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quarta-feira, 24 de abril de 2019

Tromba d'água na Lagoa de Juturnaíba...

Fenômeno semelhante a tornado impressiona moradores da Região dos Lagos do Rio

Tromba-d'água foi registrada na Lagoa de Juturnaíba, entre Araruama e Silva Jardim, nesta terça-feira (23).

Conforme postado por G1 — Região dos Lagos
em 23/04/2019 as 21h58min -  Atualizado há 5 horas


Espetáculo da natureza em Araruama
Bom Dia Rio

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Espetáculo da natureza em Araruama

Uma tromba d'água, com formação semelhante a um tornado, foi registrada nesta terça-feira (23/04) na Lagoa de Juturnaíba, entre Araruama e Silva Jardim, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. O fenômeno surpreendeu os moradores devido à intensidade dos ventos sobre a água.

O meteorologista Wanderson Luiz Silva viu os registros e explicou que as trombas d'água são formadas por nuvens de tempestade, as cumulunimbus, com um "intenso cisalhamento vertical do vento, ou seja, uma variação vertical da velocidade do vento".

Foto: Reprodução/Rede Social
Tornados e trombas-d’água

De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), a maior parte dos tornados tem origem em grandes nuvens, denominadas supercélulas. A característica mais marcante desses sistemas é o desenvolvimento vertical, sendo que os topos das nuvens podem atingir altitudes superiores a 15 mil metros.

Os tornados são formados pela redução súbita na pressão, o que faz com que o ar passe a girar ao redor dos pontos onde a pressão é inferior. Devido à intensa rotação, ocorre a formação de um cone que descende das nuvens.

Antes de tocar o solo, essa formação recebe o nome de nuvem funil. Após o contato com o chão, considera-se o evento como um tornado.

As trombas d'água consistem em tornados formados sobre grandes corpos d’água (represas, lagos, baías, mares ou oceanos). Devido a grande disponibilidade de calor armazenado em tais locais, estas formações podem surgir de nuvens não tão desenvolvidas verticalmente.

Contudo, em decorrência da menor quantidade de energia envolvida, tais eventos costumam apresentar ventos menos intensos em relação aos registrados pelos tornados.

Daniel Henrique Candido publicou uma tese de doutorado pela UNICAMP, em 2012, sobre tornados e trombas d'água no Brasil. Ele afirma que, apesar de ser mais fraco, é preciso ter cuidado com esse tipo de tornado.
"Mesmo assim, as trombas d'água podem representar perigo, sobretudo ao atingirem embarcações ou quando deixam a água e passam a atuar em terra firme", diz o pesquisador no texto.
Os estados com maiores riscos de ocorrência de tornados e trombas-d'água são: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, de acordo com o CEMADEN.

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sexta-feira, 8 de julho de 2016

Exército será multado em R$ 40 mil por morte de onça em Manaus...

Onça-pintada foi abatida após participar do revezamento da Tocha Olímpica. Multa foi aplicada pelo IPAAM; animal não tinha autorização para ser exibido.


Juma foi exposta ao público, com correntes, na entrada de uma trilha (Foto: Matheus Castro)

O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) informou nesta quinta-feira (7) que o relatório técnico sobre a morte da onça pintada Juma, morta durante o revezamento da tocha olímpica em Manaus, foi concluído. O órgão determinou multa de R$ 40 mil ao Exército Brasileiro por falhas em procedimentos que resultaram no abate do animal. O Exército pode recorrer.

A onça, que era mascote do 1º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), foi morta por um soldado no dia 20 de junho, após exposição no evento. Ela foi baleada depois de escapar da coleira que a prendia e avançar contra um militar. O caso ocorreu no momento em que ela era transportada para a jaula.

De acordo com o IPAAM, a multa atinge o Comando Militar da Amazônia (CMA), o 1º BIS e Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS).

O IPAAM informou que o CMA foi autuado em R$ 5 mil por contribuir para a utilização de um espécime da fauna silvestre nativa sem a autorização do órgão ambiental competente

O CIGS foi autuado em R$ 5 mil por utilizar o animal sem a autorização do órgão ambiental competente

Enquanto o 1º BIS recebeu três multas: uma de R$ 5 mil por transportar o animal sem autorização, outra de R$ 5 mil por mantê-lo em cativeiro sem a devida autorização; e outra de R$ 20 mil por construir e fazer funcionar mantenedouro da fauna sem a licença do órgão ambiental.

As multas estão baseadas na Lei Federal de Crimes Ambientais 9.605/1998 e no Decreto 6.514/2008.

O relatório técnico do IPAAM será remetido ao Ministério Público Federal (MPF) para que medidas cabíveis sejam tomadas. O IPAAM diz ainda que o CMA já foi notificado das infrações. O G1 aguarda retorno do Exército em Manaus.
"Os autuados terão 20 dias para apresentar a defesa e, depois desse prazo, podem recorrer ao IPAAM e ao Conselho Estadual de Meio Ambiente".
 Informou o órgão.

Relatório:

O relatório técnico apontou que foram feitas quatro tentativas de sedar o animal em fuga, sendo alvejado com apenas um dos dardos.

"O que ocorreu no incidente foi que um dos mosquetões, uma estrutura metálica que prendia a coleira se soltou, por apresentar uma falha. Neste momento ela escapou dos tratadores. Temos o laudo da necropsia que diz que foram dados os tiros na região frontal. Não foi que o animal fugiu e atiraram por trás. Ele (o animal) estava correndo na direção da pessoa que atirou”. 

Disse o gerente de Fauna do IPAAM, Marcelo Garcia, por meio da assessoria.

O dinheiro das multas será destinado ao Fundo Estadual de Meio Ambiente que utiliza os recursos para promover diversas ações ambientais no Amazonas, como compra de equipamentos, recuperação de áreas, degradadas e projetos de fiscalização.

A Gerência de Fauna do IPAAM ressaltou que as seis onças do CIGS estão todas com chips e as devidas autorizações do órgão ambiental.

Multas:

Comando Militar da Amazônia- CMA:
Autuado em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por concorrer para a utilização de um (01) espécime da fauna silvestre nativa sem a autorização do órgão ambiental competente.

Centro de Instrução de Guerra na Selva – CIGS:
Autuado em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por utilizar de um (01) espécime da fauna silvestre nativa sem a autorização do órgão ambiental competente.

1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel) - 1º BIS Amv:
Autuado em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por transportar um (01) espécime da fauna silvestre nativa sem a autorização do órgão ambiental competente.

Autuado em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por ter em cativeiro um (01) espécime da fauna silvestre nativa sem a autorização do órgão ambiental competente.

Autuado em R$ 20.000,00 (vinte mil reais) por construir e fazer funcionar mantenedouro da fauna silvestre nativa sem a licença do órgão ambiental competente.

Entenda o caso:

A onça foi abatida pelo Exército após fugir e avançar contra um militar, informou o Comando Militar da Amazônia (CMA). O fato ocorreu na segunda-feira (20), após o local receber o 'Tour da Tocha'. Juma era mascote do 1º Batalhão de Infantaria de Selva (1º BIS) e tinha entre 8 e 9 anos.


"A onça-pintada 'Juma', mascote do 1º Batalhão de Infantaria de Selva (1º BIS), estava, por coincidência, no Centro de Veterinária do CIGS no mesmo dia do evento, para realização de revisões e cuidados da saúde como, por exemplo, a limpeza da cavidade bucal e a medição biométrica para acompanhamento do estado de higidez da onça".
 Cita nota enviada pelo Exército.

Segundo o CMA, a onça escapou no momento em que o CIGS estava fechado para visitas. Uma equipe de militares composta de veterinários especializados tentou resgatar o animal. Porém, mesmo atingido com dardos tranquilizantes, Juma se deslocou em direção a um militar e foi realizado um tiro de pistola por medida de segurança. O animal morreu no local.

Ambientalistas criticaram o ocorrido. Ao G1, Diogo Lagroteria, analista ambiental especializado em fauna silvestre e veterinário, disse que, mesmo com anos de treinamento e em cativeiro, a onça nunca poderá ser considerada um animal domesticado
"O incidente no Cigs aconteceu pelo simples fato dele [o animal] ser uma onça. Animais selvagens sempre serão animais selvagens. Não tem como prever a reação deles nesse tipo de situação". 
Disse o analista ambiental ao G1.

Comitê Olímpico:

A Organização dos Jogos Olímpicos Rio 2016 se pronunciou na terça-feira (21) sobre a morte da onça Juma
"Erramos ao permitir que a Tocha Olímpica, símbolo da paz e da união entre os povos, fosse exibida ao lado de um animal selvagem acorrentado". 
Admitiu o comitê.

Em nota divulgada em sua página no Facebook, a Rio 2016 disse que o ocorrido "contraria as crenças e valores" da organização.

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Minha observação:

Só tenho duas coisas a dizer... 

1º) Por que o Comitê Organizador das Olimpíadas Rio 2016 também não foi autuado?! 
2º) Por que somente após a morte do pobre animal é que o exercito foi autuado por manter um animal em cativeiro?! 

E para concluir...


Juma é mais um pobre e inocente animal que entra na triste estatística de escravidão, descasos e maus tratos perpetrados pelo homem. Lista essa que deveria ir para a consciência de todos algozes e omissos... mas é certo, nenhum desses não tem mais nada que possa lembrar o quê é de fato ter consciência...

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Mu®illo diM@tto

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

22 de Setembro - Dia Mundial Sem Carro.... e dai?

Dia 22 de setembro é uma data onde o mundo quase que inteiro adere, ou pelo menos deveria, a campanha do Dia Mundial sem Carro. Cidades mobilizam campanhas de conscientização para que a “automofilia” seja pelo menos reduzida a níveis não tão impactantes, e assim sensibilize a todos na questão dos GEE’s (gases de efeito estufa) que diariamente são lançados ao ar... infelizmente existem aqueles (repito sempre isso) que para ir a padaria da esquina, só o fazem se forem de carro. É um fato que não dá para esconder que essas máquinas muito nos conquistam (apesar dos preços absurdos de mercado), mas que também poluem, e muito, e mesmo que isso não seja novidade nenhuma, por incrível que pareça, a campanha é. Já ouvi muitos questionando do quê se trata, mesmo que o nome da campanha já seja a própria resposta.


Eu já tenho por costume participar da carona solidária todos os dias, quando vou e volto do trabalho, independente do dia mundial sem carro, afinal isso tem que ser uma atitude contínua.

Três razões caracterizam para que eu aja assim:
1- Menos carros nas ruas, menos trânsito, menos poluição.

2- Transporte público caríssimo e insuficiente.

3- Distância absurda até o trabalho, portanto inviável o uso de bicicleta, sem falar que não há ciclovias interligando as cidades.


Casal Sueco que teve a sua aventura interrompida por atropelamento

Aqui no Norte-Fluminense (Região dos Lagos e Costa do Sol - RJ), alguns municípios desenvolveram campanhas extensivas à data, porém a maioria dos motoristas das duas regiões, e demais localidades do país, ignoraram essas campanhas, demonstrando um total descaso e ignorância a elas, comprovando que não há um respeito mutuo no convívio motorista/ciclista, colocando o Brasil como um dos campeões nesse quesito. Tanto, que lembro, entre tantos outros casos, o do jovem casal sueco, Johanna Charlotte Eklöf, 26 anos, e Karl Emil Andreas Börner, 25 anos, que viajavam da Argentina para o Alaska e foram vitimados em 15/09/2015 por um motorista que estava a mais de 100 km/h na rodovia BR-317, em Epitaciolândia (a 227 km de Rio Branco, capital do Acre). A mulher morreu. o motorista foi liberado. Outro porém é que as cidades não favorecem muito a boa qualidade dessas campanhas, desenvolvidas por elas mesmas, já que a questão da mobilidade urbana é precária demais... o que cai em outra questão: a falta de planejamento no "crescimento" das mesmas.... assunto esse já abordado aqui.



E mesmo que campanhas como essas tentem sensibilizar a todos a importância da preservação da vida no planeta, passam desapercebidas pela grande população. Veja o quê, segundo postagem do Site G1, em 22/09/2015, o físico da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Marcelo Silva esclarece sobre os danos das emissões de gases poluentes:
"O transporte automobilístico gera vários tipos de gases perigosos, tanto gases estufa como gases que atacam o pulmão, a pele e o sistema imunológico. [...] São poluentes altamente nocivos à saúde humana, às plantas, à vida."

A redução da quantidade de GEE’s (gases de efeito estufa) na natureza, isso em uma esfera global, deveria se vista com muito mais seriedade. As pessoas deveriam cada vez mais se sensibilizarem com a campanha... uma pena que depois de alguns dias, nossos olhares se voltem novamente para o futebol, a novela, para as brincadeiras e zoações na internet, para o churrasco, a praia, a pelada do fim de semana, para o Rock In Rio... Bem, que bom quando tudo volta ao ritmo da vida que escolhemos que tudo voltasse a rotina, mas que não continuássemos a envenenar tanto o planeta.

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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

IMAC flagra derrubada de buritis e castanheiras em Cruzeiro do Sul...



Vistoria em loteamento foi feita após denúncia. 
IMAC está montando processo que será analisado pelo setor jurídico.



Postado em 28/11/2014 -13h05min

Técnicos do Instituto do Meio Ambiente do Acre (IMAC) e do Ministério Público do Acre (MPAC) realizaram vistoria em uma área de derrubada, localizada em um loteamento no bairro São José, em Cruzeiro do Sul (AC), onde foi constatado a derrubada de nove castanheiras e buritis, árvores que são protegidas pela lei ambiental.
Castanheiras e buritis são árvores protegidas pela lei ambiental (Foto Vanísia Nery - G1)
Os técnicos realizaram a ação após denúncia de um homem. A área onde foi constatada a derrubada das castanheiras faz parte do loteamento Jardim Primavera, que conta com uma área aproximada de 99.9730 hectares. De acordo com o denunciante, que constantemente frequenta o local para coletar ouriços da castanheira, a derrubada aconteceu no início deste mês.
Aqui era a coisa mais linda. Eu vinha sempre aqui na época que cai castanha para coletar os ouriços e, chegando aqui, me deparei com esse crime, pois uma árvore dessas deve ser centenária. Estavam cheias de ouriços, não tinha a necessidade de derrubar, podiam muito bem usar essa área sem derrubar as castanheiras e os buritis. Eles derrubaram para usar a madeira em construções, por isso eu denunciei a situação”.
Conta ele que prefere não se identificar.
Árvores estão localizadas em uma Área de Preservação Permanente (APP) (Foto Vanísia Nery - G1)

A reportagem do G1 procurou o responsável pelo Loteamento em Cruzeiro do Sul, Gilmar Sartori, que garantiu que todo desmatamento realizado no local é feito após a legalização nos órgãos ambientais e que em nenhum momento infringiu a lei.
Tudo que foi feito na área foi totalmente legalizado com a certidão ambiental, ninguém fez nada irregular, só começamos a mexer na área quando estávamos com toda documentação na mão, inclusive, até para aprovar o loteamento, temos que ter vários documentos, que sem isso não se registra nem se aprova. O documento primordial para fazermos um loteamento é a certidão de meio ambiente, somente após isso, começamos a implantar o loteamento. Eu desconheço a derrubada de algo irregular, tudo que foi derrubado estava licenciado”. 
Alega o proprietário.

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Cruzeiro do Sul (AC) nega a permissão de derrubada das castanheiras e buritis pelo órgão, que é liberada através da Certidão de Viabilidade de Uso e Ocupação do Solo apenas o desmate e reaproveitamento de madeira da área de capoeira. De acordo com o secretário interino Antonio Erisson, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente não é responsável por autorizar a derrubada de árvores protegidas por lei.

Naquela área foi autorizada a construção de um loteamento, fizeram a limpeza da área, através de uma certidão dada por aqui em fevereiro e março, que autorizava fazer o reaproveitamento da área de capoeira e eles reaproveitariam algumas madeiras, mas a castanheira não faz parte. Nós deixamos bem claro que eles deveriam resguardar a Área de Preservação Permanente (APP), de acordo com o Código Florestal vigente. Como se trata de pasto sujo e regenerativo, deixamos claro que eles deveriam procurar essa licença no IMAC”. 

Explica o secretário.
IMAC constatou derrubada de castanheiras e buritis (Foto Vanísia Nery - G1)
No IMAC, a bióloga Carla Daniele Brito, que fez parte da fiscalização, explica que a licença para derrubada de árvores protegidas por lei só pode ser expedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) , que não possui sede em Cruzeiro do Sul, mas que a licença pode ser adquirida pela internet. Segundo ela, foi constatada a derrubada de nove castanheiras na área e os responsáveis devem se comprometer a apresentar a licença para derrubada no prazo de 72 horas.


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