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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Kirk Douglas e seu arrependimento por ter caçado animais indefesos

Kirk Douglas, seu maior arrependimento foi caçar animais

"Muitas pessoas caçam e matam animais selvagens por esporte. Isso deve acabar.”

“Percebi como era obsceno matá-los. Rapidamente me livrei de todos os ‘troféus’ e tentei esquecer o pecado que havia cometido” (Fotos: Getty).

Falecido no dia 05 de fevereiro deste ano, aos 103 anos, o ator Kirk Douglas, um dos maiores astros da era de ouro do cinema hollywoodiano, declarou em um artigo assinado por ele mesmo em 8 de julho de 2015 e publicado no HuffPost, que seu maior arrependimento era o de ter caçado animais indefesos. 

O assassinato do leão Cecil, no Zimbábue, que foi morto em 1º de julho de 2015 pelo dentista Walter Palmer, de Minnesota - EUA, que pagou U$ 54 mil para caçar o felino de 13 anos a flechadas, fez com que o ator decidisse compartilhar o seu pesar e ao mesmo tempo revelar que reviveu "uma lembrança realmente vergonhosa”.

Leão Cecil do Zimbábue - Foi caçado e assassinado por Walter Palmer, um dentista americano, que já respondia por caça ilegal.

Walter Palmer matou um urso negro ilegalmente em 2006 nos EUA
Foto Reprodução - Wisconsin Dept of Natural Resources


Walter Palmer, assassino insaciável...

Para Walter Palmer não importa aonde e nem qual o animal, a sua sede de matança não têm limites...

E assim declarou o ator veterano:
Cerca de 50 anos atrás, tive minha primeira (e única) caça aos animais selvagens – a coisa mais estúpida que já fiz. Mas, na época, eu estava entusiasmado, comprando toda a parafernália adequada, checando armas e correndo pela natureza no Quênia.”

O famoso astro de cinema disse que na ocasião estava bêbado enquanto puxava suavemente o gatilho de seu rifle de alta potência e assistia um leopardo, uma gazela, um órix (uma espécie de antílope africano), uma zebra e outros animais indefesos caírem no chão.

Kirk Douglas qualificou mais tarde o que aconteceu na savana africana como uma ridícula exposição de masculinidade. A experiência foi acompanhada pelo fotógrafo Robert Halmi, que publicou as fotos da caçada no livro “Great Hunts”.

Os “troféus de caça” que o astro de Hollywood levou para casa, que nada mais eram do que partes de animais mortos, foram instalados na parede da sua sala particular de projeção.

Um dia, olhei para cima e todos os meus troféus pareciam me encarar. Percebi como era obsceno matá-los. Rapidamente me livrei de todos os ‘troféus’ e tentei esquecer o pecado que havia cometido.”

Kirk Douglas escreveu ainda que não basta apenas reconhecer o próprio erro. É preciso lutar para que outros não sigam pelo mesmo caminho.

Neste verão, aprendemos sobre o dr. Walter Palmer, um caçador americano que causou indignação universal por suas ações no Zimbábue. Sinto muito pelo dr. Palmer. Ele está sendo caçado como se estivesse perseguindo sua presa. Suas ações foram indesculpáveis e acredito que ele certamente está pagando por elas. Mas ele não está sozinho, muitas pessoas caçam e matam animais selvagens por esporte. Isso deve acabar.”

Saiba Mais

Kirk Douglas, que faleceu de causas naturais em sua residência em Beverly Hills (CA), fez muito sucesso após participar de filmes como “Spartacus”, “Glória Feita de Sangue”, “A Montanha dos Sete Abutres”, “20 Mil Léguas Submarinas”, “Sede de Viver” e “O Tempo Não Apaga”, entre outros mais.

Parte do texto é do jornalista David Arioch
Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário 
(MTB: 10612/PR)

Links de sustentação:




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terça-feira, 17 de março de 2020

PRENDAM OS ASSASSINOS DE PUMA!


Solicitamos a prisão para os sujeitos identificados como: Marcos Farías, Pablo Guillermo Albornoz Suárez, Hernán Ortega e Emanuel Ávalos... todos das cidades de Wheelwright e Hughes Santa Fe, Argentina. 

Filhote de onça-parda
Eles torturaram até matar um filhote de onça-parda (ou puma). Com o animal indefeso que tentava desesperadamente escapar desses assassinos que se autodenominam "caçadores", e que têm fotos e vídeos em suas contas do Facebook.

Os mesmos postam animais cruelmente caçados por eles e onde sempre se mostram rindo e zombando de seus "feitos" cruéis, de torturar e matar animais. 

Esses indivíduos violaram várias leis que protegem os animais na Argentina, principalmente a Lei 14.346, que pune e condena todos os tipos de maus-tratos e tortura de animais, tanto domésticos, quanto selvagens. 

Eles também violaram a Lei Nacional 22.421 sobre Conservação e Proteção da Vida Selvagem, que sanciona atos de crueldade contra os animais nativos do país. Esta Lei Nacional estipula que a onça-parda é declarada animal de Interesse Público, sendo o segundo maior felino das Américas, depois do yaguarete, ou seja, a onça-pintada. 

Yaguareté ou onça pintada
Este belo animal está em perigo de extinção e quase todos os governos das cidades argentinas o protegem, exceto as províncias de Rio Negro e Santa Cruz, onde consideram a espécie "perigosa e desastrosa ...", até premiando os caçadores que matam pumas e guanacos, no caso do governo de Rio Negro. O que é uma verdadeira vergonha, o que eles fazem com essas duas espécies de animais. 

Guanaco
Esses sujeitos já identificados; não apenas violaram a Lei Nacional 14.346, mas também a de número 22.421, citadas acima;  onde violam claramente o que é citado no art. 04 que condena todos os tipos de caça, assédio, captura ou destruição de seus filhotes. 




Solicitamos ao governo da nação argentina, ao governo da província de Santa Fe e a todas as instituições judiciais do país que "PROÍBAM, PUNAM E CONDENEM A CAÇA EM TODA A ARGENTINA". 

Solicitamos a pena máxima estabelecida pelo Código Penal da Lei 14.346 com um ano de prisão para os sujeitos já identificados, por torturar e assassinar um filhote de puma. 

Esses assassinos devem ser punidos e condenados por esse ato de extrema crueldade e sadismo. 

ASSINE E COMPARTILHE ESTA PETIÇÃO: 

Onça-parda (ou puma, suçuarana ou leão-baio) adulta.

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sexta-feira, 13 de março de 2020

E mais uma vez, história de caçadores...

Única girafa fêmea branca do Quênia 
é abatida por caçadores

Por: Fernando Moreira em 10/03/20 no site: https://extra.globo.com
A girafa branca e o seu filhote Foto: Divulgação/Hirola Community ConservancY

A única girafa fêmea branca do Quênia foi abatida recentemente por caçadores na reserva ambiental de Ishaqbini Hirola, na região de Ijara, no Leste do país africano.

O cadáver do animal, juntamente com o do filhote, de 7 meses, também branco, foi achado quatro dias após a morte, de acordo com guardas florestais.

"É um dia muito triste para a comunidade de Ijara e para todo o Quênia", disse Mohammed Ahmednoor, gerente de Conservação da reserva, de acordo com o "Daily Star". 

"A sua morte é um golpe nas medidas tomadas pela comunidade para conservar espécies raras e únicas e um alerta para o apoio contínuo aos esforços de conservação", acrescentou ele.

Cientistas acreditam que a girafa fêmea branca sofria de uma condição chamada leucismo, que é uma peculiaridade genética, devido a um gene recessivo na maioria dos casos. O leucismo dá uma cor branca aos animais que normalmente exibem uma cor diferente. Podendo se apresentar de maneira parcial ou total, com apenas algumas partes do corpo do animal com a coloração branca. Diferente do albinismo, no leucismo os olhos mantêm a pigmentação normal e não são excessivamente fotossensíveis. Pelo contrário, eles parecem ser ligeiramente mais resistentes ao calor do que os indivíduos normais, porque a cor branca permitiria a maior reflexão da radiação incidente, reduzindo assim a absorção térmica.


Além da perda do ponto de vista científico, a morte da girafa fêmea e a do seu filhote também representam um duro golpe ao turismo na região.

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quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

A Austrália e a chacina de camelos, dromedários, e de novo, cavalos...

Por que a Austrália vai abater milhares de camelos -com atiradores a bordo de helicópteros.


Postado originalmente em https://www.bbc.com/, em 10 de janeiro de 2020

O que se considera como o grupo de 'camelos selvagens australianos' também inclui dromedários.
Caçadores em helicópteros vão abater a tiros mais de 10 mil camelos, no sul da Austrália.... assim como fizeram com os cavalos em 2013 (<=clique para saber mais). Sob a mesma desculpa... o calor extremo e a grave seca que atingem a região.

O sacrifício dos animais, que começou na quarta-feira (08/01/2020), tem previsão de durar cinco dias. Os caçadores pertencem ao Departamento de Meio Ambiente e Patrimônio da Austrália. Os animais que serão caçados, na verdade, não serão somente camelos: o que se considera como o grupo de "camelos selvagens australianos" também inclui dromedários.

A decisão foi tomada depois que as comunidades aborígenes da região denunciaram que grupos de camelos estavam danificando estruturas em busca de água.
"Eles estão andando pelas ruas em busca de água. Estamos preocupados com a segurança das crianças".
Disse Marita Baker, da comunidade Kanypi.

E de novo, alguns cavalos selvagens também serão abatidos.

O calor e a seca provocaram uma onda de incêndios florestais na Austrália nos últimos meses, mas a seca prolongada se estende há anos no país.

É por isso que o sacrifício dos camelos não está diretamente relacionado à crise causada pelas queimadas.

O abate será realizado na reserva Anangu Pitjantjatjara Yankunytjatjara (APY), área onde vivem vários grupos de povos indígenas.

Animais invadiram comunidades em busca de água por causa da seca prolongada -Direito de imagem: GETTY IMAGES/Image caption.
Pressão extrema
"Há uma pressão extrema sobre as comunidades aborígines nas terras APY e suas atividades pecuárias com esses camelos em busca de água".
Afirmou Richard King, diretor-geral da APY, em comunicado.
"Dada a seca prolongada e as grandes concentrações de camelos que ameaçam comunidades e a infraestrutura na APY, é necessário controlar os camelos imediatamenteEstamos presos nestas condições de calor incômodas e sofrendo com a chegada dos camelos, eles estão derrubando cercas e se aproximando das casas para tentar obter água dos aparelhos de ar-condicionado, Muitos desses camelos morrem de sede e brigam entre si por água. Em alguns casos, as carcaças dos animais contaminaram importantes fontes de água e áreas culturais".
Acrescentou Marita Baker, membro do conselho executivo da APY.

Fora de controle

Esses camelos não são nativos da Austrália. Eles foram levados para o país no século 19 por colonizadores britânicos — e são provenientes da Índia, do Afeganistão e do Oriente Médio.

O número de camelos pode variar, mas estima-se que existam hoje centenas de milhares de exemplares em toda a parte central do país.

Os camelos danificam áreas ocupadas por humanos, incluindo cercas e equipamentos agrícolas. Além disso, bebem a água que seria destinada às pessoas que habitam essas áreas.

Eles também emitem gás metano, gás de efeito estufa que contribui para as mudanças climáticas.

Em entrevista à rede de televisão ABC, Richard King informou que vai aproveitar o momento em que os camelos se aproximarem da água para abatê-los.
"Isso nos dá a oportunidade de caçá-los quando estão juntos, porque eles geralmente se deslocam pelo deserto em pequenos grupos".
Explicou King.

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terça-feira, 7 de janeiro de 2020

E assim nasce uma assassina...


Alce é morto por menina de 8 anos acompanhada do pai em caçada

Por Eliane Arakaki, ANDA, em 3 de janeiro de 2020

O pai de Braeleigh, Gunnar Miller leva a filha em suas caçadas e a ensina a manusear rifles e matar animais desde a mais tenra idade. A criança, que vem de uma família de caçadores, se diz “orgulhosa” de seu feito.


Foto: Facebook/Gunnar Miller
Foto: Facebook/Gunnar Miller


Um pai revelou orgulhoso nas redes sociais que derramou lágrimas de “emoção e felicidade” depois que sua filha, de oito anos, se tornou a caçadora mais jovem de seu estado a matar um alce.

O desrespeito flagrante à vida foi realizado por Gunnar Miller (pai) e Braeleigh (filha), que moram no estado do Michigan, nos Estados Unidos. Pai e filha localizaram o animal indefeso na noite anterior, mas esperaram até as “horas de tiro legais” para matá-lo.

A aprendiz de caçador, em seguida, atirou no alce do sexo feminino que pesava de 700 libras usando um rifle adulto de calibre 308 –fazendo com que o pai começasse imediatamente a “chorar de emoção”.

Foto: Facebook/Gunnar Miller
Foto: Facebook/Gunnar Miller


Ele disse à WXMI-TV: “Sim, eu fiquei muito excitado, fiquei muito empolgado”. Gunnar então compartilhou fotos e imagens da cena em seu Facebook, dizendo aos amigos o quão orgulhoso ele estava de Braeleigh.

No post com a foto da garota tocando a cabeça do animal morto, ele escreveu: “Levamos 15 minutos na primeira manhã e Braeleigh acertou a fêmea de alce a 200 metros com um tiro certeiro. Palavras não podem expressar nossa emoção esta manhã! Braeleigh é oficialmente a pessoa mais jovem em Michigan a matar um alce!”.

Braeleigh também ganhou a “animais mais pesado” no concurso de alces de Atlanta ao lado do pai. Gunnar celebrou online: “Toda essa experiência foi fenomenal. Braeleigh teve uma experiência única de vida, com certeza. “Durante uma entrevista, Braeleigh afirmou que geralmente ia caçar com o pai, o avô e os tios”.


Foto: Facebook/Gunnar Miller
Foto: Facebook/Gunnar Miller
Uma família de caçadores, cujos valores envolvem a prepotência de tirar cruelmente a vida de uma animal por divertimento e repassar esse ensinamento aos demais membros, são os sintomas da carência de valores que assola a sociedade contemporânea.

Sociedade esta, que celebriza esse tipo de feito, colocando sobre os holofotes a criança que sequer tem senso crítico ou capacidade de questionar o assassinato do animal, dada sua idade e o incentivo ao seu redor vindo das pessoas em que mais confia.

Desde a fama, a criança inocente passou a se gabar para seus parentes sobre seus recordes e prêmios, dizendo à WXMI-TV: “Meu pai não estabeleceu um recorde antes e meu avô também não, então eu sou melhor que eles, haha”.

Foto: Facebook/Gunnar Miller
Foto: Facebook/Gunnar Miller

Gunnar acredita que a caça é um “esporte que está acabando em Michigan”, afirmando que “quanto mais jovem a criança é quando realmente caça, maior a probabilidade de que ela continue caçando ao longo de sua vida”. 
Suas postagens causaram indignação e revolta nas redes sociais, com comentários de outros usuários do Facebook que perguntavam “que tipo de pais ensinam seus filhos a matar animais”.

Uma pessoa escreveu: “Quão triste é ensinar seu filho de oito anos a matar animais. Eu gosto de ensinar a amar para não matar. “É triste ver sua foto que você postou no Facebook, gabando-se de seu ‘esporte de morte’. As crianças de oito anos não se interessam por armas”.

Foto: Facebook/Gunnar Miller
Foto: Facebook/Gunnar Miller
No entanto, Gunnar não se intimida com os comentários, dizendo sobre as críticas: “Algumas pessoas nunca entenderão nosso modo de vida. Eu não me incomodo com o que eles dizem, e vou viver minha vida do jeito que eu quiser”. As informações são do METRO UK.

Infelizmente o que o pai não percebe é que os valores que ele tem para si, de morte, desrespeito à vida e celebrização da crueldade como recompensa, serão os valores que ele está deixando como herança para sua filha. Uma criança inocente que sequer entende que ao puxar o gatilho de uma arma, ela está tirando a possibilidade de viver de um ser indefeso, que sente, ama e sofre como ela.


Foto: Facebook/Gunnar Miller
Obs: https://www.facebook.com/gunnar.miller.3 - Página de Gunnar Miller.

Essa é mais uma página que o Facebook mantém sem nenhum problema. Enquanto isso, o Face segue bloqueando varias postagens daqueles que condenam atos assim.

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terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Os filhos de Trump... assassinos!

Donald Trump Jr. mata carneiro ameaçado de extinção na Mongólia com “permissão especial”.



Entre o assassinato e a emissão da permissão no mês seguinte à sua saída do país, Trump pai teria se encontrado com o presidente Khaltmaagiin Battulga da Mongólia, sugerindo a possibilidade de consideração especial ao filho. 

Em uma viagem de caça à Mongólia no início do verão americano, o filho do presidente dos EUA, Donald Trump Jr, matou um indivíduo de uma espécie rara de carneiros ameaçados de extinção. Uma permissão para o assassinato do animal indefeso foi emitido retroativamente depois que Trump se encontrou com o presidente do país, de acordo com nova reportagem da agência de notícias ProPublica.

Trump foi acompanhado pela segurança dos dois países, EUA e Mongólia, na viagem, informou a agência. O carneiro argali (Ovis ammon) ou carneiro da montanha como é conhecido, com seus grandes chifres, é considerado um tesouro nacional no país, e a permissão para matá-lo é “controlada por um sistema fraco e inexpressivo de permissão que, segundo especialistas, se baseia principalmente em dinheiro, conexões e política”.

Entre o assassinato e a emissão da permissão no mês seguinte à sua saída do país, Trump teria se encontrado com o presidente Khaltmaagiin Battulga, sugerindo a possibilidade de consideração especial ao filho do presidente dos EUA.

“Trump Jr atirou no carneiro argali à noite, usando um rifle com mira a laser, disseram os guias”, de acordo com a ProPublica. “Ele impediu que os guias de caça locais o desmembrassem no local da matança, instruindo-os a usar uma folha de alumínio para transportar a carcaça, a fim de não danificar o pêlo e os chifres”, disse Khuandyg Akhbas, 50, um dos guias. Ele também matou um cervo vermelho, que também exigia uma permissão especial.

A legalidade da importação de troféus de caça para os Estados Unidos tem sido, como muitas outras questões no governo Trump, confusa e em constante mudança. O próprio presidente se manifestou contra a prática, chamando essas práticas de caça de “espetáculo de horror”, apesar de seus dois filhos serem ávidos caçadores de troféus.

Para importar troféus de animais da lista de espécies ameaçadas, um caçador americano deve mostrar que sua morte seria benéfica para as espécies em geral. Em 2017, o governo Trump recuou contra essas restrições à caça de troféus da era Obama antes de restabelecer a proibição. Uma decisão do tribunal constatou posteriormente que a proibição foi feita de forma inadequada, permitindo que as importações continuassem. As informações são do The Guardian.

Donald Trump Jr. recebeu uma das 86 licenças de caça concedidas este ano pelo governo mongol para matar esse animal considerado ameaçado desde 2011 -e entre as ameaças que enfrentam estão a perda de habitat e a caça.

Amgalanbaatar Sukh, cientista que dirige um centro de investigação sobre esta espécie, disse à ProPublica que a gestão das licenças é muito política e muito pouco transparente. Ironicamente essas licenças servem para conseguir dinheiro e assim financiar os esforços de conservação. A população destes animais caiu para menos da metade entre 1985 e 2009. Ainda não há uma estatística atual. 

Outras fotos as quais mostram a sede de sangue de Donald Trump Jr.

E isso parece ser coisa de família, pois o seu irmão Eric Trump também tem a mesma sede de sangue. Em janeiro de 2011, os irmãos, foram em um safári no Zimbábue (sim, no mesmo país que Walter Palmer assassinou o leão Cecil, simbolo do país). Lá abateram um monte de animais -de almiscareiros até elefantes. Os irmão fizeram várias fotos da (imbecil) aventura posando ao lado de suas presas. Apesar dos rostos sorridentes dos caçadores, a maioria das pessoas não partilhou da alegria deles quando decidiram divulgar as imagens. 

A indignação de defensores dos direitos animais foi ainda maior ao ver que Trump Jr. foi estúpido o suficiente para posar para a câmera com o rabo cortado de um elefante (3ª foto), que os críticos chamaram de "profanação de cadáver de um animal morto em vão, que ademais está ameaçado de extinção."

Para maior surpresa, Donald Jr. publicou uma mensagem em seu canal no Twitter, afirmando que não vê nada de vergonhoso nas fotografias e que não fez nada de errado, muito pelo contrário. Ele diz que: patrocinou a economia local e ajudou o Ministérios do Meio-Ambiente, porque é um caçador nato e assegura que não teve nenhum desperdício, já que os aldeões ficaram muito felizes com a carne que receberam.

Perguntado sobre as ações dos filhos Donald Trump declarou:

"Meus filhos gostam de caçar e são excelentes caçadores. Eu mesmo não entendo este fascínio e estou surpreso que gostem tanto disso".

No entanto, nada fez a respeito, pelo contrário, pois pelo jeito apoia.

Ps.: Isso que acontece mundo afora, também acontece aqui, só que de uma forma criminosa, pois que é proibida a caça no pais, desde os anos 1960... mas agora poderá ser legalizada, pois Jair Bolsonaro considera a caça um "esporte saudável". Saiba um pouco sobre a PL da Caça, que legaliza no Brasil as modalidades de caça desportiva e comercial; retira o direito de os agentes de fiscalização do IBAMA e do ICMBio trabalharem armados durante ações de fiscalização contra caça, retira o status dos animais silvestres como sendo de propriedade do Estado o que lhes concede maior proteção do ente público, não possui previsão de penalidades para crimes em atividades de caça, apanha e manejo da fauna realizadas sem a devida autorização do órgão ambiental. Seu autor, deputado Valdir Colatto (MDB/SC), não foi reeleito em 2018, mas o projeto vai continuar em tramitação na Câmara graças ao Deputado Alexandre Leite (DEM/SC) que tem o PL 7.129/2017 apensado (tramita em conjunto) ao do Colatto, tendo este último o objetivo de regulamentar a caça de controle aos animais exóticos invasores. Em fevereiro, o deputado Alexandre Leite requereu o desarquivamento de seu PL e o do Colatto, tendo sido atendido em ambos os pedidos pela Mesa Diretora da Câmara. 
Clique e assine a petição, diga que não é favorável a isso.
 
Links de sustentação:

https://www.anda.jor.br/2019/12/donald-trump-jr-mata-carneiro-ameacado-de-extincao-na-mongolia-com-permissao-especial/ Por Eliane Arakaki, ANDA -15 de dezembro de 2019.

https://www.publico.pt/2019/12/12/p3/noticia/donald-trump-jr-matou-carneiro-especie-ameacada-mongolia-1897122 - 16 de dezembro de 2019.


https://www.eluniversal.com.mx/mundo/hijo-de-trump-mata-oveja-en-peligro-de-extincion?fbclid=IwAR0UdV_tpxq7J0pJzFs5095iY3tCQ1BNcUoiP-qC9AG6rssdv_50fAt_O8A - 16 de dezembro de 2019.

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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Diga não a caça no Brasil!


No último dia 26 de março de 2019, a Aliança Pró Biodiversidade (APB) juntamente com outros coletivos, redes de entidades, organizações sociais e formadores de opinião lançaram o manifesto intitulado SOCIEDADE REAGE: NÃO À LIBERAÇÃO DA CAÇA NO BRASIL!. O documento, que explica cada um dos quatro projetos pró-caça em tramitação na Câmara dos Deputados e os problemas de cada um, foi elaborado para angariar o apoio de instituições, ambientalistas, pesquisadores e formadores de opinião (atores, cantores, escritores, jornalistas, etc.).

Veja a íntegra do documento abaixo.

Manifesto

Não é de hoje que parlamentares ligados à bancada da bala, que defendem interesses da indústria de armas e munições no Brasil, e à bancada ruralista têm se manifestado e trabalhado para legalizar as caças comercial e esportiva no Brasil. Ambas as práticas são proibidas desde 1967, quando entrou em vigência a Lei 5.197. 

A onda pró-caça ganhou força e destaque em dezembro de 2016, quando o então deputado federal Valdir Colatto (MDB-SC), hoje responsável pelo Serviço Florestal Brasileiro, apresentou à Câmara dos Deputados o projeto de lei 6.268 (que ficou conhecido como PL da Caça). 

Engrossaram o movimento outros três projetos.

Desde a proposta do PL da Caça, o coletivo de ambientalistas e pesquisadores Aliança Pró Biodiversidade (APB) tem atuado contra as tentativas de tornar a caça comercial e esportiva práticas legalizadas no Brasil. E o Fauna News sempre apoiou e participou da iniciativa da APB.

Com o aumento da pressão favorável à caça no parlamento brasileiro, a Aliança Pró Biodiversidade está lançando o manifesto intitulado SOCIEDADE REAGE: NÃO À LIBERAÇÃO DA CAÇA NO BRASIL!. O documento, que explica cada um dos quatro projetos pró-caça em tramitação na Câmara dos Deputados e os problemas de cada um, foi elaborado para angariar o apoio de instituições, ambientalistas, pesquisadores e formadores de opinião (atores, cantores, escritores, jornalistas, etc.). A intenção é enviá-lo aos parlamentares solicitando a REPROVAÇÃO dos projetos nas comissões em que são analisados, bem como no plenário caso sejam votados.

Conheça um pouco de cada projeto pró-caça:

1) PL 6.268/2016 – Entre outros impactos para a fauna silvestre, ele estabelece a possibilidade da criação de fazendas de caça (art. 15), legaliza no Brasil as modalidades de caça desportiva e comercial; retira o direito de os agentes de fiscalização do Ibama e do ICMBio trabalharem armados durante ações de fiscalização contra caça, retira o status dos animais silvestres como sendo de propriedade do Estado o que lhes concede maior proteção do ente público, não possui previsão de penalidades para crimes em atividades de caça, apanha e manejo da fauna realizadas sem a devida autorização do órgão ambiental. Seu autor, deputado Valdir Colatto (MDB/SC), não foi reeleito em 2018, mas o projeto vai continuar em tramitação na Câmara graças ao Deputado Alexandre Leite (DEM/SC) que tem o PL 7.129/2017 apensado (tramita em conjunto) ao do Colatto, tendo este último o objetivo de regulamentar a caça de controle aos animais exóticos invasores. Em fevereiro, o deputado Alexandre Leite requereu o desarquivamento de seu PL e o do Colatto, tendo sido atendido em ambos os pedidos pela Mesa Diretora da Câmara.

Lembrando que, ao final de uma legislatura (quatro anos do mandato do parlamentar), todas as proposições de projetos de lei são arquivadas. No caso da legislatura 2015-2018, ela se findou em 31.01.2019, e na nova legislatura (2019-2022), que começou em 1º de fevereiro de 2019, os deputados reeleitos solicitam o desarquivamento de seus projetos para continuarem a tramitar no ponto em que estavam antes do arquivamento.

Ambos os projetos supracitados foram designados para análise e votação em três Comissões temáticas na Câmara, antes de serem apreciados no plenário da Câmara. Apesar de ter recebido Parecer pela Reprovação dos PLs por parte de seu Relator na Comissão do Meio Ambiente, o deputado Nilto Tatto (PT-SP), eles ainda não foram votados em nenhuma das comissões.

2) PLP 436/2014 – Apresentado pelo deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC) ele visa alterar a Lei Complementar 140/2011, para permitir que a “caça, apanha e manejo da fauna” possam ser autorizados por atos administrativos em cada um dos estados da União. Lembrando que, atualmente, somente a União (IBAMA) pode autorizar a caça. O PLP foi designado para apreciação em três comissões, tendo sido aprovado em uma e rejeitada em outra, sendo que em 2019 pode ser analisada na última, a de Constituição e Justiça, e se aprovada nesta irá para votação no plenário da Câmara.

3) PL 7.136/2010 – Apresentado em 2010 pelo deputado Onyx Lorenzoni (atual chefe da Casa Civil do Governo Bolsonaro), ele foi votado e rejeitado na Comissão de Meio Ambiente em 2011, tendo sido arquivado em junho daquele ano, pois esta comissão era a de mérito da proposta. Em 7 de fevereiro de 2019 o deputado licenciado requereu o desarquivamento do PL, cabendo à Mesa Diretora da Câmara decidir se ele será desarquivado para voltar a tramitar na Câmara. O PL pretende retirar a exclusividade da União (IBAMA) em liberar a caça de animais, se “peculiaridades regionais assim o permitirem”, e repassar essa decisão para cada um dos 5.570 municípios brasileiros, mediante atos administrativos.

4) PL 1.019/2019 – Foi apresentado em 21 de fevereiro de 2019 pelo deputado Alexandre Leite, que se utiliza do subterfúgio de “criar o Estatuto dos CACsColecionadores, Atiradores e Caçadores” (na teoria o “C” de Caçadores deveria ser exclusivo da caça de controle de espécies exóticas invasoras), mas na prática ele acaba por liberar a atividade da caça de forma geral. Em momento algum, no âmbito deste projeto, é apresentada a definição ou menção de que a liberação da caça será apenas para a de controle, restrita unicamente para animais exóticos invasores. Ao contrário, em seu artigo 23, cria situações típicas de temporadas de caça desportiva, definindo que o órgão ambiental irá definir quais espécies podem ser caçadas, a quantidade de animais a abater, o período de tempo da temporada e sua abrangência geográfica. A Câmara ainda não definiu em quais comissões o projeto deverá tramitar.

Apoie

Para apoiar o manifesto, entidades, pesquisadores e formadores de podem solicitar adesão através do e-mail pizzi@maternatura.org.br. ONGs e coletivos devem apresentar o nome completo, a cidade e Estado de sua sede. Já os formadores de opinião (atores, cantores, escritores, jornalistas, etc.) devem enviar o nome completo e a área de atuação. Técnicos e pesquisadores, além do nome, têm de enviar a descrição da formação e titulação acadêmica.

Divulgue e colabore na luta contra a legalização da caça no Brasil.

A Apremavi repudia, de forma veemente, todas as iniciativas que pretendem alterar a legislação federal brasileira, a fim de autorizar a caça de animais silvestres. Diga não ao projeto de lei que autoriza a caça de animais silvestres – participe da campanha em defesa dos animais nativos do Brasil: contra a caça, aprisionamento e tráfico. Foto: Wigold B. Schäffer.



Autor: Dimas Marques.
Fonte: Fauna News.

Diga não a liberação da caça no Brasil, assine todas...




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É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
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