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sexta-feira, 22 de março de 2019

O dia mundial da água... comemorações e preservações a parte.

OS RIOS, LAGOS E MARES MAIS POLUÍDOS DO MUNDO

Publicado em 21/03/2018 pelo site: Menos Um Lixo.

‍Você sabe o que o rio Tâmisa, na Inglaterra, o rio Reno, que atravessa a Europa, e Córrego Cheonggyecheon, na Coreia do Sul, tem em comum? Os três já foram reconhecidos pela péssima qualidade de suas águas, mas que, após muito esforço, se tornaram referência em recuperação ambiental e despoluição.

No Brasil, por outro lado, a despoluição das águas ainda não é motivo de grande preocupação para o governo. Segundo o IBGE, o rio Tietê, em São Paulo, o rio Iguaçu, que faz divisa entre Santa Catarina e o Paraná, e o rio Ipojuca, em Pernambuco, são os primeiros colocados no ranking dos cursos de água mais poluídos do país.

De acordo com a nossa legislação, mais precisamente com o Artigo 271 do Código Penal, quem corromper ou poluir água potável, de uso comum ou particular, tornando-a imprópria para consumo ou nociva à saúde, é passível de sofrer pena de 2 a 5 anos de reclusão. Se isso é aplicado na prática? Fica a dúvida.

Ainda assim, o Brasil não é nem de longe a casa dos rios, mares e lagos mais poluídos do mundo. O rio Citarum, na Indonésia, é considerado o mais poluído e tóxico do planeta. Ele, que possui mais de 300 quilômetros de extensão, tornou-se um perigo significativo para a saúde a partir do século 20, quando muitas empresas despejavam seus resíduos em suas águas. É super poluído por elementos químicos, como chumbo e pesticidas. A bacia do rio ocupa 13 mil km² e fornece 80% da água em Jacarta, irriga 5% das fazendas de arroz e atinge até 9 milhões de pessoas indiretamente. E são encontrados 1000 vezes mais chumbo do que o permitido pela norma internacional para água potável.

O berço das civilizações antigas, o Mar Mediterrâneo, por sua vez, é considerado como o mais sujo do mundo. Segundo um estudo realizado pela Universidade de Exeter, na Inglaterra, e pelo Greenpeace, calcula-se que todo ano 15 milhões de toneladas de detritos - principalmente garrafas e outras embalagens plásticas - são lançados nas areias e nas águas azuis das praias da Itália, da França e da Espanha.
Resíduos encontrados no Mar Mediterrâneo.[/caption] 
Fonte: Washington Post.

É o maior mar interior do mundo, com 2,5 milhões de km² e o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) calcula que 650.000.000 bilhões de toneladas de esgoto sem tratamento são despejados todos os anos no mar, que é cercado por mais de 20 países. São 36 mil toneladas de fosfato, 60 mil de mercúrio e 129 mil de óleo mineral. E parece que por lá a quantidade de microplásticos é 6x maior do que a média mundial. ‍

Já perto da Rússia, o Lago Karachay é conhecido como o lugar mais radioativo da Terra. Ainda que bonito, ele emite 200 vezes mais radiação do que seria considerado normal, mais do que suficiente para matar alguém em menos de uma hora de exposição. Foi usado como descarte de lixo radioativo na década de 1950.

Na terra dos hermanos argentinos, a bacia do rio Matanza-Riachuelo se destaca pela poluição dos compostos orgânicos voláteis (presentes especialmente em produtos de limpeza) e afeta 20 mil pessoas e 60% dessas pessoas vivem nas encostas do rio, que são consideradas impróprias para moradia. São 15 mil fábricas que despejam produtos químicos no rio. 

E, claro, que não poderíamos deixar de falar do Oceano Pacífico, famoso pela mancha de lixo, que recebe o despejo das populações da Ásia e da América do Norte e tem uma das maiores concentrações de lixo marinho do mundo, com até 15.000.000km² de extensão. Muito desse lixo é plástico e, especialmente, microplástico, destacando uma área problemática entre o Havaí e a Califórnia. E, como não é completamente visível, o lixo da superfície é só uma parte da situação, já que as manchas chegam a 10 metros de profundidade e ser maior do que o estado do Texas. Segundo a ONU, já é possível enxergá-la do espaço, tal como a Muralha da China...

A NASA divulgou um vídeo da trajetória do lixo marinho ao longo dos anos via satélite, vale dar uma olhadinha pra entender a gravidade do problema:



 

A água é o recurso mais importante e vital do mundo. Muito já foi falado sobre a distribuição dela pelo mundo, sobre dicas para reaproveitá-la, como o esgoto vai parar nos oceanos e muita coisa pelo Menos Um Lixo, já que a Fe Cortez idealizou o movimento e o copinho, pensando no lixo descartável que vai parar nos oceanos diariamente. 

A coisa está muito feia, mas ainda dá tempo! Vamos fazer disso a nossa força para mudar o mundo?

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Argentina libera caça aos castores...

Argentina pretende matar 100.000 castores para salvar florestas nativas

Os roedores são uma espécie exótica invasora e já destruíram milhares de hectares da Terra do Fogo



quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Japão diz não ao IWC e volta a carnificina...

Por que o Japão decidiu voltar a caçar baleias apesar de proibição internacional


Publicado originalmente pelo site https://www.bbc.com - em 26 dezembro 2018.


A caça de baleias com fins comerciais levou algumas espécies quase à extinção


O Japão anunciou que vai deixar a Comissão Baleeira Internacional (IWC, na sigla em inglês) e retomar a caça comercial do mamífero em julho, medida que vem sendo criticada por grupos de ambientalistas.


A caça comercial de baleias foi banida pela IWC em 1986, depois que algumas espécies foram quase extintas.


Por muitos anos, o Japão capturou baleias supostamente com fins científicos - ainda que a carne dos animais mortos sob essa prerrogativa acabasse sendo usada comercialmente -algo que era amplamente criticado por conservacionistas.

Autoridades do Japão, que é membro da IWC desde 1951, dizem que comer baleias é parte da cultura local.

O anúncio desta quarta-feira já era esperado, mas grupos de conservação ambiental alertam que a medida terá sérias consequências.

Isso significa que o Japão será capaz de caçar livremente espécies protegidas atualmente pela IWC, como a baleia-de-minke.
O que diz o anúncio?

O porta-voz do governo, Yoshihide Suga, disse que a caça comercial de baleias estaria restrita às águas territoriais japonesas e às zonas econômicas.

Como resultado, o Japão vai deixar de caçar o animal nas águas da Antártida e no hemisfério sul, perspectiva que havia sido bem recebida por grupos de conservação antes da medida ser confirmada oficialmente.

O comunicado do governo japonês afirma que a IWC não está comprometida o suficiente com uma de suas metas, de apoiar a caça comercial sustentável.

E acusa o órgão de focar apenas no objetivo de conservar os números.

Algumas comunidades na costa do Japão caçaram baleias por séculos, mas o consumo só cresceu no país após a Segunda Guerra Mundial, quando os animais eram a principal fonte de carne.

Nas últimas décadas, a procura despencou.

Qual a foi a reação?

Em comunicado conjunto, a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Marise Payne, e a ministra do Meio Ambiente, Melissa Price, disseram estar "extremamente desapontadas" com a decisão do Japão.

"A Austrália continua decididamente contrária a todas as formas de caça comercial e 'científica' de baleias", acrescenta o texto.

Antes do anúncio oficial, Nicola Beynon, chefe de campanhas da Humane Society International na Austrália, afirmou que o Japão estaria "operando completamente fora dos limites do direito internacional".

"Este é o caminho de uma nação baleeira pirata, com um desrespeito preocupante às normas internacionais."

O Greenpeace do Japão insistiu para o governo reconsiderar a medida e advertiu para o risco de críticas como anfitrião da cúpula do G-20 (grupo dos 20 países mais ricos do mundo) em junho de 2019.

"Está claro que o governo está tentando se esconder fazendo este anúncio no fim do ano, longe dos holofotes da mídia internacional, mas o mundo está vendo", afirmou Sam Annesley, diretor-executivo do Greenpeace do Japão.

"O anúncio de hoje está fora de sintonia com a comunidade internacional, sem falar na proteção necessária para preservar o futuro dos nossos oceanos e essas criaturas majestosas."
Como funciona a proibição à caça comercial de baleias?

Em 1986, os membros da IWC concordaram em estabelecer uma moratória à caça para permitir que o estoque de baleias se recuperasse.

Países que exploram a atividade esperavam que a proibição fosse temporária, até que se chegasse a um consenso sobre o número de baleias que poderia ser capturado para caça.

Em vez disso, o banimento foi praticamente permanente. Nações como Japão, Noruega e Islândia argumentam que a caça a baleias é parte da cultura local e, por isso, deveria ser mantida de forma sustentável.

Hoje, o estoque de animais é cuidadosamente monitorado. Enquanto algumas espécies continuam em perigo, outras não são mais consideradas nessa situação - como a baleia-de-minke, a principal espécie caçada no Japão.

O Japão pode simplesmente sair da IWC?
Japão captura baleias supostamente com fins científicos. 

Em setembro, o governo japonês tentou convencer a IWC a permitir a caça comercial de baleias estabelecendo cotas para a captura do animal, mas a proposta foi rejeitada.

O país ainda estará sujeito a certas leis internacionais, mesmo deixando a IWC.

A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar obriga os países a cooperarem para a conservação das baleias "por meio de organizações internacionais apropriadas para sua conservação, gestão e estudo".

O texto não diz, no entanto, que organizações seriam essas.

O Japão poderia até tentar criar um outro organismo internacional, se conseguisse apoio de um número suficiente de países, ou se juntar a um grupo já existente, como a Comissão de Mamíferos Marinhos do Norte do Atlântico (NAMMCO), nascida a partir da frustração de alguns membros com a IWC, que reúne a Noruega, Islândia, Groelândia e Ilhas Faroé.

O Japão hoje caça baleias?

Sim, o país tem capturado baleias nos últimos 30 anos como parte de seu programa científico, autorizado pela IWC como uma exceção ao banimento.

Como os animais abatidos com fins científicos podem ter a carne posteriormente vendida, críticos afirmam que a prática é uma espécie de fachada para o que, na realidade, se configura como exploração comercial da caça ao mamífero.

O Japão caça entre 200 e 1,2 mil baleias por ano
O Japão captura algo entre 200 e 1,2 mil baleias por ano sob a justificativa de que, com isso, está investigando os níveis populacionais dos animais, para verificar se estão ameaçados ou não.

Por que a IWC não aceita os pedidos de flexibilização da regra?

O Japão tem reiteradamente tentado reverter a moratória à caça e costurar um novo acordo que estabeleça cotas para uma caça sustentável.

A última tentativa foi em setembro, em uma reunião realizada em Florianópolis, no Brasil.

O país propôs um pacote de medidas, que incluía a criação de um Comitê para a Caça Sustentável de Baleias e a fixação de cotas sustentáveis de captura para "espécies/níveis abundantes".

A proposta foi rejeitada em votação. Desde então, estava se falando sobre a possível saída do país da organização para que ele pudesse teoricamente deixar de se submeter às suas regras.

Minha nota:

Bom lembras que outros países, como a Noruega e a Islândia, também cometem essas atrocidades.

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segunda-feira, 16 de abril de 2018

Gisele Bundchen é criticada por internautas e ativistas.

Alguns comentários contrários a ex-modelo, que em 2009 foi designada como a embaixadora da boa-vontade (o atual é o empresário, e também brasileiro, Nizan Guanaes), cargo que é oferecido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA, na sigla em inglês)... é porquê, conforme muitos dizem: há aqueles que já fizeram muitas coisas contra o meio ambiente, e se arrependeram... tanto que hoje, alguns são até ativistas... mas a questão da Gisele, é que ela desfilou com casacos de pele, sob a marca da Victoria´s Secret, e nunca se soube dela ter demostrado algum arrependimento, pelo menos em público. 

E as suas declarações na época do ocorrido não ajudaram muito.

Bom seria, que essas manifestações, assim acaloradas, também fossem feitas,  diariamente, e com a mesma força, em defesa de outros animais, que aqui no Brasil são usados na exploração turística... 
Ativistas da ONG PeTA, sobem a rampa de desfile
para protestarem contra a atitude de Gisele.

Esse foi o texto publicado no site da UOL:

GISELE BÜNDCHEN MOSTRA “CARONA” EM CAMELO E É DURAMENTE CRITICADA NA WEB: “NÃO EXPLORE OS ANIMAIS”

Gisele Bündchen usou sua página no Instagram, na noite deste sábado (14/04), para compartilhar uma foto em que aparece ao lado do marido, o jogador Tom Brady, passeando de camelo no Qatar, e acabou gerando o maior burburinho na rede social. Ao verem o clique, muitos internautas reagiram e reclamaram da atitude do casal, dizendo que os dois estavam incentivando a exploração de animais no turismo:

[os camelos] Não foram feitos para isso! Idiotice vem do ser humano que acha normal isso. Quanta ignorância e falta de empatia com os animais!”, protestou uma internauta. “Se forem ao Qatar, façam diferente de Gisele e não explorem animais em sua viagem, tenham mais compaixão”, escreveu uma seguidora. “É incrível essa postura, não é? Não é possível tanta falta de compaixão pelos animais…”, comentou outra.

Gisele não se pronunciou sobre a polêmica e até o fechamento desta matéria, e manteve a foto na rede social

Em seu Instagram Stories, a modelo ainda compartilhou vídeos em que aparece fazendo tatuagem de hena, e exibiu o desenho aos seguidores.

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quarta-feira, 25 de março de 2015

Repassando E-mail: Pondo um fim ao colapso silencioso

http://www.theherald.com.au/story/1848433/the-ocean-is-broken/

Ao retornar de sua última travessia no Oceano Pacífico, o navegador profissional Ivan Macfadyen trouxe um alerta assustador: 

"Estava acostumado a ver tartarugas, golfinhos, tubarões e muitas aves migratórias. Desta vez, porém, por 3 mil milhas náuticas, não havia nada vivo à vista.” 

Uma extensão do mar antes vibrante estava assustadoramente quieta, coberta de lixo.

Especialistas chamam o fenômeno de colapso silencioso. Embora apenas poucos de nós vejam dessa forma, somos a sua causa: sobrepesca, mudanças climáticas, acidificação e poluição devastam nossos oceanos e dizimam espécies inteiras. Não é apenas a extinção de milênios de maravilhas e belezas, é também o impacto em nosso clima e em toda a vida na Terra.

Entretanto, ainda temos uma pequena oportunidade para agir e 2015 pode vir a ser o ano em que a maré mudou: a ONU está considerando uma iniciativa para suspender o despejo de lixo e a pilhagem dos oceanos, e o Reino Unido acabou de anunciar a criação da maior reserva marinha já vista em um dos cantos mais preservados da Terra!
A falta de vontade política é o único verdadeiro obstáculo para que mais acordos como estes sejam fechados. Porém, criar uma pressão pública enorme para forçar a vontade política é o que a nossa comunidade sabe fazer de melhor.

A Avaaz já ajudou a criar duas das maiores áreas marinhas protegidas no mundo. Se uma boa quantidade de pessoas se comprometer a contribuir agora, será possível turbinar nossas campanhas para reverter essa crise e salvar nossos preciosos oceanos do colapso silencioso.

O depoimento de Ivan sobre sua viagem apocalíptica é um alerta estridente por ação. Vamos começar agora mesmo.

Clique agora para se comprometer com uma doação para a campanha pelos oceanos na Avaaz. As doações só serão processadas se for arrecadado o suficiente para expandir nossa atuação:


Somos nós contra poluidores, impérios pesqueiros e agronegócios. Neste exato momento, barcos de pesca estão raspando por completo o fundo dos oceanos e mais de 80% da poluição marinha é proveniente de fertilizantes, pesticidas e plásticos desovados nos oceanos. As avaliações são terríveis: em menos de 50 anos, nossos oceanos talvez não tenham mais peixe. Em 100 anos, todos os recifes de corais podem estar mortos.

Da mesma forma que parques ecológicos selvagens funcionam para reabilitar a vida na Terra, o mesmo acontece nos oceanos. Se nossos governos criarem reservas marinhas grandes o bastante e reforçarem leis da proteção, os oceanos podem se regenerar.


O compromisso a ajudar agora significa que poderíamos ganhar uma rede de santuários marinhos nos oceanos Pacífico, Antártico e Atlântico; desafiar as empresas de pesca e agronegócios ilegais que estão destruindo regiões naturais pristinas; e batalhar junto à ONU por um acordo com validade jurídica em prol da preservação dos altos mares, com o objetivo de proteger 64% das superfícies marinhas!

Segundo o famoso explorador marítimo Jacques Cousteau, "as pessoas protegem o que amam”. Vamos todos contribuir para inspirar milhões de pessoas a se apaixonarem pelos oceanos e a defenderem seus tesouros.

Clique acima para ajudar com o que puder, e a Avaaz processará doações somente se conseguirmos arrecadar o suficiente para fazer a diferença: 

O momento em que vivemos ainda não é um ponto sem volta: a extinção de mamíferos marinhos ainda é menor do que a de terrestres, e os ecossistemas marítimos encolheram menos do que os terrestres. Ainda não ultrapassamos um ponto crítico para nossos oceanos, mas chegaremos à crise se não entrarmos em ação logo e em uma escala que rivalize a amplitude do problema. Não há nenhuma outra comunidade no mundo capaz de fazer isso como a gente.

Com esperança e uma gratidão enorme por esta comunidade inspiradora,

Emma, Nell, Ricken, Maria Paz, Diego, Danny, Risalat e toda a equipe da Avaaz 

MAIS INFORMAÇÕES :

Vida do oceano corre risco de extinção maciça, amplo estudo afirma (em inglês) (New York Times)
http://www.nytimes.com/2015/01/16/science/earth/study-raises-alarm-for-health-of-ocean-life.html?_r=0

Conservacionistas pedem que o Reino Unido crie a maior reserva marinha do mundo (em inglês) (Guardian)
http://www.theguardian.com/environment/2015/feb/10/conservationists-call-for-uk-to-create-worlds-largest-marine-reserve

ONU movimenta-se na direção de tratado de biodiversidade do oceano (em inglês) (AFP)
http://www.japantimes.co.jp/news/2015/01/25/world/science-health-world/u-n-moves-toward-ocean-biodiversity-treaty/#.VPlOOmR4q-B

O oceano quebrou (em inglês) (Newcastle Herald)
http://www.theherald.com.au/story/1848433/the-ocean-is-broken/--this/ 

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Minhas considerações:
Quem já tem o costume de ler esse blog com certeza deve ter visto o quanto já me repeti em relação ao assunto de que o ser humano adotou um estilo de vida totalmente errado, ele sobrepõe o lucro acima do seu bem estar, pois que desmata a troco de obter áreas para o comercio agro-pecuarista e, para a construção de portos, condomínios, indústrias, rodovias e tudo o mais que pode levar a um determinado número de pessoas ao sucesso e essas passarem a ideia de que isso é em prol de todos os demais... na realidade não é, esse conceito de que devemos destruir para construir é totalmente sem cabimento, mesmo que hoje haja a ideia do desenvolvimento sustentável, não é de forma nenhuma saudável para ninguém, há sim, sem dúvida, e é isso que por final conta, bons resultados financeiros, que levarão a outras medidas de desmatamento, de poluição, contaminação e assim aumentando a possibilidade de mais consumo, o que cria  mais desmatamento, poluição e contaminação... um ciclo vicioso interminável. Assim é a vida que o homem escolheu, que de uma forma bem resumida é esse circulo vicioso e bastante venenoso a todos, mesmo que a maioria não concorde com essa visão, e ainda ria de quem prega o contrário de tudo... ah, se a natureza pudesse falar.       
 
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Repassando e-mail: Água – Não era Abundante?



Gastamos hoje o dobro de uma fonte que está com sua capacidade reduzida à metade!

Por Marcelo Szpilman*

Todos nós aprendemos na escola que o Brasil tem água em abundância __ 10% de toda a água doce disponível do mundo. Como consequência, nos acostumamos a utilizar esse recurso barato de forma livre e despreocupada e nos tornamos grandes esbanjadores. No entanto, a verdade é que paramos no tempo e não percebemos que mudanças globais (ambientais, climáticas e geopolíticas) estavam ocorrendo ao nosso redor e que elas também nos afetariam.

A escassez de água potável, que já é uma realidade para 30% da população mundial, vem sendo acentuada nos últimos 40 anos pela poluição dos rios, desmatamento das florestas, degradação do solo, má gestão dos recursos hídricos e pelo grande desperdício na agricultura, na indústria e no nosso dia a dia.

Fora isso, nos últimos 100 anos, o consumo de água aumentou oito vezes, enquanto a população mundial cresceu quatro vezes. Ou seja, o consumo médio individual dobrou. Porém, nesse mesmo período, poluímos 50% da água doce disponível para o nosso uso. Significa dizer que hoje estamos gastando o dobro de uma fonte que está com sua capacidade reduzida à metade. Não é por outra razão que em 2020, 60% da população mundial sofrerão carência de água de boa qualidade para o consumo. Quer mais uma triste estatística? Segundo a ONU, no mundo atual, 80% das internações hospitalares são motivadas pela simples falta de acesso à água potável.

Não é de hoje que se discute se o aquecimento global é motivado pelo cíclico e natural aquecimento do planeta ou pelos séculos de emissões de gases poluentes na atmosfera. Mas enquanto não se chega a uma conclusão, se é que vai-se chegar, sofremos com as mudanças climáticas que esmurram nossas portas: a falta de água em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro já é uma dura realidade a ser enfrentada, hoje e pelos próximos anos.

Será que podemos fazer algo? Na gestão dos recursos hídricos, somente os governantes, mas no bom uso da água pode-se contribuir bastante. O consumo responsável no nosso cotidiano é capaz de proporcionar considerável redução no desperdício de água. E exemplos não faltam. Tomar banho fechando a torneira ao ensaboar o corpo e os cabelos, pode representar uma economia de até 90 litros de água por banho. Da mesma forma que barbear-se fechando a torneira, quando a água não estiver sendo utilizada, pode produzir uma economia de até 10 litros. Sem falar na habitual e dispensável “vassoura hidráulica” utilizada pelos faxineiros dos prédios para varrer e lavar as calçadas, onde o uso de uma vassoura normal economizaria até 250 litros de água por dia.

Ainda assim, infelizmente, nessa questão da boa utilização da água pela sociedade, ter ou não educação e boa vontade para adotar seu consumo consciente não são por si só relevantes. Para grande parte da população, o uso responsável só virá com mecanismos de controle e punição, como uma conta salgada no final do mês. Diferente da energia e do gás, cujos consumos individuais vêm quantificados na conta mensal da concessionária, permitindo que o cidadão sinta no bolso o uso exagerado e o desperdício, a água, na maioria dos prédios residenciais, é cobrada do condomínio numa única conta coletiva. Assim, o uso correto desse recurso só será possível quando todas as residências tiverem seu consumo de água medido por hidrômetros individuais e cobrado em contas separadas.

Um grande exemplo vem da Alemanha, onde o custo da água é bem alto e a cobrança individual. Lá, só se costuma puxar a descarga do vaso no banheiro após quatro ou cinco xixis. Substâncias para eliminar o cheiro desagradável da ureia são utilizadas, sem dúvida, e é claro que está se falando de uma atitude extrema, que espero não tenhamos que copiar, mas esse comportamento nos dá a exata dimensão do quão sensível pode ser o bolso do consumidor e o quanto esse mecanismo de punição financeira é eficiente na redução do consumo e do desperdício de água.

Reflita sobre esse assunto. Seja consciente e responsável no consumo de água, na sua residência ou no seu trabalho, para que não falte no futuro.

Agora você pode compartilhar esse artigo pelo Twitter e Facebook. Acesse esse link:

Instituto Ecológico Aqualung
Rua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ. 22210-010
Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030
Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021
E-mail:  instaqua@uol.com.br
Site: http://www.institutoaqualung.com.br

APOIO FUN DIVE e WODEN!
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Seja também um apoiador.

*Marcelo Szpilman, biólogo marinho formado pela UFRJ, com pós-graduação executiva em meio ambiente (MBE) pela COPPE/UFRJ, é autor dos livros Guia Aqualung de Peixes (1991) e de sua versão ampliada em inglês Aqualung Guide to Fishes (1992), Seres Marinhos Perigosos (1998), Peixes Marinhos do Brasil (2000) e Tubarões no Brasil (2004). Por ser um dos maiores especialistas em peixes e tubarões e escritor de várias matérias e artigos sobre natureza, ecologia, evolução e fauna marinha publicados nos últimos anos em diversas revistas, jornais, blogs e sites, Marcelo Szpilman é muito requisitado para ministrar palestras, conceder entrevistas e dar consultoria técnica para diversos canais de TV. Atualmente, é diretor-presidente do Aquário Marinho do Rio de Janeiro, diretor-executivo do Instituto Ecológico Aqualung, diretor do Projeto Tubarões no Brasil, membro do Conselho da Cidade do Rio de Janeiro (área de Meio Ambiente e Sustentabilidade) e membro e diretor do Sub Comitê do Sistema Lagunar da Lagoa Rodrigo de Freitas.

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Minhas considerações:

Há anos se fala sobre a questão de que um dia a água iria faltar, mas o homem em sua sede de consumo não pareceu dar a importância devida a essa situação tão frágil, pois demonstrou isso ao continuar a poluir e contaminar rios e lagos e até mesmo os mares, mesmo que ao longo do percurso tivesse acesso a determinados mecanismos como o de reaproveitamento das águas, haja vista as estações de tratamentos de águas e efluentes espalhadas por todo o país, mas não o suficiente, pois o ato de poluir e contaminar é bem maior que o de preservar e conservar. Hoje é que muito se fala de agua de reuso, quando já se deveria estar sendo aplicado esse processo há muito tempo atrás. Porém é o desmatamento que é o grande vilão de toda essa história, já que a falta de água em nossas reservas tem como maior culpado essa prática tão criticada, porém não reduzida... apesar de diversos índices apontarem que sim, o que é uma grande mentira, o Bioma Cerrado que o diga. No Sistema Cantareira em São Paulo, quase que não há mata ciliar... o mesmo ocorre em parte no Rio Paraíba do Sul, mas esse problema está vindo de muito mais longe, lá da Mata Amazônica, da onde vem as nossas chuvas através do processo final dos Rios Voadores. Desmatando lá, seca tudo por aqui. E a nossa salvação existe e tem um nome: reeducação! Na verdade, essa é, e será sempre a salvação para muitos males no mundo, pois se reeducar é algo que é preciso com urgência, pois no dia que o homem entender que em termos de meio ambiente não existem casos isolados, pois o planeta é um só, as coisas ficarão melhores para o nosso lado.
       
"O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos".

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