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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Pesquisadores lançam livro sobre répteis e anfíbios da Amazônia Central

Conforme postado no site da Wikiparques.org em 18/04/2018

Uma falsa-coral (Siphlophis compressus) em destaque. Foto: Wikimedia/Commons

Os estudos de mais de uma década na Floresta Nacional de Sacará-Taquera (PA) foram reunidos em um livro sobre a herpetofauna da Amazônia Central. De autoria coletiva, Herpetofauna da Amazônia Central – Estudos na Flona de Sacará-Taquera traz os resultados das pesquisas e monitoramento desenvolvidos sobre os répteis e anfíbios da unidade de conservação paraense ao longo dos últimos 12 anos. A pesquisa foi financiada com apoio da empresa Mineração Rio do Norte e da STCP Engenharia de Projetos, que atuam na região.

A floresta nacional está localizada no noroeste do Pará na transição entre a planície de terras baixas da Amazônia e a formação geológica conhecida como “Escudo das Guianas”. Essa configuração permite a existência de uma diversidade de habitats, como os sistemas montanhosos isolados, as áreas campestres que são inundadas periodicamente e as campinaranas, que fazem com que esta seja uma região rica na biodiversidade da herpetofauna, com muitos casos de endemismos.

A publicação de 225 páginas está disponíveis gratuitamente para leitura online. 
Os interessados podem acessá-la na íntegra através deste link.
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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Ajudem Adriana Silva, de 15 anos,vítima de um acidente.


A Adriana Silva, moradora de Belém (Pará) sofreu um acidente no ônibus da Empresa Barata, na linha Ananindeua-Presidente Vargas no dia 15/06/2015 e teve o couro da sua perna arrancado.

A jovem de 15 anos passou por alguns procedimentos, como enxerto a fim de retirar pedaço da pele da outra perna para repor na perna afetada, porém não pode mais realizar esses procedimentos por ter perdido 10kg, tendo atualmente apenas 32kg.

Clique aqui e assine a petição: 


Agora, a família da Adriana já gastou TODO o dinheiro que podia para ajudá-la e não tem mais um centavo! Esta família vive o drama de ver a filha, tão jovem, PERDER A PERNA. A Adriana agora precisa passar por sessões na CÂMARA HIPERBÁRICA, porém cada sessão custa R$ 350 e são necessárias no mínimo 30 sessões para que ela inicie o processo de recuperação, sendo MUITO PROVÁVEL e NECESSÁRIO que ela realize maior número de sessões.

Ela estimou em seu vídeo, no qual ela explica a sua situação (link: https://www.youtube.com/watch?v=MOK56tvHj84) que o custo desses procedimentos poderia chegar em torno de 40 MIL REAIS ou até mesmo superar esse valor, envolvendo o transporte de carro particular, van ou táxi, até o hospital, já que ela NÃO tem condições físicas de andar de ônibus.

Nunca vi a Adriana em toda a minha vida, não a conheço, mas me sensibilizei com a situação dessa moça e infelizmente não tenho dinheiro suficiente para ajudá-la neste momento.

Se vocês responsáveis pelo Hospital Porto Dias, em Belém do Pará puderem disponibilizar esses procedimentos de maneira gratuita para esta menina, estarão dando uma LIÇÃO DE HUMANIDADE.

ISSO NÃO É QUESTÃO DE LUXO, ISSO É CASO DE NECESSIDADE

Imagine um filho de vocês correndo o risco de perder a própria perna e vocês sem dinheiro para fazer nada por ele. Pois é! É o que vive a família dela. Salvem a vida dessa menina!

Todos sabemos que o sistema de saúde pública desrespeita, negligencia as pessoas e os casos como o dela. Vamos nos unir por essa causa, não vamos deixar a Adriana perder a sua perna tão jovem e tão cheia de vida.

A Adriana no seu vídeo (link: https://www.youtube.com/watch?v=MOK56tvHj84) está pedindo doações para realizar seus procedimentos.

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Meu Comentário:

A meu ver a Empresa Barata tem que sair da sua zona de conforto e custear todo o tratamento dessa menina... então, vamos contribuir, ajudar, mas também vamos mostrar para essa tal Empresa Barata que a responsabilidade de uma empresa está além do que é previsto por lei, pois independente do valor que o DPVAT determina, isso é uma questão de humanidade.

Em vista disso acessei um site na qual se pode enviar comentários para empresa...

Acesse você também e diga o quanto a empresa deve ajudar:



  


Faça a sua parte.... compartilhe isso.

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segunda-feira, 4 de abril de 2016

PETIÇÃO CONTRA A CONSTRUÇÃO DA USINA HIDRELÉTRICA DE SÃO LUIZ DO TAPAJÓS

Foto extraída do site do Greenpeace

E mais uma vez o governo federal, em nome do tal progresso e da necessidade (até genuína) de distribuição de energia elétrica, dentro do que chamam de energia limpa (e não é), já revê mais um projeto, a chamada Usina da Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, que dentro do conceito de usina-plataforma, estava na gaveta aguardando a sua vez para impactar negativamente um pouco mais a biodiversidade da já tão debilitada Região Amazônica... a principal vitima da vez, como o próprio nome já sugere, será o importantíssimo Rio Tapajós, que está situado no Pará (de novo!!!)... em uma área que foi determinada como biodiversidade excepcional, até para padrões amazônicos... mas como sempre, parece que isso não é importante na visão de muitos. 

Há todo um megaprojeto, que inclui outras 43 grandes usinas hidrelétricas. Só nessa barragem em questão, serão destruídos, caso não façamos nada, 400 km² de floresta derrubada. Mamíferos, como onças, micos, botos e o peixe-boi. Répteis como jacarés e cobras. Anfíbios, peixes e aves (como as araras)... e muitos animais endêmicos a região, serão diretamente atingidos, isso sem falar do “desconforto” que causará a população ribeirinha e indígena (Munduruku e os Apiak). 

Nesse processo, como sempre acontece, muitos animais e vegetais que nem foram catalogados ainda, serão extintos, pois não há como ser feito o resgate de toda a flora e fauna... não há como ser 100% nisso. 

Toda vez que um megaprojeto como esse é idealizado, planejamentos são feitos por uma equipe multidisciplinar, e todos eles são detalhados em relatórios (EIA/RIMA) a serem aprovados por vários órgãos governamentais. Só que isso não quer dizer que os impactos socioambientais não sejam extremos, já que determinadas coisas nenhuma ciência ou engenharia podem determinar as reais consequências em sua totalidade, não há bola de cristal para isso. Tanto que muitos impactos negativos podem ser muito bem vistos nas regiões onde as já diversas hidrelétricas foram instaladas. Impactos que atingiram tanto os biomas, como também as populações de cada região. Haja vista o exemplo da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que está sendo construída na Bacia do Rio Xingu, no norte do Pará, afetando e muito a cidade de Altamira e região do entorno. Com a possibilidade de novos empregos para a região, a população aumentou sem que a cidade tivesse a infraestrutura necessária para tanto, e com isso também aumentou a violência, o tráfico de drogas, assaltos e prostituição (ver link abaixo). 

O Rio Tapajós que é de suma importância ambiental e econômica para essa região, ao ter o seu trajeto modificado, terá toda a sua “naturalidade” afetada, pois já é certo que os danos serão imensos... sempre são, mesmo que digam sempre que é o progresso que determina a necessidade, e que o custo é sempre válido. 

Se não nos manifestarmos agora a nossa voz será emudecida pelo depois... outra vez!!! 
Foto extraída do site do Greenpeace
Clique no link da petição, elaborada pelo Greenpeace, caso se sensibilize com a causa, copie e compartilhe o link ou a postagem: 


Links de Sustentação: 

Ativistas pedem que empresa não participe da destruição do Tapajós: 


Conhecendo a Andritz: 


Site “E Esse Tal Meio Ambiente?” fala dos Impactos socioambientais causados por Belo Monte na cidade de Altamira e região: 


Site “Movimento Xingu Vivo Para Sempre” fala da qualidade da água em Altamira: 


As diversas contradições em relação à Usina-Plataforma de São Luiz: 


Diversas informações a respeito, no Site Amazônia: 




É p
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Mu®illo diM@tto

terça-feira, 19 de março de 2013

O Rio Yangtzé e a Hidrelétrica de Três Gargantas - O maior rio da Ásia e a maior Hidrelétrica do Mundo -



A maior usina hidrelétrica do mundo fica na República Popular da China, é a chamada Usina Hidrelétrica de Três Gargantas, ela foi construída sobre o maior rio da China e também o mais longo de toda a Ásia, o Yangtzé (ou Yang-Tsé ou ainda Chang Jiang, também conhecido como Rio Azul ou mais ainda Iansequião). Segundo Zhang Cheng, diretor-geral da China Yangtsé Power Co.:



"O pleno rendimento dos geradores converte a represa das Três Gargantas no maior projeto hidroelétrico do mundo e na maior base (de produção) de energia limpa".



Esse rio que abriga essa usina, só perde somente para o Rio Amazonas e o Rio Nilo no Egito, e ele é praticamente a base de sustentação de toda a China, porém o governo chinês não parecia, até bem pouco tempo, ter muita consideração por isso, pois que o governo já encara o projeto da usina como o maior erro ambiental da China, mas mesmo assim o rio ainda tem sido castigado por uma série de descasos:



1-  A indústria como sempre é a vilã principal, pois despeja no rio seus resíduos tóxicos, sem se importar com o envenenamento dele;
2-  envenenamento esse que vem acompanhado dos resíduos agrícolas, que são os pesticidas, os fertilizantes e os produtos químicos, despejados pelos produtores dedes a pequena lavoura até a agroindústria do país;
3-  depois são os esgotos domésticos, comerciais e industriais (agenda marrom) que descarregam diariamente no rio os dejetos das cidades que ao longo do rio ocupam a sua margem;
4-  a navegação de pequeno, médio e grande porte, ainda muito praticada como hidrovia no país, e que sem controle nenhum, também libera por todo o rio toda espécie de lixo;
5-  e em quinto, e nem por isso o último, pois com certeza a lista é bem mais longa, tem a população, que por não ser diferente dos habitantes do resto do mundo, joga tudo quanto é porcaria as suas margens, sem um mínimo de consciência socioambiental.



O majestoso Yangtzé é rico em sedimentos, o chamado  loess, uma mistura de iodo e areia, que deixa o solo fértil e com uma coloração amarela, esses sedimentos, além de todos os resíduos sólidos, úmidos, químicos e tóxicos agoram se acumulam na usina, e fazem com que esses ingredientes fiquem alojados nas turbinas criando uma enorme quantidade de gás metano, gás 23 vezes mais poluente que o dioxido de carbono (CO2). Isso acontece por uma tremenda falha do projeto de engenharia da represa. Antes da usina, os sedimentos fertilizavam todo o rio e suas margens, agora rio abaixo, a hidrelétrica impede isso, e um dos grandes agravantes é a extinção de peixes que ali são endêmicos. baijii, uma espécie de  golfinho, o peixe-remo (Psephurus gladius), que chegar a ter 07m de comprimento e também o porco nativo do Rio Yangtzé, compõem parte dessa tristelista negra. Nela também pode estar o esturjão, um peixe que chega a atingir 5,5m e a pesar 450kg, é desse peixe que se extrai o caviar, e mesmo não sendo endêmico da região, era encontrado a vontade no Rio Yangtzé, mas desde a inauguração da barragem que ele já não é tão visto... mesmo que a extinção desse nobre animal não esteja ligada somente ao problema do Yangtzé, já que ele é oriundo de diversas partes do mundo, e pescado com uma fome comercial sem medida, a questão é que aqui, o que fica visível, é a fragilidade da situação, pois denota que o mal que a barragem causa e insustentável, colocando não só esses animais em perigo de extinção, mas sim toda a cultura de um povo. Nada, e nunca, algo pode ser visto assim: o bem que também causa o mal... é preciso saber medir e pesar os extremos, sempre! Os fins nunca justificarão os meios, não desse forma, então a represa que é... que era!... vista como um grande avanço, é nada mais, nada menos, que um problema que levou aos cofres chinês a quantia em torno de 22,5 a 2,8 bilhões de dólares, valor este que poderia ser aplicado em melhorias para toda a região sem o custo de todo esse impacto socioambiental.             
A construção desta obra faraônica, que forçou o deslocamento de 1,4 milhão de pessoas da região do vale do rio Yangtze, foi alvo de críticas de muitos especialistas chineses e estrangeiros, pois causou imensos impactos. Impactos esses que resultaram:

1-  na inundação de uma reserva natural criada para proteger mais de 40 espécies de peixes de rio;
2-  desaparecimento de lagos e pântanos que ali existiam;
3-  e a submersão de sítios arqueológicos, que jamais poderão ser recuperados, e eram de suma importância, tanto para a própria história da China, quanto para a história no âmbito geral.


Tudo isso mostra que o progresso quando trilhado sob a alcunha da desesperada corrida pela vida confortável, mas sem os estudos realmente adequados para os impactos ruins que esse progresso de fato pode trazer, é cruel a níveis extremos, a época de sua construção, em 03 de dezembro de 1992, até a sua inauguração, em 04 de julho de 2012, o governo chinês dizia que a obra possuía as funções da prevenção de enchentes, a geração de energia e a facilitação do transporte fluvial, no entanto, nada disso suprime o grande mal que hoje ela causa. Segundo se comenta na China, a construção de usinas hidrelétricas gera também grandes lucros para empreiteiras, governantes e políticos locais. Diversas empresas brasileiras de consultoria participaram do projeto, tendo em vista a “vasta experiência” do Brasil com as grandes usinas de Itaipu e Tucuruí, dentre outras. Empresas brasileiras também participam das obras civis. Tudo é comercio. Tudo é lucro, nada é social...



No oeste da China, a busca unilateral pelos benefícios econômicos da energia hidrelétrica tem acontecido ás custas de pessoas realocadas, do meio ambiente e da terra e de sua herança cultural. O desenvolvimento hidrelétrico é desordenado, descontrolado e atingiu um escala vertiginosa.



Isso quem disse, foi Fan Xiao, geólogo da Província de Sichuan, um profissional renomado do outro lado do mundo, um crítico ao projeto de Três Gargantas, mas que pode nos dar imensa lição, basta querer ouvi-lo e aprender, que lá como aqui, as coisas não são, e nem podemos pensar que sejam tão diferentes. A Hidrelétrica de Belo Monte, que está sendo construída aqui no Rio Xingu, em plena Floresta Amazônica, no sul do Pará, nas proximidades da cidade de Altamira com certeza nos trará, ou pior, já nos traz problemas de iguais valores. Vamos prestar atenção gente, e fácil dizer não, o difícil é se fazer ouvir, mas se gritarmos todos juntos... quem sabe!  



Links de sustentação:



Explicações técnicas que o Blog Gigantes do Mundo diz a respeito da Barragem de Três Gargantas.



O que o Wikipédia comenta sobre a barragem.



O que o Wikipédia comenta sobre o esturjão.



O que diz O Mundo Em Colapso a respeito do perigo de extinção do esturjão.



Os perigos causados pela Barragem de Três Gargantas e o desequilíbrio estampado no Yang-Tsé, veja o que aborda o Blog Vamos Salvar Nosso Planeta, de Helena Rezende.



Mais dissertações... é só clicar aqui:




E aqui:

Blog Geografia-Ensinar e Aprender, do Professor Jonathan K.



E aqui também:




Assista ao programa: 
Os Rios e A Vida - Tv Escola - Todo sábado as 16h00min.




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