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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Estudos alertam para novos riscos da lama da SAMARCO e ameaça o Arquipélagos de Abrolhos

Conforme postado no site da ISTOÉ em 21/9/2017. 

Estudos realizados por um grupo de especialistas apontam que o monitoramento dos rejeitos de mineração que vazaram com o rompimento da Barragem da SAMARCO, maior tragédia ambiental do País, ocorrida na zona costeira do Espírito Santo e sul da Bahia, precisa ser mantido e, mais ainda, aprimorado, por conta do nível de contaminação produzido.

Os estudiosos afirmam que, no momento, o fluxo da lama, que se concentra no fundo do mar, segue na direção norte do litoral e ainda representa uma forte ameaça à saúde ambiental do banco de Abrolhos, a maior formação de recifes de coral do Atlântico Sul.

O diagnóstico foi feito pelo oceanólogo Adalto Bianchini, da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Heitor Evangelhista, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e Alex Bastos, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Eles apresentaram nesta quarta-feira, 21, ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) os resultados das três expedições de avaliação dos impactos da lama na região da foz do Rio Doce. Trata-se do primeiro estudo técnico-científico conclusivo a respeito dos danos causados à zona marinha após a tragédia de 2015.

O ICMBio, que coordena o comitê interinstitucional criado na época do desastre para acompanhar as medidas de proteção ao meio ambiente, vai repassar os dados aos demais membros do grupo, entre eles IBAMA, Agência Nacional de Águas (ANA), ANVISA, Instituto Estadual do Meio Ambiente do Espírito Santo, e articular novas ações.

Após o rompimento da barragem da SAMARCO, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), e a chegada da lama na foz do rio Doce, em novembro de 2015, o ICMBio e parceiros fizeram três expedições à área litorânea atingida pelo desastre para verificar o grau de contaminação – a primeira em janeiro, a segunda em abril e a terceira em dezembro do ano passado.

Os exames de laboratório detectaram, inicialmente, alto grau de contaminação por metais pesados, que foi diminuindo à medida que a lama se espalhava. A área da costa atingida pelos rejeitos, que se estende por centenas de quilômetros a partir da foz do Rio Doce, está ambientalmente seis vezes mais “estressada” do que o normal. Nesse caso, segundo informações do ICMBio, é recomendável manter a proibição da pesca, principalmente a de arrasto, que revolve o fundo do mar e pode causar novas contaminações.

Ao comentar as ameaças que recaem sobre a região de Abrolhos, onde o ICMBio mantém o parque nacional marinho, os pesquisadores admitiram a presença do que chamaram de “micropartículas” de ferro nas amostras de água coletadas na região. No entanto, segundo eles, ainda não é possível afirmar “taxativamente” que o arquipélago foi atingido pela contaminação.

Os especialistas recomendaram a manutenção do monitoramento em toda a região atingida pelos rejeitos, com a inclusão de novas medidas de avaliação. Só assim será possível saber se o impacto dos danos causados ao meio ambiente é “agudo”, ou seja, de curto prazo e reversível, ou “crônico”, isto é, definitivo.


Links de sustentação:

http://www.oeco.org.br/noticias/lama-da-samarco-chega-no-mar-e-interdita-praias-capixabas/

http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2016/01/mancha-de-lama-da-samarco-pode-ter-avancado-para-abrolhos

http://coralvivo.org.br/wp-content/uploads/arquivos/2262file-4.pdf

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/11/1707279-mar-de-lama-de-mariana-mg-ameaca-soterrar-recife-de-corais.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/01/1727143-lama-da-samarco-pode-ter-chegado-a-abrolhos-ba-diz-ibama.shtml

https://oglobo.globo.com/brasil/recifes-de-abrolhos-ameacados-pela-lama-de-mariana-18058373

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Lama da Samarco chega em Abrolhos, diz IBAMA

Conforme postado no Site ((o))eco
Em 08 de janeiro de 2016

A presidente do IBAMA mostra imagem da mancha no oceano que atingiu o santuário de Abrolhos. Valter Campanato/Agência Brasil.

Uma mancha marrom provavelmente vinda dos rejeitos das barragens da mineradora Samarco atingiu o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. A informação foi divulgada hoje (07/01/2016) pelos presidentes do IBAMA, Marilene Ramos, e do Instituto Chico Mendes, Claudio Maretti.


A lama de rejeitos da mineradora Samarco atingiu a foz do Rio Doce no final de novembro (21/01/2015), contaminando praias e impactando a desova das tartaruga-gigante (Dermochelys coriacea). Nos últimos dois dias, as chuvas fortes na região fizeram a mancha se espalhar mais ao norte do estado do Espírito Santo.


O sobrevoo na região leva a crer que a origem dela [mancha] é a lama de rejeitos da Samarco e, por isso, já notificamos a empresa [Samarco] para realizar coletas e avaliar se é de fato a lama despejada no Rio Doce”, disse Marilene Ramos. Abrolhos está a 250 km da foz do Rio Doce.


Ainda segundo a presidente do IBAMA, os técnicos que conhecem o local “tiveram praticamente certeza" de que a mancha é oriunda do desastre da Samarco.

Abrolhos


Por enquanto, não há nenhuma restrição de visitação na região sul da Bahia e o parque segue aberto. Os impactos sobre o santuário ainda será avaliado.


“O dano imediato é a redução da produtividade da vegetação marinha, fitoplanctons e corais, o que causa prejuízo para a vida marinha. É como se eu cobrisse a Mata Atlântica ou a Amazônia com uma fumaça que dificultasse a realização de fotossíntese”, explica Claudio Maretti, presidente do ICMBio, órgão responsável pela gestão do parque. Ainda segundo Maretti, os impactos serão sentidos a longo prazo e que especialistas não descartam a possibilidade de extinção de corais, mas até agora não verificaram aumento no número de mortes de peixes e aves marinhas.


Relembre a história


Há dois meses, o rompimento de uma barragem da Samarco destruiu o distrito de Bento Rodrigues, na região central de Minas Gerais, onde viviam cerca de 600 pessoas, e deixou uma mancha de destruição no meio do caminho: 17 pessoas foram mortas, 2 ainda estão desaparecidas e a fauna do Rio Doce foi destruída.


Em novembro, 14 dias após a tragédia, a ministra Izabella Teixeira descartou a possibilidade da lama de rejeitos atingir o arquipélago de Abrolhos. Na ocasião, o Ministério do Meio Ambiente se baseava na modelagem feita pelo grupo de pesquisa do oceanógrafo Paulo Rosman, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UFRJ, que afirmava que a lama deveria se deslocar em direção ao Sul, em função do fluxo da maré.


*Com informações da Agência Brasil. 

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