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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Deputados querem retirar ANVISA e IBAMA da avaliação de agrotóxicos...

Conforme postado em 16/05/2018, no site www.oeco.org.br
O Brasil é campeão no consumo de agrotóxico. Foto: Codevasf.
Nesta quarta-feira (15/05) deputados se reuniram em Brasília para tentar votar o parecer sobre o Projeto de Lei 6299, conhecido como o PL do Veneno. Enquanto isso, em Porto Alegre, especialistas e autoridades de órgãos de fiscalização ambiental discutiam os impactos dos pesticidas no meio ambiente. 

Para os participantes, o I Seminário Internacional de Fiscalização Ambiental de Agrotóxicos não poderia acontecer em momento mais oportuno. A pressão de órgãos de pesquisa, de defesa do meio ambiente e da sociedade civil – reforçada por uma manifestação da modelo Gisele Bündchen – se fez sentir no Congresso. Após mais de três horas obstruindo os trabalhos, parlamentares da oposição conseguiram adiar a votação do parecer até o dia 29, quando acontece a próxima reunião da comissão.

O PL 6299 foi protocolado em 2002 pelo então senador e atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP-MT), primo de Eraí Maggi, o maior produtor individual de soja do mundo. O objetivo é substituir a Lei de Agrotóxicos, que desde 1989 serve de base para o registro, controle e fiscalização dos pesticidas no Brasil. O principal argumento da bancada ruralista é de que a atual legislação é defasada e excessivamente burocrática, dificultando o registro de novos produtos junto aos órgãos reguladores.


Para o procurador do Ministério Público Federal do Mato Grosso do Sul, Marco Antônio Delfino de Almeida, o fato de a lei ser antiga não significa que ela não seja moderna. Segundo o procurador, a lei brasileira é tão avançada que acabou influenciando a mudança da legislação europeia, ocorrida em 2009
"E mais... quando ela foi realizada em 1989, nós não tínhamos uma série de documentos que indicam claramente um nível de periculosidade e toxicidade dos agrotóxicos e o vínculo deles tanto com danos à saúde como ao ambiente, como temos hoje. Então não há como se promover um retrocesso na legislação quando justamente nós deveríamos adotar uma legislação que seja mais protetiva".
Delfino foi um dos palestrantes do Seminário promovido pelo IBAMA, e uma das diversas vozes críticas ao projeto de lei.

Um novo nome para os agrotóxicos

O que você prefere: comer um alimento com agrotóxicos ou defensivos fitossanitários? A adoção de um nome menos "depreciativo" – nas palavras do relator Luiz Nishimori (PR-PR) – é apenas uma das mudanças previstas no Projeto de Lei 6299.

O projeto também centraliza o poder de registro de novos agrotóxicos no Ministério da Agricultura, no que Delfino descreve como uma "mistura de interesses econômicos com fiscalização". Atualmente, essa responsabilidade é compartilhada com IBAMA e ANVISA.

No que diz respeito ao registro de novos produtos, o PL também cria um Registro Temporário para aqueles agrotóxicos que não tiverem as solicitações avaliadas dentro dos prazos definidos pela nova lei. Nestes casos, o produtos serão automaticamente liberados, desde que estejam registrados para culturas similares em pelo menos três países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
deputado Luiz Nishimori (PR-PR) é o relator do projeto que muda a lei de agrotóxicos. Foto: Antonio Augusto/Câmara dos Deputados.
Mas para Delfino, o que mais impressiona na nova lei é o artigo que restringe a prática de crime a quem "produzir, armazenar, transportar, importar, utilizar ou comercializar" produtos "não registrados ou não autorizados", ignorando a quantidade, o local e o modo de aplicação. "Ou seja, se eu passar com um avião [pulverizador de veneno] em cima de uma escola, desde que seja um agrotóxico permitido, tá ok? Os produtores rurais não são uma casta que deva receber qualquer tipo de privilégio só porque produzem e supostamente tem uma contribuição significativa para o superávit", conclui o procurador.

Polêmica isola Ministério da Agricultura

O PL 6299 criou um racha dentro do governo Temer e isolou o Ministério da Agricultura (MAPA), único órgão que vem se manifestando a favor da nova legislação. Em nota enviada no dia 4 de maio ao Jornal Estado de São Paulo, o MAPA afirmou que o texto vai permitir a modernização da legislação. O Ministério também defendeu a eliminação do termo "agrotóxico", que no entender do órgão é “neologismo brasileiro, único no planeta”.

Do outro lado, estão IBAMA e ANVISA, que já emitiram notas contrárias ao projeto de lei. A presidente do IBAMA, Suely Araújo, concorda que a legislação pode sofrer modificações, mas acredita que as mudanças devem ser feitas pela simples articulação entre os órgãos ou por um decreto, sendo desnecessária uma nova lei. Suely afirma que as divergências são saudáveis dentro de uma democracia, mas destacou o caráter técnico da posição do Ibama: "Eu acho importante que a sociedade saiba o que os técnicos do Ibama acham do processo e pressionem junto dos parlamentares para fazer aquilo que sociedade quer".

A Fiocruz também emitiu nota de repúdio ao PL 6299. A instituição destacou que vem realizando pesquisas sobre os impactos negativos do uso de agrotóxicos, e classificou a nova lei como um "retrocesso que põe em risco a população, em especial grupos populacionais vulnerabilizados como mulheres grávidas, crianças e os trabalhadores envolvidos em atividades produtivas que dependem da produção ou uso desses biocidas".

Brasil registra 8 casos de intoxicação por dia 

Foto: Defesa Agropecuaria de São Paulo.

O Brasil é o líder mundial de uso de agrotóxicos, respondendo por um quinto de todo o veneno consumido no planeta. Além dos danos ambientais, o uso indiscriminado afeta diretamente a saúde da população, principalmente nas áreas rurais.

O Atlas dos Agrotóxicos, produzido pela pesquisadora do Departamento de Geografia da USP, Larissa Mies Bombardi, fez um levantamento e concluiu que 25 mil pessoas morreram no Brasil por contaminação por pesticidas entre 2007 e 2014 (período em que os dados foram disponibilizados pelo Ministério da Saúde). 

São 8 intoxicações por dia... mas como a subnotificação é muito grande, a Fiocruz estima um total de 1 milhão 250 mil pessoas intoxicadas. Segundo o levantamento, os casos de intoxicação resultaram na morte de 1.186 pessoas, o equivalente a uma morte a cada dois dias e meio.

O Atlas foi desenvolvido durante o doutorado de Larissa, cursado em uma universidade da Escócia. Neste período, ela também pôde comparar o modo como Brasil e União Europeia lidam com a questão dos agrotóxicos. O que mais impressionou a pesquisadora é o risco a que estão submetidos os consumidores brasileiros: 
"O que mais me chocou foi a quantidade de resíduos que a gente permite no alimento e na água. Já é grave atingir a população rural, mas vulnerabiliza a população como um todo. Para piorar, a gente não tem fiscalização dos limites de resíduos no Brasil, nem nos alimentos nem na água". 
A quantidade de glifosato (herbicida mais utilizado no Brasil) permitido na água potável no Brasil, por exemplo, é 5 mil vezes maior do que aquela permitida na União Europeia.

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sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Petição: Os últimos heróis da Amazônia?

Conforme e-mail recebido pela Avaaz, em 05/01/2018

Já de cabelos brancos, centenas de corajosos guardiões da Amazônia se preparam para aposentar-se.Mas seus corações estão inquietos porque deixarão a Amazônia à mercê de grileiros e madeireiros ilegais. Isso porque o governo não abriu concurso público para preencher as vagas que eles deixarão abertas no IBAMA. É aí que entramos!


Esses heróis só precisam de uma assinatura sua para pedir que o Ministério do Planejamento realize um novo concurso público para a contratação de 1.630 servidores, além de oferecer salários mais atrativos para postos de risco.


A Amazônia é nosso pedacinho de mágica. A cada cinco espécies do mundo, uma é de lá. Ela é central para manter o delicado equilíbrio do mundo. É nossa obrigação não deixar que esses sejam os últimos heróis da Amazônia: 



Os guardiões que agora se aposentam eram excepcionais. Hoje, poucas pessoas estão dispostas a enfrentar os desafios naturais da Amazônia, a saudade da família, as longas jornadas e o medo constante de represálias por um salário pequeno. É preciso que novas vagas sejam abertas, sim, mas também que trabalho seja mais atrativo para que mais gente queira substituí-los.


A direção do IBAMA já pediu ao Ministério do Planejamento que abra um concurso público para a contratação de 1.630 servidores, dos quais 750 para atividades de fiscalizaçãoMas eles precisam do nosso apoio para que o pedido seja encarado como prioridade pelo governo.


Se depender de nós, esses não serão os últimos heróis da Amazônia. Assine agora e compartilhe com todos que conhece. Quando atingirmos meio milhão de assinaturas, vamos entregar esta petição em mãos ao Ministro do Planejamento: 


Nossa comunidade sempre bateu com um só coração junto às espécies da Amazônia. Nós já salvamos um pedaço da floresta do tamanho da Dinamarca! Agora é a hora de fazer este milagre coletivo de novo.


Com esperança e determinação,


Nana, Flora, Laura, Diego e toda a equipe da Avaaz


MAIS INFORMAÇÕES:


Aposentadoria de veteranos pode deixar Ibama órfão de fiscalização (FOLHA)


Auditoria da CGU revela redução de fiscais e falhas na fiscalização do Ibama (O GLOBO)


Justiça nega adicionais de insalubridade e periculosidade a fiscal do Ibama (CONJUR)

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Repassando E-mail: Uma Cicatriz Venenosa na Amazônia


Avaaz.org - The World in Action Incrível, já temos quase 45 mil assinaturas! Amanhã, o diretor da mineradora Belo Sun estará no Brasil para uma visita ao local onde a mina será instalada. Vamos chegar a 100 mil assinaturas para que nossos parceiros e as comunidades indígenas do Pará façam a entrega desta petição diretamente a ele.

Caros amigos do Brasil,

Uma megamineradora canadense acaba de ser autorizada provisoriamente a construir uma enorme mina de ouro tóxica no Xingu, que poderá poluir a Amazônia! As autoridades no Pará querem arrecadar recursos a curto prazo e por isso insistiram que o projeto fosse licenciado – mas o Ibama pode agir se pressionado por um forte apelo da população contra essa louca corrida do ouro. Inclua seu apoio, antes que seja tarde demais:
As autoridades paraenses acabam de dar uma licença provisória para uma empresa mineradora do Canadá construir uma enorme mina de ouro a céu aberto, que poderá injetar toneladas de produtos químicos venenosos no coração da Amazônia. Mas nós podemos impedir esta corrida colonialista do ouro em pleno século XXI.

Para extrair os metais preciosos, piscinas tóxicas de cianeto, arsênio e montanhas de resíduos químicos poderão vazar para o rio Xingu, contaminando-o totalmente. Esta megamina é tão arriscada que o próprio Ministério Público Federal requereu e a Justiça Federal suspendeu o processo por alguns dias. Mas as autoridades no Pará pressionaram e conseguiram a primeira licença da obra sem que o país inteiro tenha discutido o assunto. Vamos soar o alarme agora e impedir este projeto venenoso continue.A não ser que façamos algo, a autorização definitiva pode ser concedida em questão de dias. A empresa canadense terá um enorme lucro às custas dos nossos rios e da destruição de comunidades indígenas que estão nos arredores. Vamos nos unir e mostrar ao presidente do IBAMA, Volney Zanardi Júnior, que o país demanda sua intervenção para impedir que seja dada uma injeção letal na Amazônia. Assine agora e exija o fim desse projeto devastador:


Planejada para ser construída a apenas alguns quilômetros da megabarragem de Belo Monte, a Belo Sun Mining Corporation, empresa baseada em Toronto, afirma que sua nova mina vai ajudar as comunidades indígenas, impulsionando a economia local, e ajudando a financiar novas escolas e hospitais. Mas o relatório de impacto inicial da mina estava repleto de irregularidades, e foi produzido sem qualquer consulta aos povos Arara e Juruna que vivem nas proximidades – uma violação direta da Constituição brasileira.

A hidrelétrica de Belo Monte já está causando grandes transtornos na região – grupos indígenas ocuparam várias vezes o canteiro de obras e dezenas de processos questionam sua legalidade. Esta nova mina de ouro, obviamente, criará alguns postos de trabalho, mas o custo é muito alto, prejudicando ainda mais o delicado ecossistema da região, e canalizando a maioria das centenas de milhões em lucros para os bolsos de um consórcio de empresas privadas. Numa época pré-campanha eleitoral, com Dilma provavelmente enfrentando a oposição de candidatos verdes, como Marina Silva, essa mina poderia ser uma pedra no sapato – uma pedra da qual ela vai preferir se livrar, se pressionada.

O processo de concessão está acontecendo silenciosamente, e ainda não se tornou uma prioridade política. Nós podemos mudar isso com um enorme apelo para impedir esta devastadora conquista do ouro no coração da Amazônia. Assine agora:  


Desde a estreita colaboração com o povo Guarani-Kaiowá para evitar sua expulsão das terras de seus ancestrais, até o apoio aos protestos dos povos indígenas contrários a Belo Monte, a nossa comunidade no Brasil está consistentemente na linha de frente da luta para proteger o nosso planeta dos interesses gananciosos daqueles que o colocam em perigo. Hoje não será diferente. Vamos impedir essa mina na Amazônia agora.

Com esperança e determinação,

Michael, Joseph, Diego, Nádia, Caroline, Luis, Ricken e toda equipe da Avaaz

Mais informações:
Organizações da sociedade civil se mobilizam contra licenciamento de mineradora no Xingu (Instituto Socioambiental)

Pará dá aval para mina da Belo Sun

Justiça Federal suspende o licenciamento da mineradora canadense Belo Sun no Xingu

Para instituto, mineradora desconsidera população indígena do Xingu (Rede Brasil Atual)

Promotores brasileiros tentam impedir mina de ouro canadense na Amazônia (Reuters) (em inglês)

Documentos revelam: espiões canadenses se reúnem empresas de energia, (The Guardian) (em inglês)

Desmatamento na Amazônia sobe 28% em 2013 (Folha de S.Paulo)

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domingo, 8 de abril de 2012

Sr. Brasil, Cultura de Raiz e Palco Sustentável


O programa Sr. Brasil transmitido pela TV Cultura, quintas as 22h00min e domingo as 10h00min, apresentado pelo ator, poeta, compositor, músico, e claro, também apresentador, Rolando Boldrin, algumas vezes já citado em meu blog LOGOS POPULIS, é o primeiro programa do planeta inteiro a receber a certificação FSC, pois todo o seu cenário é composto de madeira de onde  realmente se sabe a origem. Na realidade essa coisa de saber a origem da madeira já é um procedimento exigido, que já faz um tempinho, pelo Ministério do Meio Ambiente e os muitos outros órgãos ambientais, o que muitos não sabem é que quando se compra algum tipo é preciso se saber onde foi feito o seu extravio e de qual maneira ele foi feito, mas o agravante é: muitas madeireiras não comprovam a legitimidade desse extravio, o que torna todo o processo de extração do madeireiro em seu poder um tanto quanto duvidoso, portanto, altamente questionável e passível de multa. E para dar uma resumida do que é o FSC: é uma sigla em inglês de Certificado de Manejo Florestal, que é um atestado na qual se sabe da origem responsável, onde se considera os vários aspectos sociais e ambientais, daí se sabe que a madeira certificada não é um produto de desmatamento. O FSC é responsável pelo acompanhamento de alguma certificadora contratada, que no caso do programa de Boldrin, foi emitido pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (IMAFLORA), mas, no entanto o FSC não é uma entidade nacional, e sim uma organização internacional sem fins lucrativos que visa promover o manejo responsável das florestas do mundo. Já a IMAFLORA é uma ONG brasileira cuja missão é incentivar e promover mudanças nos setores florestais e agrícolas e assim incentivar que os recursos naturais não se tornem escassos e ao mesmo tempo incrementar os benefícios sociais de respectivas regiões, onde o homem viva do extrativismo, para que ele se torne sustentável e não predatório. A meu ver são organizações não governamentais fazendo o que o governo deveria, mas bom que elas existam e façam..., o ruim é que existam governos que não saibam governar com o empenho necessário que um país continental como o Brasil mereça.

Links de Sustentação:

O que é realmente o FSC:

Matéria da Revista Meio Ambiente Industrial:
http://rmai.com.br/v4/Read/1209/sr-brasil-o-primeiro-cenario-certificado-fsc-da-televisao-brasileira-.aspx


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