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quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Quando o homem se mete onde não é chamado... dá nisso.

10 animais que saíram do controle... e por culpa do homem se tornaram pragas.


Por Redação Super em 21 dez 2016, 10h13 - Publicado em 8 ago 2014, 19h22
Por Luíza Antunes

A Convenção Internacional sobre Diversidade Biológica considera uma espécie “invasora” quando ela está fora de seu habitat natural e acaba ameaçando outros ecossistemas, mas, na maior parte dos casos, a culpa é do homem, que transporta animais de um lugar para o outro sem pensar muito nas consequências. O resultado disso é um crescimento anormal dos invasores. Sem um predador natural, a espécie exótica se multiplica e sai destruindo o que encontra pela frente.

Conheça 10 exemplos de infestações animais que saíram do controle.

10. Ratazana (Rattus sp)

A ratazana (ou rato-preto) é provavelmente o mamífero invasor mais bem sucedido do mundo. Originário do sudeste da Ásia, o bichinho se espalhou pelo mundo inteiro através dos tempos se escondendo em navios mercantes. Hoje em dia até aviões sofrem com a infestação do animal, que se adapta bem a qualquer ambiente: urbano ou rural.

Os ratos e ratazanas do gênero Rattus causaram e ainda causam a predação de aves, répteis e pequenos vertebrados e invertebrados, além de prejuízos à vegetação natural. Não vamos nos esquecer que eles também são vetores de inúmeras doenças, entre elas peste bubônica, leptospirose e tifo. É claro que essas doenças não são uma exclusividade do roedor, mas ele também ajuda.  

9. Tilápia-do-nilo (Sarotheredon niloticus)

A tilápia-do-nilo é um peixe nativo do rio Nilo, no Egito, que pode chegar a 60 cm de comprimento e pesar 4,3 kg. Como característica única, o peixe tem listras por toda a nadadeira. Em 1933, foi a primeira vez que alguém teve a genial ideia de trazer a tilápia-do-nilo para o Brasil. Mais especificamente, para o Nordeste. Nas décadas seguintes, outras pessoas também fizeram a mesma coisa em outras regiões do Brasil. Tudo isso para aumentar os lucros com a pesca.

O problema é que a tilápia-do-nilo se reproduz muito facilmente, se adapta a qualquer ambiente (inclusive em lugares com baixo oxigênio) e se alimenta de plantas e animais: ou seja, uma receita perfeita para um grande predador, com histórico de causar a extinção de outras espécies nos ambientes onde vivem. Hoje a espécie infesta diversos rios no Brasil inteiro. Também é um problema na Bélgica, Burundi, Camarões, China, Costa do Marfim, Indonésia, Madagascar, Austrália, Estados Unidos, Nicarágua e Japão.

8. Abelha-africana (Apis mellifera scutellata)

Nos anos 50, o Ministério da Agricultura brasileiro teve a ideia de importar algumas abelhas-africanas para estudar sua produtividade e compará-las com outras espécies. O problema é que durante o estudo ocorreu um acidente e 26 colmeias de abelhas-africanas, muito agressivas, foram liberadas no meio ambiente. Foi o bastante par a espécie se espalhar por todo o continente.

Não foram só as espécies nativas de abelhas que sofreram com a invasão. Pássaros, como tucano e arara, foram expulsos de seu habitat natural por conta das abelhas-africanas, que são muito difíceis de controlar. Além disso, a picada da abelha-africana pode ser fatal para pessoas e animais domésticos, dependendo do número de ferroadas.

7. Caramujo-gigante-africano (Achatina fulica)

Lá pelos anos 80, algum ser humano bem inteligentão pensou: nossa, ao invés do escargot, por que a gente não tenta comer esse caramujo-gigante-africano aqui no Brasil? Claro que o plano deu errado, porque além do fato de que essa espécie de caramujo não é lá muito apetitosa, o bicho também é vetor de duas doenças sérias para o sistema gástrico e nervoso. Quando os criadores se deram conta da ideia fraca, eles fizeram o grande favor de soltar os caramujos-gigante-africano no ambiente.

Acontece que esse molusco originário da Nigéria pode chegar a 20 cm de comprimento e pesar até 500g, é hermafrodita e realiza até cinco posturas de ovos por ano (cada postura gera 50 a 400 ovos). O bicho também é super-resistente ao frio e à seca, grande predador de plantas e competidor voraz de alimentos com outros animais. Se você precisava de um forma física para a palavra praga, o caramujo-gigante-africano é um excelente candidato ao título.

A infestação de caramujos dessa espécie não rolou só no Brasil. No estado da Flórida, nos Estados Unidos, eles tem uma infestação muito séria, que destrói áreas agrícolas e causa doenças. O governo chegou ao ponto de uma campanha para treinar cães labradores para caçar e matar os caramujos.

6. Píton-burmesa (Python molurus)

Se temos algum motivo para comemorar é que pelo menos essa espécie invasora não chegou ao Brasil. Mas se você está pensando em viajar para os Estados Unidos, a Flórida é um lugar para se temer. Desde os anos 2000, o país tem problemas com essas cobras gigantescas, que foram importadas para lá como animais domésticos. O problema é que os criadores não tinham noção do tamanho que o réptil chega na idade adulta: até 6 metros de comprimento (a píton-burmesa, aliás, é uma das 5 maiores espécies de cobra do mundo). Entre 1999 e 2004, cerca de 144 mil pítons foram importadas para os Estados Unidos ainda filhotes. Quando os animais começaram a crescer, eles fugiram ou foram jogados no meio ambiente pelos donos.

Os cálculos de hoje em dia são assustadores. São 150 mil pítons vivendo na Flórida e destruindo todo o ecossistema. Elas não têm predador natural e comem praticamente qualquer bicho, de cães a jacarés, sem discriminação. Foi só em 2012, com o estrago já feito, que o governo dos Estados Unidos percebeu literalmente o tamanho do problema e proibiu a importação de pítons-burmesas. Estava na hora, né?

5. Estorninho-comum (Sturnus vulgaris)

O que acontece quando alguém resolve levar uma espécie de pássaro para casa para que o país tenha todas as aves mencionadas nas obras Shakespeare? Merda. Claro que ia dar merda. Em 1890, o estorninho-comum, espécie originária da Europa, foi disseminado em Nova Iorque como parte desse plano brilhante de ter nos Estados Unidos todos os pássaros que o dramaturgo citava. Os animais se espalharam por todo país e hoje em dia causam prejuízos anuais de 800 milhões de dólares para a agricultura. Além de destruir lavouras, o passarinho também compete com espécies nativas e dissemina doenças em humanos.

4. Sapo-cururu ou sapo-boi (Rhinella sp.)

Não precisa mudar a letra da cantiga de roda: o sap0-cururu ou sapo-boi não invadiu o Brasil. Pelo contrário, ele é nativo da América do Sul, e convive bem com outras espécies, sem causar problemas. Mas os anfíbios foram introduzidos em outras regiões do mundo, tipo América do Norte, Austrália e Caribe, como uma forma de controle de pragas biológico.

Acontece que o sapo é enorme e voraz: chega a ter 15 centímetros de comprimento e pesa até 2 kg. Ele tem uma dieta bem ampla e sua pele é tóxica. Com isso, apesar de ter tido bastante sucesso no controle de pragas, ele se tornou a própria praga. Uma das armas do sapo é o veneno na pele, que mata o predador desavisado.

3. Coelho-europeu ou coelho-comum (Oryctolagus cuniculus)

O coelho-europeu é outro exemplo de espécie invasora que teve bastante sucesso no projeto de dominar o mundo. A espécie é originária da Península Ibérica, e nos seus países nativos é considerada vulnerável, nas classificação de risco de extinção. Enquanto isso, no resto do mundo, o coelho-comum causa problemas sérios ao meio ambiente. Um dos motivos é óbvio: eles se reproduzem com muita rapidez. Quanto mais coelho existe, de mais comida eles precisam. Como eles basicamente comem plantas, ter um número exagerado de coelhos no seu quintal significa expor o seu solo à erosão. Além disso, eles competem por alimentos com outros bichos, levando espécies nativas à extinção.

A infestação de coelhos é um problema no Brasil, mas quem mais sofre com a presença desse animais são Austrália e Nova Zelândia, países isolados com uma fauna diferenciada e exclusiva – como o bilby e o kiwi. Por lá, a taxa de crescimento dos coelhos é insana, tanto que eles até criaram um vírus para tentar conter o número de animais: o tiro saiu pela culatra, porque a seleção natural fez com que nascessem mais coelhos resistentes ao tal vírus.

A principal forma de controle da invasão é a caça e o abate dos coelhinhos. 

2. Javali (Sus scrofa)

Os javalis são animais nativos da Europa, América do Norte e Norte da África. Na Europa, eles foram praticamente extintos em alguns países, devido à caça e a ocupação humana de seu habitat natural. Já na América do Sul, a introdução dessa espécie trouxe problemas graves.

O bicho já tinha sido trazido para o Brasil algumas vezes no século XIX, mais especificamente para o Pantanal. Mas a situação só fugiu mesmo de controle nos anos 70, quando o javali foi trazido para criações na Argentina e Uruguai e acabaram fugindo para o Rio Grande do Sul, onde passaram a crescer exponencialmente por todo o sul do país. Hoje, já existem javalis até em São Paulo e na Bahia.

O javali não tem nenhum predador natural, é vetor de doenças, destrói plantações e o solo, e ainda come galinhas, patos e cordeiros. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, em Santa Catarina, vários produtores desistiram de plantar milho, já que a fome do javali impossibilita a colheita.

Para completar o caos, o javali procria com os porcos domésticos criando uma nova espécie de potencial destrutivo imenso: o javaporco. A praga é tão grande que o IBAMA permite a caça e o abate dos javalis, e em contrapartida incentiva a criação de uma espécie nativa chamada queixada.

1. Formiga-argentina (Linepithema humile)

A formiga argentina dominou o mundo. Sério mesmo, a espécie tem um alto nível de organização comunitária e povoa extensões geográficas tão amplas quanto os humanos. Em 2000, cientistas descobriram uma supercolônia de formigas argentinas, que se estendia por 6 mil quilômetros na Europa, de Portugal à Grécia. Mais tarde, também foram encontradas supercolônias nos Estados Unidos e no Japão.

Os bichinhos, que são originários da Argentina, Uruguai, Paraguai e sul do Brasil, se espalharam pelo mundo lá pelo século 19, através de navios. A formação dessas supercolônias internacionais, que compartilham material genético entre si, é algo incomum, já que normalmente os formigueiros travam disputas entre si.

Além de infernizar a vida doméstica, as hermanas já dizimaram populações de uma espécie lagarto que costumava se alimentar de outras formigas, que perderam a disputa de território. Também são resistentes a inseticidas comuns, já que seus formigueiros sempre têm mais de uma rainha para colocar ovos.

Leia também: O segredo das formigas – como elas dominaram o mundo


Obs.: Apesar de todos esses percalços causados por esses animais, é bom se ter a ideia que todos os danos causados por esses é de total responsabilidade do homem... sendo assim, o homem se coloca na condição de maior praga do planeta. Não cabe, pelo menos para as pessoas de bom censo, o direto (pois esse não existe) de torturá-los.

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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Especismo - o que é?


O Especismo - falando a grosso modo, é o ponto de vista de que uma espécie, no caso a humana, tem todo o direito de explorar, escravizar e matar as demais espécies por considerá-las inferiores. É a atribuição de valores ou direitos diferentes a seres dependendo da sua afiliação a determinada espécie.

Assim é, por base, o especismo... mas para se entender bem o quê é isso, o quê é muito difícil por parte de alguns, é preciso se desvencilhar da ideia de que o homem é o centro de tudo e por isso a tudo pode... a nossa história nos mostra justamente ao contrário, pois que não nos respeitamos nem entre nós mesmos, já que civilizações foram sobrepostas por outras em nome de ideias que beiravam a loucura, e hoje são tratadas até como males necessários. A expansão forçada de muitos impérios, vieram ou pelo desejo de terra ou devido a ideia contraria do outro de não seguir a mesma religião do invasor. E o triste, é que isso ainda ocorre, tanto a nível de nação, quanto ao do vizinho invadir o terreno do outro. 

Muitas religiões embasam o homem para agir assim... e talvez ai seja aonde esteja a maior dificuldade que o homem possa ter para um entendimento mais humanizado da coisa... de que nós não somos os donos de nada. Fizemos da carne de muitos animais uma grande e larga produção... transformamos a industria da carne em algo lucrativo a ponto de nem se importar mais que a matéria prima é um ser vivo, e por ser, sente dor. A frieza de quem trabalha nesses imensos frigoríficos é assustadora... lidam com o couro, a carne e os ossos dos animais como se fossem simples peças. E aqui há um detalhe que não pode ser ignorado: por mais que digam que não, a brutalidade existe entre as paredes dessa industria cruel... vários videos espalhados pela internet mostram isso. Há uma frase de Martin Luther King, que diz:
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
E sim, concordo, pois muitos assistiram esses videos, se mostraram enojados pela violência, mas nada fizeram... a sensação de ver o quê desagradou se foi, mas a prática, o comércio, a industria, essa continua... e continua bem, se expandido, abrindo filiais, novas tecnologias de abate, adquirindo novos compradores... e chegando assim na mesa de milhares, muitos até, que assistiram os videos mencionados, que ainda ainda circulam, mas que já causam o mesmo efeito inicial. E lembrando outra frase de Martin Luther King:


"No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, 
mas do silêncio dos nossos amigos."


E ainda há questão de que o homem, se sentindo o senhor absoluto de todas as coisas, se diverte com a mais infame de todas as praticas, a caça esportiva... essa é sem dúvida a coisa mais idiota, mais desumana e irracional, que o homem pode fazer com um animal. Não há lógica nisso, mas a todo momento ouvimos falar disso. 

Lembro aqui a questão do dentista americano, Walter Palmer, do estado de Minesota, que assassinou o leão Cecil, simbolo do Zimbábue... e agora recentemente o principe britânico, Harry foi flagrado cançando javalis na Alemanha, e que ironicamente namora a atriz norte-americana Meghan Markle, que também é conhecida por ser uma ativista pelos direitos animais. 

E ainda caberia aqui a questão dos testes em animais, tanto para a industria farmacêutica, quanto para a industria dos cosméticos... mas essa ficará para uma próxima vez.   

O especismo, dentro da maneira que o homem enxerga a vida , é isso.     


Links de sustentação:






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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Idoso é detido (mas não permanece preso) por maus-tratos e caça ilegal de animais silvestres em Prata

Conforme postado no Site O Grito do Bicho, em 11/12/2017

Caçador é psicopata, e este aí deve receber a coroa de todos eles... Pior é que ele não ficou preso, não vai pagar a multa, ficou com os animais todos maltratados e ainda deve ter dado umas boas gargalhadas em cima de tanto trabalho da polícia....  êita paizinho!!!
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Policiais de Uberlândia receberam denúncia sobre as irregularidades. Diversos materiais foram apreendidos.

Um idoso de 71 anos foi preso em flagrante pela Polícia Militar de Meio Ambiente na zona rural de Prata nesta sexta-feira (8). De acordo a PM, no local foi identificada a prática ilegal de caça a animais silvestres, maus-tratos, intervenção irregular em reserva ambiental e porte ilegal de arma de fogo.

Os militares lotados em Uberlândia se deslocaram até o imóvel depois de receber uma denúncia anônima sobre as irregularidades. Na residência, foram localizados 5 kg de carne de tatu e 14 kg de carne de javali. Além disso, foram apreendidas uma arma de fogo, munições e facas.
Ainda segundo a PM, foi constatada a existência de um chiqueiro para criação de 15 porcos e um canil para criação de doze cães utilizados na caça de animais silvestres, cujos espaços foram construídos em Área de Preservação Permanente (APP), sem licença ambiental.


A polícia também informou que, durante as buscas, dois cães com sinais visíveis de maus-tratos foram capturados, sendo que um deles estava com o olho furado e o outro com ferimentos na boca. O idoso foi conduzido para a Delegacia de Polícia Civil de Ituiutaba e foram lavrados três autos de infração por crimes ambientais, que totalizam R$ 13,2 mil.

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terça-feira, 12 de julho de 2016

E de novo se fala sobre a caça aos javalis...




Uma reportagem do Fantástico do dia 10/07/2016 abordou sobre o treino de cães para que esses auxiliem na caça brutal a javalis... esse assunto eu já havia postado aqui em meu blog... isso em 15 de setembro de 2015... ou seja, a quase um ano... e pelo jeito nada foi feito, muito pelo contrário, só agravou, conforme revela a matéria.

Com o "auxílio" dos cães a brutalidade ganhou proporções hediondas... a caça aos javalis, que são de origem africana, foi liberada pelo próprio IBAMA e perdura até hoje. Com isso muitos insanos, em nome de um falso serviço de utilidade pública, se aproveitam e liberam a sua agressividade contra animais que deveriam ter outros cuidados, e não a morte como único recurso viável.
Estamos vivendo no nosso país uma série de retrocessos que vão contra toda a luta pelos direitos dos animais até hoje. Proibida desde 1967, a caça de animais silvestres na verdade nunca deixou de existir no Brasil e esse é um dos principais fatores que levam à extinção de várias espécies ameaçadas. Mas o pior de tudo é que um projeto tramita na Câmara dos Deputados e prevê a regulamentação do exercício de caça no país. Trata-se do Projeto de Lei 6268/16 de autoria do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), membro da bancada ruralista. O projeto anula a Lei de Proteção à Fauna (Lei 5.197/67), que proíbe o exercício da caça profissional. Defensores do projeto de lei justificam que é preciso conter algumas espécies, pois são consideradas invasoras e oferecem perigos ao ecossistema.
O projeto de lei também retira da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) o agravamento até o triplo da pena de detenção de seis meses a um ano, e multa, por matar, perseguir, caçar, apanhar ou utilizar animais sem licença se isso for feito durante caça profissional. Isso sem dúvida é um retrocesso enorme para o nosso país.


É de conhecimento de todos que as nossas agências fiscalizadores não tem um quadro efetivo suficiente, ou honesto, para que realizem serviços a altura de suas atribuições... é o caso do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais, o IBAMA... este fica a mercê de relatórios que nunca chegam para que a instituição se atualize a respeito de como anda o "controle de javalis", que hoje são vistos como "praga rural", quando na realidade são vitimas da ação do homem... e quer saber? Ninguém será autuado como de fato determina a Lei Federal de nº 9.605/98, que em seu Artigo 32 diz:
"Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal."
Com isso, não somente os javalis sofrem, mas também os próprio cães utilizados que adquirem um comportamento mais agressivo.
Os cães que "auxiliam" no processo de caça, também podem ser mortos...

A prática a maus tratos a animais no Brasil, e no mundo, tem sido muito combatida, mas infelizmente ainda existem aqueles que insistem, devido a total impunidade, a propagarem tamanha selvageria... municípios, estados e até mesmo a federação tem buscado, mesmo que de forma limitada, combater tamanhas atrocidades, mas ainda estamos longe de uma excelência como alguns países já alcançaram... enquanto isso, protetores de animais, ambientalistas e ONG's, muitas das vezes de maneira solitária, infelizmente, é que alcançam, com pouca cobertura da mídia, mas com o uso da internet, denunciarem aqueles se fantasiam de humanos, mas que são terrivelmente desumanos a ponto de aderirem práticas assassinas como essa aqui em questão. 
Esse é um país que parece andar de ré.

Links de Sustentação:
Link da outra postagem no meu blog...
http://ecoscausticos.blogspot.com.br/2015/09/mais-um-absurdo-ibama-libera-caca-aos.html

Link da reportagem no Fantástico...
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/07/javalis-selvagens-sao-alvo-de-cacadas-crueis.html

Página do Facebook mostra as contradições da lei:
https://www.facebook.com/notes/basta-de-maus-tratos-contra-animais/os-maus-tratos-contra-animais-lei-960598-x-novo-c%C3%B3digo-penal/354277357993704/

Outras reportagens sobre o assunto...

Imagens de caça ao javali...



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Mu®illo diM@tto

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Mais um Absurdo, IBAMA Libera Caça aos Javalis no Interior de São Paulo -

Javalis da região de Araraquara -SP - aquitemjavali.blogspot.com.br 
Há mais ou menos uns 110 anos atrás, alguns imbecis trouxeram da África para o Brasil, mas precisamente para o Rio Grande do Sul algumas centenas de javalis, no intuito de criá-los e produzirem carne de abate para venda, e não se sabe o porquê alguns foram soltos, ou, quem sabe, até fugiram, pois que a liberdade é o que todo ser vivo luta por merecer, já que a prisão é somente para criminosos... então, a solta, ao longo do tempo, e por não terem predadores naturais, se proliferaram a tal ponto que hoje são vistos como verdadeiras pragas rurais, e estão por ai, pelo sul do país e centro-oeste, até que chegaram as lavouras do interior de São Paulo, e a única solução encontrada (o homem gosta de soluções assim) para se combater essa nova "praga" foi a mais fácil possível, que foi a liberação para caça-los... liberação essa dada pelo próprio IBAMA... e assim também liberando o que o homem tem de pior, que é seu instinto sanguinário, pois o que leva uma pessoa a ser um caçador é isso mesmo, seu instinto sanguinário. Afinal, o homem mesmo sendo um ser dotado de inteligência é também um animal que parece ter a necessidade de libertar o seu lado primitivo e violento, só isso pode "justificar" o seu gosto por caçadas brutais a animais indefesos. 


Acredito que outras soluções seriam muito mais viáveis e humanas. Seria muito caro prendê-los e transportá-los até a África?! E assim reintroduzi-los a sua nação de origem?!... mas não, esses animais foram descartados na natureza, como se fossem lixo, e não vidas que por sobrevivência se adaptam. 

Acho que a ganância pelo lucro certo, é bem mais importante que a reparação de qualquer coisa, mesmo que isso envolva a vida de animais, pois a solução encontrada para muitos casos é sempre essa: a morte. Quando o quê deveria ser feito seria alguma atitude na qual nos lembrasse o quanto ainda temos de humanidade. 

Enfim, é o IBAMA mostrando o seu descaso com a vida e favorecendo os lucros certos da agricultura, e ignorando a vida, afinal, essa grande forma de comercio que polui, contamina mais do quê muitas indústrias, bancam campanhas de políticos que por sua vez estão no "comando" e determinam os "critérios lógicos" que o IBAMA acaba tomando... é o circulo vicioso da crueldade

É por fim, o homem aderindo causas que são voltadas a violência e ao prazer, pois existem aqueles, que como já disse acima, não resistem ao seu chamado a primitividade brutal. Esses adoram quando surgem essas oportunidades
  
Javali abatido, e a vergonha é tanta que o caçador ofuscou o próprio rosto na foto. Se realmente a causa fosse por questões ambientais não precisaria desse recurso. É o atestado de culpa.

(foto: Remy Gabalda - AFP).
O site "O GRITO DO BICHO" (na qual sou leitor assíduo) revelou que nem todo mundo tem esse espírito assassino, pois ao invés de aderir a sangrenta caça ao javalis, O jovem senhor, Yvan Blaise, de 83 anos, e sua mulher, construíram um cercado de proteção no quintal de sua casa para o javali selvagem (selvagem?!) que abrigaram e apelidaram de Bamby. 

E por favor, denuncie esses canais do YouTube onde caçadores gritam de prazer depois de abaterem suas caças.  A não ser que você veja a coisa como certa. E aqui cabe uma crítica ao Youtube, que parece ter esquecido uma de suas diretrizes, que é a postagem com material que ínsita a violência... 

A seguir acesse os vídeos e leiam os comentários e me digam se a razão disso é por alguma causa de controle ambiental?! Ou se é mais uma grande desculpa para que o desejo de caça contido nesses psicopatas seja liberada


Através do link abaixo você terá acesso a vários outros links, que incentivam, ou criticam,  a prática de caça
.
https://www.youtube.com/watch?v=EkwxH8KaRnE

Pesquisa do Google onde aponta mais links de sustentação:

https://www.google.com.br/search?q=javalis+no+brasil&ie=utf-8&oe=utf-8&gws_rd=cr&ei=zDz4VdGdFouye7PbvOAM

Porém, caso isso também o desagrade, acesse esse link:


E registre lá o seu descontentamento por mais essa falta de compaixão com animais que nada tem a ver com o modo de vida do homem... 
Modo esse que é a violência sendo acobertada por decisões legais.  


Um zero bem vermelho para o IBAMA e também para outras autoridades que nada fazem para resolver o assunto de uma forma mais plausível. Essa mesma liberação já havia ocorrido no estado do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. 
É possível dar ordem ao caos,
 pense verde o planeta azul agradece.



Abraços, sempre!!!...
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