado precisos 08 dias do movimento, se é assim que posso chamá-lo, eu me manifestei? É por que apesar de não ter postado nada, isso não quer dizer que eu não tenha pesquisado nada a respeito, pelo contrário, escarafunchei tudo que é site, blog e o que mais viesse pela internet e resto da mídia também, como rádio, TV e jornal, e aí para o meu espanto vi que muitos desconheciam o dia. Tantos os meros mortais, quanto àqueles que se sentem os deuses da vez, não sabem que a comemoração desse dia surgiu na França no ano de 2007, e daí muitos países o adotaram como mais uma forma de dizer que adotamos um estilo de vida muito errado para a saúde do nosso planeta, assim como a nossa, por isso resolvi ser mais um canal para que mais gente saiba desse dia tão legal. Mas para não ser injusto, vi alguns se manifestando a favor e assim ajudando na divulgação desse dia. Um  deles foi o senador Eduardo Suplicy chegando ao senado federal de bicicleta, o que achei muito do legal o exemplo, bom seria de fato se isso se tornasse uma prática..., mas aí reconheço que seria exigir demais do pobre senador, que muito admiro, diga-se de passagem! Então, entre todas essas minhas pesquisas, achei um site que é muito do maneiro: http://www.vadebike.org, e que trata justamente do que estou falando aqui; dispensar um pouquinho o automóvel, ou moto, usados muitas das vezes desnecessariamente e assim passar a adotar hábitos mais saudáveis, tanto no sentido corporal quanto no sentido do meio ambiente. Conheço pessoas que para irem à padaria vão de carro, e moram bem pertinho dela. Um dia desses uma dessas pessoas do meu circulo de amizade me disse: “não fui á praia por que meu carro está na oficina”. O que seria até louvável se ela, a pessoa, morasse a quilômetros de distância do mar, o que é justamente ao contrário, já que ela mora há uns quinze minutos pelo menos de umas três praias. Então é isso, as pessoas se acomodaram nesse sentido. Não dão um passo sequer se não estiverem motorizadas. Com isso sofrem elas, pelo sedentarismo. E sofrem também pela carga excessiva de poluentes no meio ambiente. Em quase que todas as grandes cidades do mundo esse dia foi adotado como uma forma de mostrar que existem outras possibilidades de locomoção até o trabalho ou ao lazer. É claro que por aí a fora o sistema de transporte público não deve ser tão precário quanto o nosso, as vias públicas devem de ter um cuidado mais adequado do que aqui (e não tantos pedágios, não é?). E antes de fazer essas quase afirmações perguntei pra quem já esteve fora de nosso país, de como seriam as ruas, as estradas e as avenidas aí pelo mundo, e de quase todos os quem sondei isso me disseram que as daqui não chegam nem perto das de outras cidades internacionais, assim como a qualidade do transporte público, pois além de ser muito mais barata a tarifa, a manutenção deles é levada a sério, e coisas tipo o fato acontecido no dia 27 de agosto deste ano, com o bonde de Santa Teresa no Rio de Janeiro, onde o bonde descarrilou e causou o óbito de seis pessoas e deixou cinquenta e seis feridas, devem de ser consideradas coisas de cena de filme de catástrofe, ou seja, ficção pura. Então concluo; as pessoas gostam de seus automotivos, mas não tem pena nem de si, nem dos mesmos. Pois que a prática de usá-los não faz bem nem a quem usa, nem ao carro que é usado ao extremo, e indo mais longe, nem tão pouco aos que não os tem ou não gostam de tê-los, como eu. Sei da necessidade de ter um automóvel, mas não gosto devido ao fato de que me sinto mais um integrante desse exército de dependentes, e sei disse por já ter tido um e ter sentido na pele, depois de tê-lo vendido, o quanto é cruel ter que depender de todo esse sistema contrário a quem é transeunte, ainda mais aqui nas Regiões dos Lagos e Costa do Sol, onde estou residindo atualmente, pois o serviço prestado pelas companhias de ônibus e cooperativas de vans é muito do precário. Na questão das companhias rodoviárias a deficiência é devido ao descaso mesmo, já que praticamente só duas empresas detêm o monopólio de uso por aqui. E no caso das cooperativas de vans, estas trabalham sobre rígidos esquemas de controles do DETRO  que as impedem de expandir o seu número de veículos e de pararem em determinados pontos de alguns municípios, e essas coisas talvez aconteçam por força dessas empresas que imperam na região, e é claro tudo isso sob as vistas cegas de determinados prefeitos. E de novo para ser justo; isso não se aplica a cidade de Rio das Ostras, onde mesmo não havendo ônibus que atendam aos seus bairros, há um vasto serviço por parte de vans, que satisfazem a necessidade dos munícipes, o que é justamente o contrário  do município de São Pedro da Aldeia, lá existem ônibus que cobrem os bairros, mas de uma maneira porcamente deficiente e um detalhe mais cruel ainda, lá o atual prefeito impediu que vans e kombis transitassem pelos bairros, deixando a população a mercê do Deus dará.   

É..., era por isso, à época do Dia Mundial Sem Carro, que eu não me dispus a escrever uma postagem, pois que sabia que um assunto puxaria o outro. Eu me conheço...
Visitem o site http://www.vadebike.org, e andem mais de bike, por prazer, por ideologia ou por necessidade..., ou então, como no meu caso, pelos três motivos!
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Mu®illo diM@tto