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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Qualidade da água na bacia do rio Doce piora dois anos após tragédia em Mariana

Postado em 07/11/2017 no site da S.O.S Mata Atlântica (www.sosma.org.br).
A qualidade da água de rios que compõem a bacia do rio Doce piorou dois anos após a maior tragédia ambiental do país, ocorrida com o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). Expedição realizada pela Fundação SOS Mata Atlântica, entre os dias 11 e 20 de outubro, revela que a qualidade da água está ruim ou péssima em 88,9% dos 18 pontos de coleta analisados e que apenas dois pontos apresentam qualidade regular (11,1%). O estudo completo está disponível em: https://www.sosma.org.br/quem-somos/publicacoes/

Nos 18 pontos monitorados, a qualidade da água está imprópria para consumo humano e usos múltiplos, como pesca, irrigação e produção de alimentos. Apenas três pontos apresentam conformidade com o padrão definido na legislação brasileira para turbidez, um dos indicadores diretamente associado ao impacto da lama de rejeito de minérios.

Em sete dos 16 pontos que apresentam qualidade de água péssima e ruim foi constatada ausência de vida aquática, como girinos, sapos e peixes. “Nesses locais, o espelho d’água estava repleto de insetos e pernilongos, vetor de graves problemas de saúde pública, como a dengue, zika, chicungunha e febre amarela”, observa Malu Ribeiro, especialista em Água da Fundação SOS Mata Atlântica responsável pela expedição.

A equipe da Fundação percorreu o rastro da lama por 733 km ao longo de todo o rio Doce, desde os seus formadores – os rios Gualaxo do Norte, Piranga e Carmo – a uma centena de afluentes que formam a bacia e banham 29 municípios e distritos dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. 

























Confira o comparativo entre as análises realizadas em novembro 2015, logo após o rompimento da barragem, e em 2016 e 2017:

Apesar de visualmente a água estar mais clara, Malu Ribeiro explica que o sedimento de rejeito de minério está presente em todo o leito do rio e, por ser muito fino, qualquer movimento das águas faz com que ele fique em suspensão, aumentando novamente a turbidez para índices impróprios.

“A seca extrema e o baixo volume das águas causaram uma concentração dos poluentes, o que fez com que a poluição, apesar de imperceptível a olho nu, esteja em concentração bem maior do que no ano passado”, disse Malu.

Apesar de estarem longe do cenário ideal, nove pontos de coleta apresentaram sinais de vida aquática. Eles estão localizados onde existem fragmentos de mata nativa ou que contam com áreas de preservação permanente. “Esses locais foram menos afetados com o impacto da lama. Mesmo com tamanha tragédia, é possível notar alevinos, conchas, girinos e poucos peixes, sobretudo nos pontos próximos a afluentes de maior volume”, diz Malu.

A elevada turbidez, o baixo volume dos rios, o excesso de nutrientes em decomposição lançados pelo esgoto sem tratamento e as altas temperaturas reduziram os índices de oxigênio dissolvido. “Para a recuperação da qualidade da água, é essencial que sejam adotadas medidas efetivas de restauração florestal com espécies nativas, de revitalização da bacia e a ampliação dos serviços de saneamento básico e ambiental nos municípios afetados”, acrescenta Malu. 

Saúde pública

A água do rio Doce continua fora dos padrões legais para um rio de classe 2 e apresenta concentrações elevadas de sólidos em suspensão e metais pesados, como manganês, cobre, alumínio e ferro, em diferentes trechos monitorados ao longo da expedição.

Apenas dois pontos de coleta, localizados em Perpétuo Socorro e Governador Valadares, ambos no rio Doce, não apresentam índices de cobre na água. Nos outros 16 pontos monitorados, a concentração desse metal está acima do permitido. O consumo de pequenas quantidades desse elemento pode provocar náuseas e vômitos. Quando ingerido em grandes quantidades, pode afetar os rins, inibir a produção de urina e causar anemia devido à destruição de glóbulos vermelhos.

Cinco dos pontos analisados apresentam concentração de manganês acima dos índices permitidos. A ingestão desse metal pode trazer rigidez muscular, tremores das mãos e fraqueza. Pesquisas realizadas em animais apontam que o excesso desse componente no organismo provoca alterações no sistema nervoso central e pode levar à impotência.

Metodologia

A Fundação SOS Mata Atlântica apresenta neste estudo o retrato da qualidade da água na bacia hidrográfica do rio Doce e a evolução dos Índices de Qualidade da Água (IQA) apurados nos anos de 2015, 2016 e 2017, por meio do projeto Observando os Rios, com parceria da Universidade de São Caetano do Sul – núcleo de pesquisa IPH (Índices de Poluição Hídrica).

Para a medição dos parâmetros definidos no IQA, a SOS Mata Atlântica desenvolveu um kit de análise que utiliza reagentes colorimétricos que permitem realizar as coletas e análises dos indicadores de qualidade da água em campo por voluntários do Observando os Rios, projeto que tem patrocínio das empresas Ypê e Coca-Cola Brasil.

Em virtude das especificidades do dano provocado pelo rompimento da barragem, nas três expedições técnicas de monitoramento, em 2015, 2016 e 2017, foram utilizados equipamentos especiais, sondas eletrônicas e protocolos específicos para as coletas e medições em campo e para as amostras analisadas em laboratório, incluídos os índices de Condutividade Elétrica do Meio Aquático, Total de Sólidos Dissolvidos (TDS) , Dureza, Cobre (Cu), Alumínio (Al), Magnésio (Mg2+), Manganês (Mn2+) , Ferro (Fe3+) e microbiológicos.

Os dados do IQA, as análises microbiológicas e de metais pesados reunidos no relatório foram elaborados com base na legislação vigente e em seus respectivos protocolos.

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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Descaso ou Despreparo?

Mais de 29 mil carcaças de peixes foram recolhidas depois do desastre. Pesquisador da SOS Mata Atlântica recolhe amostras da água para teste de turbidez do Rio Doce. http://www.gazetaonline.com.br


Nesse  domingo último (06/11), o Fantástico (Rede Globo) noticiou uma série de coisas sobre o desastre ambiental, leia-se crime mesmo, que foi o rompimento da barragem de Fundão, no subdistrito de Mariana-MG, conhecido como Bento Rodrigues, que fica na região central do estado.  

O título da publicação até que poderia ser esse: 

DESCASO ou DESPREPARO?!... pois é disso que a reportagem trata. 

Aliás, muito se diz sobre esse que é considerado o maior desastre ambiental já ocorrido no país... e que fez um ano em 05 de novembro, sábado agora. A barragem de rejeitos de mineração, pertencia a SAMARCO Mineração S.A., associada a brasileira Vale S.A. e a anglo-australiana BHP Billiton, as maiores minerados do mundo, é ela, a responsável direta pelo acontecido... o quê muita gente não diz, ou diz de forma incompleta, é que muito do que devia ter sido feito, nada ainda se fez..

Algumas coisas que estão sendo sugeridas, são absurdas. O alagamento da área de Bento Rodrigues é uma. De que adiantará isso, a não ser transformar o local em um imenso lago de água suja e contaminada por metais pesados como arsênio, chumbo e mercúrio? Algo inclusive, estranho até hoje, pois a SAMARCO havia alegado que a lama carreada não era tóxica... é claro, muitos que analisaram a lama, atestaram o contrário... mas há um fato aqui que poucos citam, e que pode até não isentar a SAMARCO, mas ameniza um pouco... muito dessa toxidade pode ser proveniente de garimpos ilegais realizados cladestinamente na região... mas isso já seria outra história... uma historia que merece e precisa ser apurada.

Além da morte das 19 pessoas, houve a mortandade de 98 espécies de peixes, 13 delas eram endêmicas a região e 11 já estavam na lista de animais em extinção, com isso, na praia de Regência, onde o Rio Doce desagua, aves conhecidas como Andorinhas-do-mar morreram de fome, ao realizarem a autopsia, ficou constado que todas estavam de estômago vazio. A reportagem não diz, mas já foi constado que Capivaras, Jacarés e Lontras, entre outros mais, também entraram na lista de prejudicados por esse grande dano ecológico

O turismo e o comércio, por onde a lama passou foi afetado, causando assim um grande prejuízo financeiro a todos aqueles que ao longo do Rio Doce se estabeleceram. Pescadores, surfistas e donos de pousadas, que vivem em Regência dizem na reportagem o quanto sofrem com a situação.
Manifestantes protestam com cruzes em Bento Rodrigues. (Foto: Reprodução/TV Globo)
Esse desastre ambiental foi, e ainda é, uma sequência de erros... demonstrando que apesar da SAMARCO estar "indenizando" a população, que de forma direta ou indireta foi afetada, que os órgãos fiscalizadores (leia-se ANA, IBAMA, etc...) após o ocorrido, lembrarem que ganham para isso, que os governos do estado de Minas Gerais, do Espírito Santo e Governo Federal, cobram medidas compensatórias... nada ainda de concreto está sendo feito... não é à toa que a população de Bento Rodrigues se manifestou em relação a isso...  e são esses, que sofreram de fato, que estão sendo a voz que a natureza tanto queria para dizer o quanto o homem anda brincando com o planeta.

Links de Sustentação:




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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

PETIÇÃO CONTRA O FIM DA FRATURA HIDRÁULICA (FRACKING) NO PARQUE TRANSFRONTEIRIÇO DE KGALAGADI NO BOTSWANA

Foto extraída do site da petição: Care2


A República de Botswana, demonstrando mais uma vez que os interesses financeiros estão acima da preservação e conservação ambiental, vendeu os direitos para a utilização de “fracking”, no Parque Transfronteiriço Kgalagadi, uma das maiores unidades de conservação da África, para uma empresa britânica, a Petrolífera Karoo Energia. O fracking”, é uma termo na língua inglesa, que na verdade determina o quê é chamado de fratura hidráulica, que é um procedimento altamente danoso ao meio ambiente, adotado por diversas empresas de extração de petróleo, e que é muito condenado por aqueles que realmente se preocupam com a saúde do planeta, pois que vários produtos químicos são usados no processo, assim como o uso de toneladas de litros d’água. Esses produtos químicos, da forma como são usados, poluem água, solo e ar.  A aplicabilidade desse recurso de 2010 para cá vem se ampliando, pois é considerando muito mais rentável economicamente, e por isso alcançou inúmeros defensores, que alegam extraírem muito mais hidrocarbonetos, como o gás de xisto, antes inacessíveis, mas que com esse método conseguem... não importando os impactos ambientais negativos causados. Aquíferos são contaminados por metano, a poluição sonora é intensa, a poluição do ar devido aos derivados químicos expostos ao ar livre, e alguns casos há aumento de atividades sísmicas. Nada disso, no entanto, parece importar as empresas que utilizam dessa técnica, quanto aos governos que a permitem. Nações como a Inglaterra tinham essa prática como proibida, mas assim como o resto da União Europeia agora regulamentou o uso... infelizmente. O pior é que em sua defesa, empresas e governos, alegam:
A existência de toxicidade destes elementos podem ser encontradas também em produtos de uso doméstico como: produtos de limpeza, medicamentos, removedores de maquiagem e plásticos".  
Os aditivos químicos mais comuns são:



  • Poliacrilamida e outros compostos redutores de fricção: reduzem a turbulência no fluxo do fluido, atenuando a fricção no duto, permitindo que as bombas injetem fluido a uma maior velocidade sem pressão exagerada na superfície.

  • Etilenoglicol: previne a formação de incrustações nos dutos.

  • Sais de boro: utilizados para manter a viscosidade do fluido a altas temperaturas.


  • Glutaraldeído: usado como desinfetante da água para a eliminação de bactérias.

  • Guar e outros agentes solúveis em água: incrementa a viscosidade do fluido de fraturamento permitindo a distribuição mais eficaz dos aditivos pela formação rochosa.


  • Isopropanol: incrementa a viscosidade do fluido de fraturamento.
Há utilização dessas substâncias químicas, caso não haja equipamentos de proteção individual (EPI) causam câncer, assim como diversas outras doenças.              

Em vista disso há uma petição para que essa empresa britânica seja ”arrancada” do Parque Transfronteiriço Kgalagadi, eis o texto do abaixo-assinado, assim como o seu link para assinatura: 

"Por favor, assinem esta petição para dizer não ao uso de fracking no parque nacional da República de Botswana. Exijam que a Karoo Energia rescinda os seus planos para o uso do fracking no parque, e que o governo não permita qualquer outro fracking nesta área ecológica tão delicada.


O fracking coloca tanto a população humana, quanto a animal em risco de perda de habitat, escassez e poluição da água, degradação ambiental, poluição do solo, assim como diversos tipos de doença, inclusive câncer. Digam que não concordam, tanto com a atitude do governo
, quanto a da Karoo Energia, a irresponsabilidade de causarem ao Parque Transfronteiriço Kgalagadi e a seus habitantes, danos possivelmente irreversíveis através do uso dessa técnica tão criticado mundialmente, até mesmo por especialistas da área petrolífera.


O Parque Transfronteiriço de Kgalagadi se baseia em um equilíbrio ecológico delicado e complexo, e é do interesse dos moradores, e cremos que a comunidade global, também queira a mais ampla rigidez de conservação e preservação em toda a sua extensão territorial. Por favor, deixe o Presidente Ian Khama
, da
República de Botswana  e toda a diretoria da Karoo Energia, saberem que nós valorizamos parques nacionais, seja onde estes estiverem."


Links de sustentação:

Pesquisa Google sobre a República de Botswana:

Pesquisa Google sobre o Parque Transfronteiriço de Kgalagadi:

Pesquisa Google sobre o uso da Fratura Hidráulica (Fracking):


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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Conheça a GIAIA


Para ajudar a identificar os resultados do rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarcoque inundou o Rio Doce com lama tóxica, matando pessoas e parte da biodiversidade da região, em 5/11/2015, no município de Mariana, em MG -, um grupo de pesquisadores resolveu trabalhar por conta própria: Grupo Independente para Avaliação do Impacto Ambiental Samarco/Rio Doce (GIAIA).

Para se comunicar com o público e, entre eles, criaram um blog – Do Caos à Lama -, além de página no Facebook (2.361 curtidas até a publicação deste texto) e um grupo fechado, na mesma rede social (2627 membros). Neste último, trocam observações entre os participantes e interessados e outros especialistas. E ainda divulgam e-mail para quem quiser fazer propostas de trabalho ou outras observações científicas

giaia.riodoce@gmail.com


Conforme dito no site:


"O que aconteceu com o Rio Doce? Estamos presenciando um dos maiores desastres socioecológicos brasileiros deste século . Pessoas desabrigadas, abastecimento de água comprometido, solo contaminado, animais dizimados e uma enorme perda de diversidade terrestre e aquática. Paira no ar um descaso coletivo e, por isso, não temos tempo para luto. Nós somos o Grupo Independente para Análise do Impacto Ambiental (GIAIA) – Samarco/Rio Doce, um grupo formado por cientistas e profissionais das mais diversas áreas do conhecimento dispostos a analisar, de forma independente e desvinculada de entidades privadas, públicas e do terceiro setor, esse crime ambiental. O que de fato aconteceu com as barragens da Samarco? Houve negligência? Qual o impacto ambiental e a extensão do dano? Quem se responsabilizará? Existirá possibilidade da recuperação das áreas afetadas? Qual será o destino da fauna e das pessoas que dependiam do Rio Doce? Se você apoia nossa causa, junte-se a nós e vamos buscar essas respostas pelo bem da coletividade!  Acesse nossa página no Facebook e mantenha-se informado sobre nossas atividades: www.facebook.com/giaia2015


Postado em por

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sexta-feira, 22 de março de 2013

Repassando postagem: A Shell desistiu dos planos de extrair petróleo nas águas geladas na costa do Alaska em 2013.





É uma ótima notícia! Mas isso é apenas o começo. Agora é o momento para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, abandonar completamente a idéia de perfurar no Ártico e proteger a região da exploração industrial, para sempre.


© US Coast Guard
A Shell teve que lidar com uma longa lista de erros e desastres em suas iniciativas para perfurar a região, dando todos os sinais de que nem mesmo uma das maiores petrolíferas do mundo terá sucesso na empreitada.

O Presidente Obama e sua administração permitiram a perfuração do Ártico. A Shell foi até o Alaska e tudo o que conseguiu foi provar que não é possível perfurar em segurança nos gélidos mares árticos. Esse é o momento para nos livrarmos do "vício" dos combustíveis fósseis e lidar de maneira decisiva com o aquecimento global. Isso começa hoje e depende da ação de Barack Obama.

Junte-se a nossa campanha para proteger o Ártico. Diga ao presidente Barack Obama que a perfuração do Ártico deve ser impedida para sempre.



08 motivos pelos quais não podemos confiar o Ártico à Shell



A Shell não tem idéia do custo da limpeza de um vazamento de óleo:

Em março de 2012, quando perguntado pelo Comitê Ambiental do Parlamento do Reino Unido, Peter Velez, coordenador de respostas à emergências no Ártico da Shell, admitiu que a empresa não havia avaliado quais seriam os custos de uma operação de limpeza, deixando seus acionistas expostos a perdas financeiras gigantescas.



A embarcação da Shell, Arctic Challenger, não foi considerada segura o suficiente pelo Governo dos Estados Unidos:

Em julho de 2012, autoridades dos Estados Unidos anunciaram que o Arctic Challenger, fundamental na frota de resposta de vazamentos da Shell, não obteve permissão para navegar rumo ao Ártico porque não atendia aos padrões de segurança estabelecidos pela Guarda Costeira. O Arctic Challenger é uma barcaça de 36 anos utilizada para o transporte de equipamentos em regiões congeladas. As autoridades norte-americanas não ficaram nada satisfeitas com o que viram a bordo e não acreditaram que a embarcação poderia suportar o clima extremo do Ártico. Como resposta, a Shell bradou que a embarcação poderia aguentar até a "uma tempestade de 100 anos", porém engenheiros da gigante petrolífera, agora, já a estão avaliando como "não apropriada" para enfrentar situações tão severas.



No caso de um vazamento de óleo, a Guarda Costeira dos Estados Unidos não confia nos dispersantes utilizados pela Shell:

Em uma entrevista, o comandante da Guarda Costeira dos Estados Unidos expressou sua incerteza quanto ao impacto dos dispersantes no Alasca, no caso de um vazamento. Ele afirmou "não estar confiante se eles funcionarão nas águas geladas do Alasca". A Shell incluiu o uso de dispersantes como um dos principais elementos em seu plano de resposta para o Ártico.



Plataforma da Shell encalha devido a "fortes ventos":

Em 15 de julho de 2012, a Noble Discoverer, plataforma da Shell, encalhou no porto de Dutch, no Alasca, por causa de um vento de 56km/h. Tanto a Noble Discoverer como a Kulluk, outra plataforma, estão envelhecidas, enferrujadas e estão longe de serem maravilhosas, como a Shell andou anunciando por aí. A Kulluk esteve na reserva durante os últimos 13 anos.



Plataforma da Shell pega fogo:

Em novembro de 2012, o motor da plataforma Noble Discoverer pegou fogo enquanto retornava para o porto de Dutch, no Alaska, e teve que ser socorrida por equipes especializadas de combate a incêndio.



Sistema de segurança de nivelamento da Shell é "esmagado como uma latinha de cerveja" durante testes:

Em dezembro de 2012, foi revelado que o sistema de controle de vazamentos que deveria ser utilizado pela Shell no Ártico estava severamente danificado devido aos testes realizados em setembro. Um representante do Federal Bureau of Safety and Environmental Enforcement (BSEE) revelou que o sistema de nivelamento utilizado pela Shell foi "esmagado como uma latinha de cerveja".



O vice-presidente da Shell no Alaska admitiu: "vão haver vazamentos":

Em uma entrevista à rede britânica BBC, Pete Slaiby admitiu que um vazamento de óleo é o que mais preocupa a população. Ele ainda afirmou que "se você me perguntar se haverão vazamentos, eu acredito que eles acontecerão."



As plataformas de extração da Shell no Ártico colidiram contra rochas:

No dia 31 de dezembro de 2012, a Kulluk encalhou na costa do Alaska e acabou rebocada de volta a Seattle, nos EUA. Dias antes disso, a plataforma foi atingida por uma tempestade que arrebentou a corda de reboque deixando a plataforma a deriva. O navio rebocador conseguiu se conectar novamente ao Kulluk, mas não sem apresentar sérios problemas em seus motores, deixando novamente a plataforma à deriva em águas rasas. A plataforma acabou encalhando depois de outra tentativa de reboque. A Kulluk tinha 139 mil galões de diesel e 12 mil galões de óleo lubrificante a bordo. Por enquanto nenhum vazamento foi notificado. Foram necessários seis dias para desencalhar a plataforma e ainda não se sabe quais foram os danos e prejuízos desta operação.



Uma pequena consideração:

Então eu digo e pergunto: esses são os 08 motivos para que você seja um dos 500 mil assinantes, e então, você vai ser um, ou não? Eu fui o nº 470,450, com muito orgulho.



Acesse o site do GreenPeace e assine a petição e mande um alerta para o presidente Barack Obama. E acredite, o seu recado vai chegar...


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