QUEREM SABER...

QUEREM SABER...

Seguidores

Pesquisar este blog

Quem eu sou?!

Minha foto
Casimiro de Abreu, Rio de Janeiro, Brazil
Mostrando postagens com marcador Aquecimento Global. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Aquecimento Global. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 11 de julho de 2019

10 animais adoráveis que as mudanças climáticas estão matando...

10 espécies animais que correm risco de extinção por conta das mudanças climáticas


Nos últimos 40 anos, o mundo perdeu metade de sua vida selvagem, segundo a Federação Mundial de Vida Selvagem. Grande parte do problema está relacionada ao nosso estilo de vida e ao consumismo desenfreado que ocasiona desmatamentos e destruição do habitat de muitos animais. 

O mais alarmante destes dados é a possibilidade de que outras espécies continuarão  desaparecendo se não tomarmos uma atitude agora.

O Buzzfeed fez uma seleção com 10 animais que podem entrar em extinção nos próximos anos por conta das mudanças climáticas que nós reproduzimos aqui. 

Caso não façamos nada agora, a previsão será um mundo mais triste e sem alguns dos bichos mais interessantes do mundo.

1. Coala

Fundação Australiana de Coalas estima que existam entre 52 e 87 mil coalas no país. Mas eles estão desaparecendo aos poucos, sendo uma das espécies animais mais atingida pelas mudanças climáticas. O principal fator para isso é que o aumento da quantidade de carbono no ar diminui o valor nutricional dos eucaliptos, principal fonte de alimento destes animais adoráveis. Some-se isso a incêndios florestais e secas e já dá para imaginar que a vida dos coalas não tem sido nada fácil.
Foto © Laszlo Balogh/Reuters

Polar Bears International acredita que existam entre 20 e 25 mil ursos polares no mundo. Porém, das 19 populações de ursos polares no mundo, apenas uma está aumentando. As mudanças climáticas estão ocasionando o derretimento de gelo marítimo – e os ursinhos fofos precisam deste gelo para caçar focas, sua principal fonte de alimento.

Foto © Ilya Naymushin/Reuters

O aquecimento das águas do Pacífico está permitindo a formação de grandes florações de uma espécie de alga que produz uma toxina conhecida como ácido domóico. Os peixinhos comem essas algas, logo os leões-marinhos comem estes peixinhos – e acabam ingerindo veneno por tabela. Outro fator de risco para estes animais é, as mesmas águas quentes que estão forçando as sardinhas, parte da alimentação básica dos leões marinhos, a buscar um refúgio mais fresco, indo para o norte.
Foto © Robyn Beck/AFP/Getty Images

Assim como os ursos polares, estes animais também sobrem com o degelo, que afeta desde a reprodução até a sua busca por alimentos. O aquecimento também causa quebra do gelo, o que faz com que muitos filhotes de pinguim sejam arrastados para o oceano e terminem se afogando. A previsão é de que o número de pinguins-imperadores diminua em pelo menos 19% até o fim do século e 20% de suas populações poderiam ser quase extintas.

animais9
Foto: lin padgham/Via Creative Commons

Você podia até não saber que as estrelas-do-mar são animais, mas talvez você imagine que as mudanças climáticas também afetam estes invertebrados. Em locais onde a água está acima de sua temperatura média, algumas estrelas-do-mar têm aparecido com membros faltando ou desordenados. Isso ocorre devido a uma doença conhecida como Sea Star Wasting Syndrome, que os cientistas acreditam ser mais facilmente espalhada em águas mais quentes.
animais10
Foto © Staff Photographer/Reuters

Ursos-do-mar se alimentam primordialmente de um conjunto de animais invertebrados conhecido como krill. Mas o krill está desaparecendo, o que faz com que ursos-do-mar tenham filhotes mais tarde e que eles nasçam cada vez menores.
animais8
Foto © Justin Sullivan/Getty Images


Um pequeno e exuberante pássaro vive nas estepes dos Estados Unidos, onde há artemísias. O problema é que esse tipo de habitat diminuiu 56% nos últimos 100 anos – e as estepes deverão ter uma diminuição total de 71% até 2080. Com as secas, os campos de artemísias estão diminuindo e, consequentemente, o Sage Grouses está entrando para a lista das espécies ameaçadas de extinção.


animais7
Foto ©Handout/Reuters/Via Bureau of Land Management

8. Saiga

Mais da metade da população destes antílopes desapareceu em menos de um mês, segundo relata um artigo do New York Times. Segundo os cientistas, alguns elementos patogênicos encontrados no sangue dos saigas eram inativos, mas se tornaram venenosos graças ao aumento das temperaturas, dizimando grande parte da espécie.

animais5
Foto© U.S. Fish And Wildlife Service/Via Creative Commons

9. Raposa voadora australiana

A raposa voadora (maior morcego do mundo) está sendo afetada pelo aumento das temperaturas. Em Queensland, na Austrália, um episódio demonstrou a fragilidade da espécie: em um dia ficou tão quente que 45 mil raposas voadoras morreram.
animais4
Foto Daniel Munoz/Reuters


Esse bichinho fofo se parece com um hamster, mas seu habitat está desaparecendo. Com o aumento das temperaturas, eles são forçados a subir mais alto nas montanhas onde vivem. O problema é que algumas espécies de Ochotona podem morrer quando expostas a temperaturas acima de 25 graus.

animais1
Foto © Glacier National Park Service/Via Creative Common
Publicado em 07/12/2015 pela Buzzfeed o texto ainda é atual.
====<<<<XXX>>>>=====
É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto
=====<<<<XXX>>>>=====



quinta-feira, 30 de novembro de 2017

600 espécies de aves tropicais em risco por aquecimento global



Pássaro Quetzal-Resplandecente.

Do blog ECOnsciência

A perspectiva de um clima fora de controle não apenas levará a um enorme sofrimento humano, mas provocará a extinção de milhares de organismos, entre os quais as aves tropicais serão apenas uma fração do total. As aves são um sinal perfeito para mostrar os efeitos das mudanças globais nos ecossistemas mundiais e nas pessoas que dependem desses ecossistemas.


MUDANÇAS CLIMÁTICAS COLOCAM AVES EM PERIGO DE EXTINÇÃO

Pode haver menos aves para os ornitólogos verem no mundo à medida que o planeta esquenta. As mudanças climáticas, em combinação com o desmatamento, podem levar entre 100 e 2,5 mil espécies de aves tropicais à extinção antes do final do século, de acordo com nova pesquisa publicada no Biological Conservation.

A ampla gama de espécies depende da extensão do clima e de quanto habitat será perdido, mas pesquisadores dizem que a gama mais provável de extinção é entre 600 e 900 espécies, o que significa de 10 a 14% das aves tropicais, excluindo as espécies migratórias.
“As aves são um sinal perfeito para mostrar os efeitos das mudanças globais nos ecossistemas mundiais e nas pessoas que dependem desses ecossistemas”, disse o principal autor e ornitólogo Çağan Şekercioğlu, da Universidade de Utah.
“Comparadas às espécies de clima temperado, que frequentemente experimentam uma ampla faixa de temperatura em uma base anual, as espécies tropicais, especialmente aquelas limitadas a florestas tropicais com climas estáveis, são menos propensas a acompanhar as mudanças climáticas rápidas.”
Şekercioğlu e seus colegas pesquisaram 200 estudos científicos relacionados a aves tropicais e mudanças climáticas para desenvolver sua estimativa, que acompanha estimativas anteriores do declínio de aves ligado ao aquecimento do planeta.


As aves mais suscetíveis aos impactos das mudanças climáticas incluem espécies de altitudes elevadas, que podem literalmente ficar sem habitat, e as já restritas a faixas pequenas. Um aumento nos eventos climáticos extremos, como secas e tempestades, pode também colocar em perigo algumas espécies.

A intensidade crescente de furacões, mesmo se a frequência diminuir, pode ameaçar aves costeiras, enquanto longas secas podem prejudicar a capacidade das aves de encontrar alimento durante a estação de reprodução. A Amazônia, por exemplo, sofreu duas secas recordes nos últimos sete anos, levando muitos cientistas a temer pela flexibilidade ecossistêmica frente às mudanças climáticas.

As doenças podem também representar um problema. A malária deve se espalhar para altitudes e latitudes mais altas, possivelmente colocando em risco algumas espécies de aves tropicais. O aumento do nível do mar pode também representar um problema para aves costeiras e insulares.

“Nem todos os efeitos das mudanças climáticas são negativos, e mudanças nos regimes de temperaturas e de precipitação beneficiarão algumas espécies”, afirmou Şekercioğlu. Por exemplo, o tucano-de-peito-amarelo (Ramphastos sulfuratus) viu sua faixa aumentar para altitudes mais altas como resultado das mudanças climáticas.
Tucano-de-peito-amarelo
No entanto, o seu ganho foi a perda de outra espécie: o quetzal-resplandecente (Pharomachrus mocinno), uma ave de altitudes mais altas, tem agora que competir com o tucano por ninhos e enfrentar a ameaça de tucanos predando os ovos e filhotes de quetzal. A competição súbita entre o tucano de peito amarelo e o quetzal-resplandecente (nas duas fotos acima) mostra como as mudanças climáticas podem afetar as espécies de formas inesperadas.

Mesmo que um mundo mais quente possa beneficiar algumas poucas espécies, Şekercioğlu acrescentou que “as mudanças climáticas não beneficiarão muito” e o resultado final será uma perda significativa na biodiversidade das aves.

Atualmente, o clima global esquentou cerca de 0,8 graus Celsius desde a Revolução Industrial. Enquanto os governos globais se comprometeram manter o aquecimento abaixo dos dois graus Celsius, as promessas atuais de cortes de emissões passam longe dessa meta. Porém, alertam os cientistas, um único grau adicionado no aquecimento poderia levar à extinção de 100 a 500 espécies de aves tropicais a mais.


Os cientistas recomendam mais pesquisas e um melhor monitoramento das aves tropicais. Além disso, áreas protegidas devem ser criadas ou expandidas para preencher as lacunas para espécies de aves e terras degradadas restauradas. A transferência de algumas espécies também pode se tornar necessária.

“No entanto, tais esforços serão correções temporárias se não conseguirmos atingir uma mudança social importante na redução do consumo, no controle das emissões de gases do efeito estufa e na interrupção das mudanças climáticas”, escreveram os autores.

“Caso contrário, enfrentamos a perspectiva de um clima fora de controle que não apenas levará a um enorme sofrimento humano, mas provocará a extinção de milhares de organismos, entre os quais as aves tropicais serão apenas uma fração do total.”

No Instituto Carbono Brasil – original no Mongabay, traduzido por Jéssica Lipinski

=====<<<<XXX>>>>=====
É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto
=====<<<<XXX>>>>=====

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Os troféus de DiCaprio...

Leonardo DiCaprio depois de muitas indicações (bem merecedoras, por sinal), enfim recebe o Oscar de melhor ator por sua atuação no longa “O Regresso”. DiCaprio interpreta a história real de Hugh Glass, um explorador estadunidense que é atacado por um urso e em seguida é largado ferido pelos próprios companheiros... isso lá nos anos de 1820. No entanto, Hugh Glass sobrevive e depois vai atrás de sua vingança, e claro, isso entre tantas outras aventuras o torna uma verdadeira lenda americana... tanto que sua história foi merecedora de ser adaptada para as telonas, pelo diretor mexicano Alejandro González, que também ganhou o Oscar 2016, como melhor diretor, somando assim duas vezes consecutivas, já que também recebera o Oscar 2015 de melhor diretor, pelo filme “Birdman”....  o que é algo inédito, se tratando do Oscar.


No entanto, antes que pense que essa é uma postagem que deveria ter ido parar lá no meu blog Masmorra dos Dragões, que é aonde trato sobre cinema, quadrinhos, games e Tv...  eu digo, então: sem querer desmerecer a importância do evento, o quê chamou de fato a minha atenção foi o discurso de agradecimento de Leonardo Dicaprio, que após afirmar que uma das coisas mais difíceis na realização do filme foi conseguir neve... declara:

"A mudança climática é real. Isso está acontecendo agora. Esta é a ameaça mais urgente para toda a nossa espécie... precisamos apoiar os líderes de todo o mundo que falam para os povos indígenas, para a humanidade, as vozes que foram abafadas pela política de ganância”. 
Eu achei demais...  mas parece que a mídia do entretenimento carregada de sua farta cultura, não deu muita importância ao fato, afinal os holofotes, as vestimentas, o já conhecido tapete vermelho... o glamour em si, dessa festa da indústria cinematográfica, tão esperada anualmente, era o foco. Então, com exceção de uns ali, e outros aqui... tais palavras ficaram enterradas na neve... 

Valendo lembrar... DiCaprio é um dos muitos artistas atuantes em questões ambientais, então era mesmo de se esperar que em um evento assim ele não poderia deixar por menos. Quem já assistiu o documentário A Última Hora (The 11th Hour), de 2007, que aborda o assunto sobre o Aquecimento Global, sabe do que falo... por isso Leonardo, no Fórum Econômico Mundial, lá em Davos - Suíça, ganhou um prêmio que para todos ativistas, realmente compromissados, vale muito mais que o Oscar... entre os dias 20 e 23 de Janeiro deste ano, por seu trabalho filantrópico de conservação ambiental, que é o Prêmio Crystal Awards. E na hora do recebimento, DiCaprio solta essa:
Simplesmente não nos podemos dar ao luxo de que a ganância das indústrias do carvão, do petróleo e do gás determinem o futuro da humanidade. Essas entidades tem interesses financeiros em preservar o sistema destrutivo que temos, e tem negado, e até camuflado provas das mudanças no clima.
Isso é que faz de um homem ser um ser humano de fato... de resto, ser um bom ator é só mais um complemento. Ambos os prêmios, portanto, bem adequados e merecidos.   

Além de Dicaprio, a atriz Yao Chen, o artista Olafur Eliasson, e o músico Will.i.am também ganharam o “Crystal Awards” por suas ações sociais.

Links de sustentação:



 


É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

COP 21 - Conferência do Clima

E mais uma vez entra no ar uma conferência ligada ao meio ambiente, é a tão falada Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP21), tendo a ONU - Organização das Nações Unidas como organizadora em solo francês, tentando assim tratar melhor o planeta no que diz respeito a redução de GEE's (gases de efeito estufa). São 196 países participantes que até 11 de dezembro tentarão reduzir as suas emissões de poluentes até 2020.
 
David Bowie, Robert Plant, David Gilmour, Björk, Coldplay, Sting, Damon Albarn, Jack Johnson, Dido, Patti Smith, Flea, Yoko Ono, Thom Yorke e Phil Selway, entre outros artistas assinaram uma carta aberta para que fosse lida para os líderes mundiais presentes nessa Conferência do Clima

A cidade de Paris, será a anfitriã e o palco, com certeza, de muitas manifestações por parte de ambientalistas não favoráveis aos procedimentos adotados por países, que em COP's anteriores, não cumpriram o que ficou acordado ou simplesmente não assinaram acordo nenhum. Integrantes do Red, Hot, Chili, Peppers e também do RadioHead, disseram que marcarão presença para pressionarem os representantes de cada nação presente.

Já tem um bom tempo que se fala (pena que nem todos escutam) sobre vários estudos sobre como as ações antrópicas afetam o aquecimento global e o quanto isso é, e será ainda mais, desastroso se o homem não der uma freada no seu chamado "desenvolvimento", essas pesquisas apontam o que acontecerá com os nossos oceanos, calotas polares e em varias cidades do planeta.

Essas pesquisas, boa parte delas levantas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (no inglês, IPCC), apresentam que a Terra vai se aquecer entre 1,1ºC e 6,4ºC até o final do século, o que fará subir o nível dos mares em até 59cm e aumentar os períodos de secas e as ondas de calor. E se hoje o mundo se espanta com a quantidade de refugiados, que não saem somente da Síria, e que segundo estatísticas é considerado o maior êxodo desde a II Guerra Mundial, talvez os refugiados do clima, como assim já são chamados, alcancem níveis bem mais alarmantes. 

A grande questão de todas essas COP's passadas é que países do primeiro mundo não aceitam o que lhe são imputados, pois alegam que a responsabilidade é um direito igual para todos, inclusive as suas perdas, pois veem como perda a redução de gases, pois que essa pede toda uma transformação de conduta, tipo, menos extração de petróleo, refino e sua comercialização. A mudança para sistemas de implantação de energia renováveis é gradativa demais aos olhos da economia, que busca sempre o lucro imediato e usa como desculpa as causas sociais. E mesmo que essa coisa de Créditos de Carbono, ou Redução Certificada de Emissões (RCE), que foi desenvolvida no Protocolo de Quioto (15 de março de 1998) e que criou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que prevê a redução certificada das emissões, seja um encorajamento as nações. Uma vez conquistada essa certificação, quem promove a redução da emissão de gases poluentes tem direito a créditos de carbono e pode comercializá-los com os países que têm metas a cumprir. 

Desde a conhecida (para alguns) ECO-92 (Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável), realizada em junho de 1992 no Rio de Janeiro, se fala sobre a redução de poluentes em nossa atmosfera. Poluentes esses que são:

Monóxido de Carbono (CO): Em concentrações elevadas pode levar uma pessoa ao coma e com isso até à morte. Assim como os óxidos de nitrogênio e os hidrocarbonetos, está envolvido também na formação do ozônio troposférico.

Dióxido de Carbono (CO2): É o resultado final de qualquer reação de combustão com produtos a base de carbono. Não é prejudicial a saúde humana ou animal, mas é um dos gases que contribuem para o aumento do efeito estufa.

Óxidos de nitrogênio = Monóxido de nitrogênio (NO) e Dióxido de nitrogênio (NO2): Os óxidos de nitrogênio irritam o sistema respiratório e podem prejudicar a função pulmonar. Dão origem as chuvas ácidas e formação do ozônio (O3).

Dióxido de Enxofre (SO2): Irrita as membranas mucosas e vias respiratórias e pode causar edema pulmonar e bronquite. Também causa a chuva ácida.

Ozônio (O3): É um poluente em maior quantidade zonas suburbanas. Também irrita as vias respiratórias e mucosa ocular. É o responsável pelo smog nas cidades e participa ativamente do efeito estufa.

Chumbo (Pb): Responsável pelas alterações na composição do sangue, interferindo na produção de hemoglobina. Impede o funcionamento do sistema nervoso central, caso haja uma exposição muito contínua.

Ácido Clorídrico (HCl): É gerado na queima de resíduos, principalmente plásticos como o PVC. Também é um dos responsáveis pela formação da chuva ácida.

Aldeídos (RCHO) - Irritam as mucosas dos olhos, do nariz e das vias respiratórias em geral e ainda podem causar crises asmáticas, são ainda compostos carcinogênicos potenciais.

Material Particulado (MP): São partículas emitidas por máquinas movidas a diesel. Penetram nos alvéolos pulmonares e além de problemas respiratórios, causam câncer. São capazes de bloquearem a respiração dos vegetais.

Compostos Orgânicos Voláteis (COV): Entre esses compostos estão incluídos os hidrocarbonetos (HC), solventes e alguns compostos orgânicos. São poluentes diversificados. Entre os hidrocarbonetos, classificados como HAP (Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos), como o Benzeno, são altamente cancerígenos. Os hidrocarbonetos podem ser provenientes dos solventes, das pinturas e dos automóveis. Os HC também  contribuem com o efeito estufa pela formação de metano (Ch4). Também ajudam com a formação do ozônio troposférico.

Dioxinas
(PCDD) e Furanos (PCDF): As dibenzodioxinas policloradas e dibenzofuranos policlorados considerados produtos secundários de reações químicas com compostos contendo policlorofenóis (herbicidas, pesticidas,  ...), e são tóxicos, bioacumulativos, pertencentes a uma classe de compostos altamente prejudiciais ao meio ambiente, e se acumulam ao longo da cadeia alimentar (peixe, carne, leite, ...). A contaminação humana através da ingestão representa mais de 90% da exposição as dioxinas. Podem causar cloracne (doença de pele semelhante a acne severa, causada pela exposição a químicos que contêm cloro) de moderada a grave em seres humanos e podem causar alguns efeitos cancerígenos em alguns animais. Um dos hidrocarbonetos mais cruel é o metano (Ch4) que tem grande potencial de aquecimento global, além de ser precursor na formação do ozônio troposférico.

Links de sustentação:

O que diz o site o Mundo ao Minuto:

http://www.noticiasaominuto.com.br/mundo/162131/comeca-hoje-conferencia-do-clima-que-vai-tentar-acordo-global

O que diz o Mundo Itapema:

http://wp.clicrbs.com.br/mundoitapema/2015/11/30/artistas-assinam-carta-aberta-aos-lideres-da-conferencia-do-clima-de-paris/?topo=52,2,18,,220,77

Discurso de Dilma Roussef na Conferência do Clima:

http://www.noticiasaominuto.com.br/mundo/162131/comeca-hoje-conferencia-do-clima-que-vai-tentar-acordo-global

O que comentou o site Made For Minds:

http://www.dw.com/pt/onu-prev%C3%AA-que-terra-vai-se-aquecer-entre-1%C2%BAc-e-64%C2%BAc-at%C3%A9-2100/a-2335792

Manual para Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)

http://carbonmarketwatch.org/wp-content/uploads/2012/03/CDM_Toolkit_PG.pdf

O que o site da Época fala a respeito dos refugiados de hoje:

http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/09/numero-de-refugiados-e-o-maior-desde-segunda-guerra-mundial.html

O site Portal Brasil explica o que são Créditos de Carbono:

http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2012/04/entenda-como-funciona-o-mercado-de-credito-de-carbono

Slide do professor Antônio Carlos Porto Araújo sobre os Créditos de Carbono:

http://pt.slideshare.net/portodearaujo/crditos-de-carbono-antonio-carlos-porto-araujo

Algumas pequenas definições no site do Ministério do Meio Ambiente:

http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/qualidade-do-ar/poluentes-atmosf%C3%A9ricos

Saiba o que são dioxinas:

https://www.google.com.br/search?q=cloracne&ie=utf-8&oe=utf-8&gws_rd=cr&ei=Kq1dVvGqJYzJwgSBkYcQ#q=dioxina

É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Uso do gás CFC


Postado na Revista Superinteressante - Atualizado em 23/05/2015

                                                                                                                               Por Ricardo Torrico

Erro - Ter passado décadas empregando o clorofluorcarbono em geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e aerossóis.

 

Quem - Indústria de equipamentos de refrigeração.
 

Quando - A partir da década de 1930.
 

Consequências - Os cientistas foram descobrir meio século depois que a substância não só destruía a camada de ozônio como já tinha feito um rombo gigantesco nela.
 

Por mais de 05 décadas, o clorofluorcarbono (CFC) representou uma ameaça silenciosa à vida na Terra. O gás foi sintetizado em 1928, nos EUA, e fez um tremendo sucesso na indústria porque era versátil, barato e fácil de estocar. Passou a ser largamente empregado como gás refrigerante em geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e propelentes de aerossol. E assim foi até a década de 1970, quando suspeitou-se que, ao escapar para a atmosfera, ele estava abrindo um rombo enorme na camada de ozônio.
 
Geofísico Inglês Joe Farman

O debate científico durou mais de 10 anos a partir de 1974, quando a tese foi proposta pela primeira vez, até que o geofísico inglês Joe Farman finalmente comprovasse o fenômeno numa expedição à Antártida - o continente gelado era o que mais estava sofrendo com o fenômeno em meados dos anos 80. O buraco estava lá, tinha quase 30 milhões de quilômetros quadrados e não parava de aumentar. O jeito foi banir o CFC, decisão ratificada em 1987 numa convenção internacional em Viena pela proteção da camada de ozônio. Hoje, o protocolo de banimento do gás tem 191 países signatários. E o esforço tem dado certo: na última década, a velocidade da destruição diminuiu - embora os cientistas calculem que ainda serão necessários 50 anos para que a camada se recupere satisfatoriamente.
 

Males do Sol sem filtro:
 

O problema do CFC é que, além de ser 15 mil vezes mais nocivo ao ozônio que o dióxido de carbono (CO2), ele permanece muitos anos na atmosfera. Já o problema da destruição da camada é que, com um buraco aberto nela, a humanidade fica exposta aos males do Sol sem filtro: câncer e mais uma variedade de doenças. A agricultura, os recifes de coral, as populações de plâncton... tudo isso também sofre - e morre - por causa da maior incidência de raios ultravioleta. Ela altera ambientes, provoca distúrbios ecológicos, fustiga a resistência das espécies e ainda favorece o aquecimento global.
 

Quase 6 por meia dúzia:
 

O compromisso assumido pelos países signatários do tratado de banimento era substituir até o fim de 2010 todo o CFC, que ainda é produzido, por outros compostos. A meta não foi atingida, mas dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente indicam que ela não está muito longe de ser alcançada. Veja o exemplo do Brasil: entre 2000 e 2007, o país reduziu em 96,5% seu consumo do gás.
 

O substituto para CFC encontrado até aqui não é lá grande coisa. Batizado hidroclorofluorcarbono (HCFC), ele é bem menos nocivo à camada de ozônio, mas também provoca algum estrago. O mais promissor candidato a ocupar seu lugar num futuro próximo é o hidrofluorcarbono (HFC), que não tem cloro em sua composição e, portanto, não ameaça nosso escudo natural. No Brasil a ideia é banir o HCFC até 2040.
 

Rumo ao banimento:
 

O Brasil consome 1,3 mil toneladas de HCFC por ano. Esse volume deve permanecer inalterado até 2013, quando terá início uma redução gradual até o banimento em 2040.
 

• A produção do gás foi proibida por aqui em 1999, e sua importação, em 2007. Àquela altura, o país já consumia pouco, apenas 318 toneladas de CFC. No início dos anos 90, eram 11.000.
 

Outro inimigo do meio ambiente que foi celebrado pela indústria e pela ciência foi o diclorodifeniltricloroetano, ou DDT. Ao longo de décadas, o pesticida foi maciçamente usado por autoridades de saúde no combate aos mosquitos da dengue e da malária. Como a eficiência era sua maior qualidade, não deu outra: países como Itália e Espanha erradicaram a malária. E o Brasil alcançou a erradicação da dengue, anunciada com pompa em 1950 pelo então Presidente Eurico Gaspar Dutra. O produto conquistou o mercado doméstico, tornando-se tão popular que acabou dando origem ao verbo "dedetizar"
 
Para o bem e para o mal:

• O DDT demora de 04 a 30 anos para se dissipar depois de contaminar a água ou o solo.
 

• A substância é classificada como "moderadamente" perigosa pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

• Com sua proibição, milhões de pessoas podem ter morrido de malária, principalmente na África.

 

Ruim para mosquitos, pior para humanos:
 

O pesticida DDT também foi muito usado sem que os cientistas soubessem do mal que ele faz
 

Em 1962, no entanto, acendeu-se uma luz vermelha. Estudos indicavam que o DDT podia contaminar seriamente o ambiente, pondo em risco a saúde da flora e da fauna desses locais. E pior: seu efeito acumulativo no organismo humano podia levar a doenças graves, entre elas o câncer. Quem deu o alerta foi a bióloga americana Rachel Carson no livro Primavera Silenciosa (Ed. Gaia). Mas aí já era tarde - um número incalculável de vítimas já estava contaminado ao redor do mundo.
=====<<<<XXX>>>>=====
Rachel Louise Carson
Uma frase de Rachel
Recorte de jornal da época sobre o assunto.
Minhas considerações:

Já comentei aqui sobre a importância que tem esse livro, Primavera Silenciosa, assim como a existência de Rachel Carson, que foi a sua autora e mãe de todos esses questionamentos, que desde 1962, nos fizeram ver as questões que recaem sobre a não preservação de nossos recursos naturais. Assim como grito alerta, de como devemos tratar o nosso solo, ter mais respeito pelos nossos recursos hídricos, o cuidado merecido com o nosso ar, e mais algumas coisas entrelaçadas a esses tópicos e que são de vital importância ao nosso meio ambiente. E não somente ao que se resume a agricultura, como pregam alguns, Primavera Silenciosa, é sim, para tudo que se entende de saúde a meio ambiente, até o quê podemos definir como social e econômico dentro desse contexto, e que hoje podemos definir como o triângulo da sustentabilidade, algo tão falado, mas que infelizmente serve como uma máscara para aqueles que não se importam com a segurança do nosso planeta (tão castigado) e que deve ser tratado e visto como um organismo vivo e único. Muitos, no entanto, ao lerem esse livro podem ter uma interpretação errônea e ver a química como uma grande vilã, o que na verdade não é, pois a mesma química que criou substâncias danosas, e muito mal aplicadas pela humanidade, também é a química que nos socorre em muitas outras coisas. Primavera silenciosa é isso, um grito para que despertemos e não fiquemos omissos a tudo que extrapole ao que já foi definido como devemos tratar o que há ao nosso redor, pois conforme o nosso "cresce" o nosso desenvolvimento é fato que causamos, e causaremos mais ainda, vários impactos ambientais negativos, isso em vista dos interesses financeiros, que muitas das vezes está acima do social, e assim passam por cima de qualquer preocupação com a saúde da população e da natureza como um todo, portanto... a questão da sustentabilidade é nenhuma. Primavera Silenciosa, esse alerta de 1962 é ainda algo muito do atual, infelizmente!!!

 
Links de sustentação:

Postagem original da Revista Superinteressante:
http://super.abril.com.br/ideias/uso-do-gas-cfc

Rachel Carson e seu livro Primavera Silenciosa:
https://www.google.com.br/search?q=1962+Rache+Carson&ie=utf-8&oe=utf-8&gws_rd=cr&ei=SLxAVoCVFsHEwASgkJTgCQ#q=Rachel+Carson

O que o site Brasil Escola fala do assunto:
http://www.brasilescola.com/geografia/buraco-na-camada-ozonio.htm
 

É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto