QUEREM SABER...

QUEREM SABER...

Seguidores

Pesquisar este blog

Quem eu sou?!

Minha foto
Casimiro de Abreu, Rio de Janeiro, Brazil
Mostrando postagens com marcador 2018. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 2018. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Dinamarca será o primeiro país do mundo 100% orgânico até 2020

A Dinamarca caminha a passos largos para se tornar o primeiro país do mundo 100% orgânico.

O país nórdico está trabalhando forte para substituir os alimentos cultivados com os métodos tradicionais por orgânicos e estimulando a demanda por produtos livres de agrotóxicos.

Uma dos objetivos é duplicar a produção de cultivos orgânicos antes de 2020, através de subsídios para os pequenos agricultores. Outra meta do governo é que 60% dos alimentos que são destinados a hospitais, escolas e restaurantes comunitários sejam orgânicos

Pode parecer um plano audacioso, mas a Dinamarca trabalha há 25 anos para alcançar esses objetivos. Um exemplo disso a nível local é que o país tem criado projetos para que os municípios possam criar hortas em terrenos abandonados.


Com informações do CISEI

Minha observação: 

O Brasil poderia tomar isso como exemplo... mas como não o faz, foi criada uma petição para isso. Assine a petição contra a "PL do Veneno". Chega de agrotóxicos!


Essa petição é uma iniciativa conjunta de várias instituições, que são essas, entre outras mais...
====<<<<XXX>>>>=====
É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto
=====<<<<XXX>>>>=====

quinta-feira, 5 de julho de 2018

ONU alerta para poluição das águas por abuso de agrotóxicos no campo

Por Vanessa Barbosa, em 01 de julho de 2018.

Poluição causada por práticas agrícolas insustentáveis é um problema crescente mas frequentemente subestimado por formuladores de políticas e agricultores

agrotóxicos; defensivos agrícolas; pesticidas

Poluição hídrica causada por práticas abusivas no campo preocupa a ONU. (Brian Brown/Thinkstock)

São Paulo – Ao alimentar o mundo e produzir uma imensa variedade de culturas, a agricultura responde por nada menos do que 70% do consumo mundial de água. Mas, ao mesmo tempo que depende desse recurso vital, a atividade também contribui para sua degradação.

A poluição hídrica causada por práticas agrícolas insustentáveis, marcadas pelo abuso de​ agrotóxicos, fertilizantes e outros produtos agroquímicos que escoam para rios, lagos e reservas subterrâneas, é um problema crescente em todo o mundo e frequentemente subestimado por formuladores de políticas e agricultores.

O alerta vem de um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e do Instituto Internacional de Gestão da Água divulgado na mesma semana em que uma comissão especial da Câmara aprovou o projeto que flexibiliza a Lei dos Agrotóxicos no Brasil, chamado por opositores de “PL do veneno”.

A publicação da FAO, intitulada “Mais pessoas, mais alimentos, água pior?” faz uma revisão da poluição hídrica causada por atividades agrícolas no mundo e exorta os governos a terem mais cautela no campo.

A agricultura moderna é responsável pela descarga de grandes quantidades de agrotóxicos, matéria orgânica e sedimentos em corpos hídricos. Essa poluição afeta bilhões de pessoas e gera custos anuais da ordem de bilhões de dólares, diz o estudo.

A agricultura é o maior produtor de águas residuais, por volume, e o gado gera muito mais excrementos que os humanos. À medida que se intensificou o uso da terra, os países aumentaram enormemente o uso de pesticidas sintéticos, fertilizantes e outros insumos”, disseram Eduardo Mansur, diretor da Divisão de Terras e Águas da FAO, e Claudia Sadoff, diretora-geral do Instituto, na introdução do relatório.

Apesar desses insumos terem ajudado a impulsionar a produção de alimentos, também deram lugar a ameaças ambientais, assim como a possíveis problemas de saúde humana.”

Os produtos de uso agrícola de maior preocupação são os pesticidas, nitratos em águas subterrâneas, vestígios de metais pesados e os chamados poluentes emergentes, que incluem antibióticos e genes resistentes a esses fármacos excretados pelo gado.

Segundo o estudo, desde 1960, o uso de fertilizantes sintéticos cresceu dez vezes, com as vendas globais de pesticidas aumentando de US$ 1 bilhão para US$ 35 bilhões por ano desde 1970.

Enquanto isso, a intensificação da produção pecuária, que triplicou a partir de então, trouxe a reboque antibióticos, vacinas e hormônios para crescimento que viajam das fazendas através da água.

Outro setor em expansão que demanda atenção, segundo o relatório, é a aquicultura — que se expandiu vinte vezes desde 1980 — e vem liberando quantidades cada vez maiores de excrementos de peixe, resíduos de ração, antibióticos e fungicidas na água.

Fonte: Exame.

====<<<<XXX>>>>=====
É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto
=====<<<<XXX>>>>=====

Biólogos acusam Coca-Cola de secar nascentes em Minas Gerais...

Por Deutsche Welle — publicado 05/06/2018, no site Carta Capital

Associação ambiental afirma que, em três anos, fábrica na Grande Belo Horizonte afetou vazão de nascentes e lençóis freáticos


"Secou tudo, olha só. Que tristeza", lamenta Sebastião Gomes de Laia enquanto caminha pelo lamaçal coberto de capim às margens da rodovia BR-040, em Minas Gerais. "Tudo o que você está vendo aqui era água, onde o pessoal pescava traíra", recorda o pintor de 65 anos, um dos primeiros a ocupar os terrenos do bairro Água Limpa, perto de Itabirito, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Laia chegou ali, na encosta da Serra da Moeda, em 2008. Sete anos depois, em 2015, foi inaugurado o projeto de um novo empreendimento em Itabirito: a Fábrica da Coca-Cola FEMSA, aclamada pelo então governador, Antônio Anastasia (PSDB), como unidade geradora de renda e empregos para a região.

No entanto, com a inauguração da fábrica, a água da região parece ter começado a sumir. Os moradores, que antes a carregavam em vasilhames dos mananciais, começaram a improvisar bombas d'água – já que, ainda à espera de regularização, o bairro não conta com sistema de esgoto, abastecimento de água nem fornecimento de energia formalizados.

A Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA) afirma que os poços artesanais implantados pela concessionária de abastecimento de Itabirito para a unidade da Coca-Cola (apelidada de "Fábrica da Felicidade") estão secando nascentes dos rios Paraopeba e das Velhas – responsáveis por quase toda a água de Belo Horizonte. Os poços também estariam colocando em xeque o rico ecossistema do monumento natural da Serra da Moeda.

"Há uma redução significativa na vazão das nascentes em toda a região", explica Francisco Mourão, biólogo da AMDA. Ele diz que, desde que a fábrica começou as atividades, várias comunidades, principalmente do lado de Brumadinho e de Moeda, tiveram seus lençóis freáticos rebaixados. Há locais que inclusive são abastecidos por caminhões-pipa, e "alguns [dos caminhões] são enviados pela própria Coca-Cola", diz Mourão.


"Estudos inconclusivos"

De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), a outorga para o uso da água na região foi concedida antes da instalação da Coca-Cola FEMSA. O empreendimento foi liberado desde que fosse feita uma pesquisa pela empresa, de duração de dois anos, com acompanhamento do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), da Semad e da Universidade de São Paulo (USP). As análises deverão ser entregues em agosto.

Segundo a secretaria, se esses estudos constatarem que o sistema de água está rebaixando os lençóis freáticos, é a concessionária quem terá que providenciar outra forma de abastecimento.

O MPMG, que instaurou um inquérito civil para apurar os danos ambientais, considera os estudos realizados até agora "inconclusivos" e incapazes de responder à questão fundamental, ou seja, se o bombeamento está realmente acabando com a água da região.

A Coca-Cola FEMSA, que chama a unidade em Itabirito de "a maior fábrica verde do sistema Coca-Cola do mundo", afirma que possui todas as licenças para funcionamento.

Em dias de maior consumo, o total utilizado pela fábrica é de 125 m³/h, pouco mais da metade dos 274 m³/h de bombeamento demandados pela região. Segundo a empresa, os caminhões-pipa são enviados pela concessionária de Brumadinho. A companhia diz que "há evidências técnicas" de que os poços artesanais não estão interferindo nas nascentes.

Ecossistema em risco

Além das nascentes e dos lençóis freáticos, Mourão também se preocupa com os danos causados pela fábrica e pelas ocupações urbanas ao redor dela no ecossistema conhecido como campos sobre substrato ferruginoso. Com uma riqueza em fauna e flora, o ecossistema é encontrado apenas na região do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais e na Serra dos Carajás, no Pará. Em Minas, está presente numa área restrita, de cerca de 30 mil hectares.

Por existirem em ambientes ricos em minério de ferro, os campos são presa fácil da mineração na região. Nos entornos da Coca-Cola, a AMDA apontou aterramento desses ecossistemas.

Somam-se a isso as ocupações urbanas nos arredores da fábrica. No último dia 21 de maio, a reportagem da DW Brasil acompanhou Mourão nos arredores da Coca-Cola e flagrou acúmulo de lixo, aterros, nascentes com detritos, loteamentos e criação de porcos.

'Há uma redução significativa na vazão das nascentes em toda a região", afirma o biólogo Francisco Mourão

Mourão diz que, só entre 2009 e 2014, a quantidade de casas na região aumentou de 200 para 2 mil. De lá para cá, o biólogo acredita esse número deve ter duplicado.

"Essas áreas eram praticamente todas naturais", diz ele, que espera que a AMDA possa interferir no novo processo de licenciamento ambiental, que termina neste ano.

"No início, fizemos uma proposta de implantação de um cinturão verde, que seria vedado à expansão urbana. Mas a empresa [Coca-Cola] não concordou e jogou a responsabilidade para cima da prefeitura de Itabirito", declara Mourão. Segundo ele, a prefeitura de Itabirito, que não respondeu à DW Brasil, também se esquivou.

Empregos na região

Laia afirma que a comunidade vizinha até hoje não colheu os frutos da fábrica da Coca-Cola. "Só tem quatro pessoas do Água Limpa trabalhando lá", diz o ex-presidente da associação de moradores, que afirma que só o posto de saúde local conta com 4 mil inscritos.

"Eles não ajudam em nada. O máximo que fizeram foi dar apoio ao campeonato de futebol da região, mas só distribuindo refrigerante", critica.

Sem confirmar os números de Laia, Milton da Cruz, atual presidente da Associação dos Moradores do Água Limpa (AMALI), diz que o número de funcionários da fábrica na região "está melhorando". Ele também destaca que a fábrica abre sua as portas para visitas de crianças e adolescentes, que incluem palestras justamente sobre uso de água.
====<<<<XXX>>>>=====
É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto
=====<<<<XXX>>>>=====

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Repassando e-mail: Desmatamento de Floresta de 500 anos por causa dos Jogos Olimpícos de Inverno




Caros amigos,

Temos uma escolha e apenas duas opções: 

Preservar uma floresta que há 500 anos é o habitat de quatro espécies ameaçadas.
ou
Destruir a floresta e construir uma pista de esqui para uma competição olímpica.

Escolher preservar a floresta deveria ser a opção óbvia, mas não foi o que os organizadores dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018, na Coreia do Sul, decidiram: uma floresta formada por árvores que existem há mais de 500 anos está sendo simplesmente desmatada para abrir espaço para as novas instalações de esqui.

Trata-se de um processo sem visão, sem lógica e, o pior de tudo, irreversível. Mas ainda temos tempo de impedir a destruição total da floresta: por exigência do Comitê Olímpico Internacional, este evento deve ser uma "Olimpíada Verde", construída e operada segundo princípios de sustentabilidade. Se todos os países participantes dos jogos fizerem uma grande pressão global, poderemos envergonhar o Comitê Olímpico Internacional e fazer com que cumpra o que prometeu.

Participe desta campanha urgente: a petição com sua assinatura será entregue pela Avaaz diretamente nos escritórios do Comitê Olímpico Internacional. Assine e compartilhe no Facebook, Twitter, e-mail em toda a parte:


O Condado de Pyeongchang, na Coreia do Sul, venceu a licitação para realizar apenas duas competições de esqui nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018. Ainda assim, a maior área do mundo de árvores do tipo Wangsasre está sendo desmatada, devastando ao mesmo tempo um dos últimos habitats de quatro espécies vulneráveis: a lontra-europeia, o gato-leopardo, a marta e o esquilo-voador.

Há centenas de anos, o lugar é considerado sagrado na Coreia do Sul e tem sido protegido por legislação. Mas para ganhar a licitação e sediar os jogos, o governo removeu a proteção. Depois de deixar cicatrizes gigantes nas montanhas ao remover as árvores, agora estão desmatando áreas ainda maiores da floresta para criar um imenso resort de esqui.

Tudo isso sem necessidade: os jogos poderiam acontecer em outra cidade, como Muju, o que acarretaria ainda em uma economia de US$138 milhões. Considerando ainda que o próprio Comitê Olímpico Internacional determinou o desenvolvimento sustentável como palavra de ordem para os jogos, é hora de responsabilizá-los por fechar os olhos diante da destruição da floresta no Condado de Pyeongchang e exigir que suas próprias regras sejam cumpridas.

É inconcebível pensar que milhares de árvores de 500 anos serão derrubadas para dar lugar à infra-estrutura para as Olimpíadas de Inverno. Aquelas que já foram derrubadas nunca poderão ser substituídas, mas se uma quantidade suficiente de pessoas protestar agora, será possível deter o avanço da devastação e garantir que nunca mais os Jogos Olímpicos destruam as maravilhas de nosso planeta.
Participe da campanha urgente:
PS: Esta campanha foi iniciada por Koh I Jiseon, um membro da Avaaz na Coreia do Sul. Caso queira começar uma petição sobre qualquer assunto, basta clicar no link a seguir:

Mais informações:

Construções para Jogos Olímpicos deixam cicatriz em montanha sagrada na Coreia (VOA) (em inglês):

http://www.voanews.com/content/olympics-construction-scars-sacred-korean-mountain/2844122.html

Autoridades coreanas criticadas por "negligência" e "abuso de autoridade" durante preparações para Pyeongchang 2018 (Inside the Games) (em inglês)

http://www.insidethegames.biz/articles/1027154/korean-officials-criticised-for-neglecting-duties-and-abusing-authority-during-pyeongchang-2018-preparations

O que fazer com instalações em Pyeongchang após os Jogos Olímpicos de 2018? (The Hankyoreh) (em inglês)

http://english.hani.co.kr/arti/english_edition/e_national/679070.html

Repartir eventos dos Jogos Olímpicos de Pyeongchang poderia economizar mais de US$ 300 milhões (The Hankyoreh) (em inglês)

http://english.hani.co.kr/arti/english_edition/e_international/681410.html
 
Repassando e-mail recebido em 13/09/2015 


Minhas considerações:

Em cima de desculpas para alavancar sua economia, nações que ganham o direito de realizarem a Copa do Mundo, Olimpíada, Paraolimpíada e Jogos Olímpicos e outros eventos do gênero, parecem não se importar muito com os impactos negativos ao ambiente de suas cidades, pois verdadeiros absurdos são autorizados para que tais eventos aconteçam, é o acaso da qual essa petição aborda, e que apesar de ter vindo lá da Coréia do Sul, uma nação do outro lado do mundo, também ocorreu isso aqui, e ainda ocorre... o maior exemplo disso foram as ações irresponsáveis, tanto do governo federal, quanto do estadual e municipal, que através de medidas tumultuadas para que as varias mudanças nas áreas urbanas fossem assim favoráveis ao grande fiasco que foi esse último campeonato mundial de futebol, aqui em nosso país, mesmo com todo o discurso da presidente Dilma Rousseff que afirmava categoricamente que essa seria a "copa das copas". Digo isso não somente pela desastrosa campanha de nossa seleção, pois aqui não cabe essa infame discurso, é dito por que sim, houve um tremendo de um desperdício de dinheiro público, e claro, muita coisa não ficou pronta a tempo, e com isso muitas áreas verdes se perderam no processo, mesmo que digam que medidas compensatórias foram concluídas. E assim, também está sendo para as olimpíadas e paraolimpíadas de 2016. E aqui eu deixo bem claro que não sou contra a nenhuma manifestação de esporte, somente a essas gestões públicas amalucadas que aqui nos "representam". No entanto, é dever nosso nos preocuparmos com que acontece, tanto aqui, quanto lá, pois os reflexos que o desmatamento causa é sem dúvida a nível mundial, uma forma de assassinato a longo prazo de tudo que existe. Então, devemos, portanto, aderir a qualquer ação saudável que defenda a vida, seja aqui ou além do imaginado.        
É possível dar ordem ao caos,
 pense verde o planeta azul agradece.

Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto