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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Repassando E-mail: Uma Cicatriz Venenosa na Amazônia


Avaaz.org - The World in Action Incrível, já temos quase 45 mil assinaturas! Amanhã, o diretor da mineradora Belo Sun estará no Brasil para uma visita ao local onde a mina será instalada. Vamos chegar a 100 mil assinaturas para que nossos parceiros e as comunidades indígenas do Pará façam a entrega desta petição diretamente a ele.

Caros amigos do Brasil,

Uma megamineradora canadense acaba de ser autorizada provisoriamente a construir uma enorme mina de ouro tóxica no Xingu, que poderá poluir a Amazônia! As autoridades no Pará querem arrecadar recursos a curto prazo e por isso insistiram que o projeto fosse licenciado – mas o Ibama pode agir se pressionado por um forte apelo da população contra essa louca corrida do ouro. Inclua seu apoio, antes que seja tarde demais:
As autoridades paraenses acabam de dar uma licença provisória para uma empresa mineradora do Canadá construir uma enorme mina de ouro a céu aberto, que poderá injetar toneladas de produtos químicos venenosos no coração da Amazônia. Mas nós podemos impedir esta corrida colonialista do ouro em pleno século XXI.

Para extrair os metais preciosos, piscinas tóxicas de cianeto, arsênio e montanhas de resíduos químicos poderão vazar para o rio Xingu, contaminando-o totalmente. Esta megamina é tão arriscada que o próprio Ministério Público Federal requereu e a Justiça Federal suspendeu o processo por alguns dias. Mas as autoridades no Pará pressionaram e conseguiram a primeira licença da obra sem que o país inteiro tenha discutido o assunto. Vamos soar o alarme agora e impedir este projeto venenoso continue.A não ser que façamos algo, a autorização definitiva pode ser concedida em questão de dias. A empresa canadense terá um enorme lucro às custas dos nossos rios e da destruição de comunidades indígenas que estão nos arredores. Vamos nos unir e mostrar ao presidente do IBAMA, Volney Zanardi Júnior, que o país demanda sua intervenção para impedir que seja dada uma injeção letal na Amazônia. Assine agora e exija o fim desse projeto devastador:


Planejada para ser construída a apenas alguns quilômetros da megabarragem de Belo Monte, a Belo Sun Mining Corporation, empresa baseada em Toronto, afirma que sua nova mina vai ajudar as comunidades indígenas, impulsionando a economia local, e ajudando a financiar novas escolas e hospitais. Mas o relatório de impacto inicial da mina estava repleto de irregularidades, e foi produzido sem qualquer consulta aos povos Arara e Juruna que vivem nas proximidades – uma violação direta da Constituição brasileira.

A hidrelétrica de Belo Monte já está causando grandes transtornos na região – grupos indígenas ocuparam várias vezes o canteiro de obras e dezenas de processos questionam sua legalidade. Esta nova mina de ouro, obviamente, criará alguns postos de trabalho, mas o custo é muito alto, prejudicando ainda mais o delicado ecossistema da região, e canalizando a maioria das centenas de milhões em lucros para os bolsos de um consórcio de empresas privadas. Numa época pré-campanha eleitoral, com Dilma provavelmente enfrentando a oposição de candidatos verdes, como Marina Silva, essa mina poderia ser uma pedra no sapato – uma pedra da qual ela vai preferir se livrar, se pressionada.

O processo de concessão está acontecendo silenciosamente, e ainda não se tornou uma prioridade política. Nós podemos mudar isso com um enorme apelo para impedir esta devastadora conquista do ouro no coração da Amazônia. Assine agora:  


Desde a estreita colaboração com o povo Guarani-Kaiowá para evitar sua expulsão das terras de seus ancestrais, até o apoio aos protestos dos povos indígenas contrários a Belo Monte, a nossa comunidade no Brasil está consistentemente na linha de frente da luta para proteger o nosso planeta dos interesses gananciosos daqueles que o colocam em perigo. Hoje não será diferente. Vamos impedir essa mina na Amazônia agora.

Com esperança e determinação,

Michael, Joseph, Diego, Nádia, Caroline, Luis, Ricken e toda equipe da Avaaz

Mais informações:
Organizações da sociedade civil se mobilizam contra licenciamento de mineradora no Xingu (Instituto Socioambiental)

Pará dá aval para mina da Belo Sun

Justiça Federal suspende o licenciamento da mineradora canadense Belo Sun no Xingu

Para instituto, mineradora desconsidera população indígena do Xingu (Rede Brasil Atual)

Promotores brasileiros tentam impedir mina de ouro canadense na Amazônia (Reuters) (em inglês)

Documentos revelam: espiões canadenses se reúnem empresas de energia, (The Guardian) (em inglês)

Desmatamento na Amazônia sobe 28% em 2013 (Folha de S.Paulo)

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Pense verde... o planeta azul agradece
Abraços a todos!!!
Mu®illo diM@ttos

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Não à Mineração na Grande Barreira de Corais

A Austrália pode permitir que magnatas da mineração construam um dos maiores portos de embarque e desembarque de navios cheios de carvão em cima do ecossistema da Grande Barreira de Corais -- dando acesso a 8 bilhões de toneladas extras de carvão, responsável pela destruição do nosso planeta, e colocando em risco a sobrevivênvia dessa impressionante área, um Patrimônio Natural da Humanidade.
Ativistas na Austrália já estão pressionando o governo e até mesmo a UNESCO se pronunciou, mas é um banco público dos EUA que é a espinha dorsal desse projeto. Uma pressão global sobre este banco pode envergonhá-lo internacionalmente e colocá-lo no centro das atenções das questões climáticas durante o debate eleitoral nos Estados Unidos.
Vamos aumentar a pressão sobre o presidente do banco, Fred Hochberg, e exigir que suspendam o financiamento do projeto de mineração na barreira de corais. Temos apenas alguns dias -- agora, o presidente deste banco se encontra na Austrália participando de reuniões. Clique abaixo para se juntar ao chamado para salvar a barreira de corais e a Avaaz entregará as nossas vozes para o sr. Hochberg:


O enorme projeto do porto de carvão levaria a já sensível barreira de corais a um ponto limite próximo de sua destruição ao construir um terminal de exportação dentro das águas em que se encontram os corais -- e inundando o mercado com mais 8 bilhões de toneladas de carvão exportados. Esse novo porto permitiria que até 20 navios navegassem por dia sobre essas águas puras, levando o carvão da Austrália até a China. Nós já vimos o tipo de dano que estes navios podem causar em 2012 quando um navio afundou, deixando uma ferida de 3 km de comprimento no ecossistema único dos corais.
Nesse momento, a proposta está encontrando empecilhos após a UNESCO relatar que o desenvolvimento de carvão é prejudicial aos corais, e o governo australiano interveio no projeto e solicitou uma revisão do relatório ambiental. Se conseguirmos cortar o financiamento na fonte, podemos causar mais um impacto ao projeto e ajudar a impedir por completo a operação de mineração.
O Banco de Exportações-Importações dos EUA já está enfrentando problemas no país com a política local e quer evitar quaisquer outras polêmicas. Um protesto gigante neste momento pode impedí-los de destruir ainda mais o maior e mais espetacular cenário submarino do mundo. Assine agora e a Avaaz entregará a mensagem diretamente para o presidente do banco, Fred Hochberg:


Milhões de membros da Avaaz em todo o mundo lutaram pelo nosso planeta -- erguendo suas vozes nas negociações sobre mudanças climáticas em Copenhague e no Rio de Janeiro, e garantindo vitórias para proteger nossos oceanos na Austrália, e a Amazônia no Brasil. Agora, vamos nos unir mais uma vez para proteger a majestade da Grande Barreira de Corais da ganância da mineração.

Com esperança,
Emma, Allison, Emily, Ricken, Paul, Wissam e toda a equipe da Avaaz

Mais informações (em inglês):

Ministro do Meio Ambiente da Australia, Tony Burke, chama de "caótica" a aprovação de mineração na barreira de corais (ABC):

http://www.abc.net.au/news/2012-06-05/burke-labels-reef-mine-approval-a-shambolic-joke/4053188

Mina de carvão da Gina Rinehart suspensa por conta da Grande Barreira de Corais (Herald Sun):

http://www.livemint.com/2012/07/02001724/Rinehart-confident-of-GVK-appr.html

Diga para o Ex-Im Bank dos EUA: Não use o dinheiro de impostos para destruir a Grande Barreira de Corais (Huffington Post):

http://www.huffingtonpost.com/mary-anne-hitt/tell-us-exim-bank-dont-us_b_1757638.html

Tea Party Compra Briga Perdida sobre o Banco de Exporações-Importações dos EUA (Bloomberg):


Minhas considerações:

Cada vez mais eu me convenço de que é através de atitudes assim que podemos mudar, pelo menos em parte, o mundo, pois como sempre costumo dizer: a internet  é uma das maiores ferramentas que temos para que nos façamos "ouvir". É através dela que nossas palavras ganham força, pois redes sociais, blogs, sites e e-mails viajam a uma velocidade que por muitas vezes nos surpreendemos. Por isso, mais uma vez venho repassar um e-mail de uma luta travada por essa turma da Avaaz, luta na qual acredito que todos compartilhem. A Avaaz, o Greenpeace, a WWF, entre outras ONG's já nos deram prova de que a nossa opinião através da web pode ser um grande grito nos tímpanos daqueles que se fazem de surdos quando o assunto é ir contra o grande lucro desenfreado que praticam e que a qualquer custo nunca medem as consequências. Vamos mostrar a nossa real força, então?
   
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Mu®illo diM@tto

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Amianto, o pó assassino - Parte II

Conforme eu já postei aqui em 06/10/2011, sobre o amianto e tudo o quê ele pode representar em termos de danos a nossa saúde, peço que você agora perca... ou melhor, acrescente 5 minutos e 27 segundos do seu tempo e assista a esse vídeo que retrata o quanto o amianto é prejudicial à saúde de todos, e como mudou tragicamente a cidade Bom Jesus da Serra, no estado da Bahia... e após assisti-lo, quem sabe você não se incorpore à luta para que esse produto não faça mais parte de nossas vidas. Neste ano de 2012, o amianto pode estar com os dias contados. Os ministros do STF devem vetar a lei nº 9055 de 2005 que na qual libera o uso controlado da fibra. Abaixo, conforme dito, o vídeo, e nos links de sustentação mais informações sobre o assunto publicadas no O Globo e no blog Justiça & Saúde Floripa. O link da minha última postagem, caso queira ler, é:

Eis o vídeo...

Se você está se perguntado o quê é que você pode fazer a respeito, é simples: repassando esse vídeo, e os demais links abaixo (que inclui outro vídeo mais completo ainda), isso já será de grande valia... então, por que não tenta?

Links de sustentação:

Este é o link deste vídeo:

Parte da reportagem do O Globo: o Brasil sem amianto:

Outro vídeo (mais completo) sobre Bom Jesus da Serra - BA,
a cidade do amianto, além de outros mais:

Última publicação:

Fernanda Giannasia “Erin Brockovich” brasileira combate o setor do amianto:

http://saudefloripa33pj.wordpress.com/2010/07/21/erin-brockovich-brasileira-combate-o-setor-do-amianto/


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Mu®illo diM@tto

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Amianto, o pó assassino.


Para ampliar, clique na figura.

Ontem soube por parte de um amigo que, infelizmente, um tio seu veio a falecer devido ao contato e manufatura, anos a fio, do amianto. Esse produto que por séculos é usado para a confecção de diversos utensílios, ou como reforço ou como matéria principal. A denominação, amianto, é de origem latina e é uma substância abundante na natureza, existente em rochas compostas de silicatos hidratados de magnésio. A exposição a esse produto causa câncer de laringe, ovário, túnica vaginal, bolsa escrotal e pulmonar, além de distúrbios respiratórios e derrames pleurais. O nome ao problema de saúde relacionado ao pulmão, asbetose, se deve ao fato de que o amianto também é chamado pelo nome grego, asbesto. Há na natureza dois grupos de amiantos: as serpentinas (amiantos brancos) e os anfibólios (amiantos marrom, azul e outros), A insistência para que ainda se utilize esse recurso é devido à alta resistência de suas propriedades físico-químicasincombustibilidade (por não ser de fácil combustão), existe, no entanto, uma legislação em vigor desde 1986, onde A Organização Internacional do Trabalho (OIT) editou a "Convenção 162", que trata de um conjunto de regulamentações para o uso do amianto nas áreas de mineração, nas indústrias de processamento e transformação do minério. O único variante ainda autorizado no país é o amianto branco, também conhecido por crisólita.

Em 1991, o Ministério do Trabalho publicou a Portaria nº 1, que:
  • Proíbe o uso de amianto do tipo anfibólio e de produtos que o contenham;
  • Proíbe a pulverização (spray) de qualquer amianto;
  • Proíbe o trabalho de menores de 18 anos nas áreas de produção; 
  • Exige que as empresas elaborem normas de procedimento para situações de emergência e que só possam comprar a matéria-prima de empresas cadastradas no Ministério do Trabalho;
  • Determina que as fibras de amianto e seus produtos sejam rotulados e acompanhados de "instruções de uso", com informações sobre os riscos para a saúde, doenças relacionadas e medidas de proteção e controle;
  • Fixa o limite de tolerância para fibras respiráveis em 02 fibras/cm3;
  • Exige avaliação ambiental a cada seis meses e a divulgação dos resultados para conhecimento dos funcionários;
  • Estabelece o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI's), bem como roupa de trabalho que deve ser trocada duas vezes por semana e lavada sob a responsabilidade da empresa;
  • Que se instalem vestiários duplos, separando roupas de trabalho das comuns de passeio;
  • Os trabalhadores expostos devam receber treinamento anual sobre os riscos e as medidas de proteção e controle;
  • Os trabalhadores devam ser submetidos a exames médicos, incluindo raios-X e espirometria, além da avaliação clínica, na admissão, periodicamente e também exames pós-demissionais por até 30 anos, em periodicidade determinada pelo tempo de exposição:
    1ª – Anual, para os que se expuseram mais de 20 anos;
    2ª - A cada dois anos, entre 12 e 20 anos;
    3ª - A cada 3 anos, abaixo de 12 anos;

    Que sejam monitorados os resíduos da fibra nos ambientes e destinados sem colocar em risco à saúde dos trabalhadores e da população em geral.

    Apesar de todo esse procedimento de segurança e da promulgação da lei 9055 em 01/06/1995, o Supremo Tribunal Federal (STF), sob o requerimento da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), entendeu que a lei é arbitrária e inconstitucional, indo então contra a Associação Nacional dos Magistrados da justiça do Trabalho (ANAMATRA) e Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), órgãos relacionados aos magistrados do trabalho e procuradores, respectivamente. Com isso, me parece, que tanto o STF, quanto CNTI, acabou esquecendo que a vida é a única coisa que deveria estar acima de qualquer lei que não a favoreça.  



    O uso do amianto é proibido em 66 países. Ele foi banido da União Europeia (UE) apenas em 2005, apesar das evidências, acumuladas desde a década de 60, de que o produto é tóxico e cancerígeno.


    No Brasil algumas cidades mantém uma legislação restritiva ao uso do material, e cinco estados mantém uma proibição formal de sua exploração, utilização e comercialização, como é o caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Pernambuco... além de mais dois municípios de Minas Gerais, que são: Andradas e Pouso Alegre

    Penso que se tratando de um produto que tanto causa mal, e tendo outros que o substituam a altura, é incompreensível como ainda seja processado e assim seja de fácil acesso à população, que em sua maioria desconhece os riscos causados por ele. O certo seria deixar essa prática de lado, mas como é o fator financeiro que dita quase tudo nesse país e no mundo, ficamos assim a mercê desse assassino, pois mesmo que nunca cheguemos perto de onde ele é extraído e industrializado, corremos todo o risco de alguma forma adquirimos as doenças causadas por ele, pois que nossas caixas de água e nossos telhados estão por aí para nos comprovar o que alguns já sabem, ou por conhecimento técnico ou por perdas de familiares (como é o caso desse meu amigo) ou por serem os tais que manipulam toda decisão contrária à a proibição plena do uso do amianto. Infelizmente, entidades como o Instituto Nacional de Câncer (INCA) parece não ter um porta-voz que grite a altura, o quanto é arriscado à comercialização, ainda livre, desse material, assim como outros órgãos do governo ligados a saúde, meio ambiente e segurança do trabalho.
Links de sustentação:





Nesse link você vai saber de um senador que está sendo muito comentado agora, isto é, está sendo caçado:

Veja reportagem sobre mina de amianto fechada na Itália:

O que o Portal Trabalho Seguro diz a respeito:

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