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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Petição Nkechinyere Jonathan





Repassando e-mail recebido da Change.Org em 25 de outubro de 2016...


Meu nome é Nkechinyere Jonathan, tenho 45 anos, sou nigeriana e mãe de quatro filhos – três meninos e uma menina. Sou professora de inglês e vivia em uma cidade ao norte do meu país. O grupo terrorista Boko Haram chegou à minha cidade em 2013, perseguindo as pessoas, fechando as escolas e cometendo uma série de crimes e violência. Eles sequestraram nossas alunas e nunca mais vi muitas delas.
Eles queriam impor novas regras, mas decidi que não aceitaria, por não concordar com a violência e a proibição de dar aulas para meninas. Naquela época, passei a dar aulas dentro da igreja da cidade. Recebi muitas ameaças de morte pelo celular e sentia medo de circular nas ruas. Do meu grupo de 15 professoras, 10 foram mortas e 5 fugiram.
Para sobreviver, tive que sair da Nigéria. Deixei minha filha aos cuidados da minha irmã, em um pequeno vilarejo no interior do país. Ela precisava de proteção acima de tudo, por ser mulher. Foi um longo caminho – em julho de 2014 vim para São Paulo, com passaporte e visto. Pedi refúgio ao governo brasileiro, mas desde então, 2 anos e 3 meses depois, ainda estou sem documentos definitivos porque meu caso não foi analisado pelo Comitê Nacional de Refugiados (CONARE) do Ministério da Justiça.
Peço somente que o governo brasileiro reconheça minha condição de refugiada, para que eu possa trazer minha família ao Brasil e deixá-los a salvo dos terroristas, longe do Boko Haram. Peço que a ONU faça um apelo ao governo brasileiro, para que minha condição de refugiada seja reconhecida.
Há um mês, meu filho Victor sofreu um atentado a bomba em Lagos, capital da Nigéria. Minha família tenta se esconder e não sair de casa com frequência, mas, depois de anos de espera, eles precisam se expor para continuar vivendo – para estudar e trabalhar.
Entrei em desespero por estar longe dos meus filhos e não poder trazê-los, já que ainda não sou uma refugiada reconhecida e, por isso, não tenho direito a reunir minha família. Victor sobreviveu, apesar das graves queimaduras nas duas pernas, porque conseguimos pagar para tratá-lo em uma clínica particular. Tive medo que ele fosse identificado como meu filho e assassinado.
Pela vida dos meus filhos, peço ao presidente Michel Temer, ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ao ministro das Relações Exteriores, José Serra, e demais autoridades que analisem meu caso e concedam a proteção do refúgio. Só assim poderei trazer meus filhos para viver ao meu lado, em paz e segurança, no Brasil.
Para dar uma ideia do que eu passei, logo após deixar minha filha aos cuidados da minha irmã, para protegê-la (o Boko Haram escraviza meninas), eu comecei a fugir pela floresta ao norte do meu país, levando apenas um saco plástico com duas mudas de roupa.
Encontrei alguns grupos que estavam fazendo a mesma rota para sair do país, mas, quando eles paravam para descansar, eu seguia. Segui sozinha, sem dormir e sendo guiada pelas estrelas até chegar à fronteira do Benin. Estava tão exausta que nem conseguia colocar meus pés firmes no chão. Hoje, eu faço fisioterapia duas vezes por semana para conseguir me manter de pé.
Agora que estou no Brasil, quero proteger meus filhos – assine e compartilhe para ajudar uma família que só quer viver em paz, estudar e trabalhar. 







É possível dar ordem ao caos.
 Pense verde, o planeta azul agradece.
Abraços, sempre!!!...
Mu®illo diM@tto

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Repassando e-mail: Petição a favor de refugiados...



Os povos mais perseguidos de nosso planeta estão embarcando em verdadeiros "navios da morte" para fugir da violência e encontrar um lugar seguro para suas famílias. Em vez de responder com humanidade, porém, nossos governos estão fechando as fronteiras, deixando que essa gente morra de fome e se afogue no mar.

O Mediterrâneo e Mar de Andamão estão se tornando cemitérios.

Mianmar está expulsando o povo da etnia Rohingya e, com isso, milhares de famílias estão à deriva no mar, impotentes, forçadas a beber sua própria urina porque haviam sido rejeitadas pela Malásia, Tailândia e Indonésia. Todas as semanas, cidadãos sírios e africanos também correm o perigo de morrer afogados na costa sul da Europa ao arriscar a travessia assustadora, tida como a última esperança de escapar de tortura, fome e traficantes.

Estamos enfrentando a maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial, mas até agora os governos estão permitindo que pessoas morram em meio a um clima crescente de xenofobia. Agora que a crise chegou, nossa comunidade tem uma oportunidade única de trocar a cultura do medo por uma onda de compaixão.

Se cada um de nós fizer uma pequena doação agora, vamos ajudar a financiar operações de resgate no mar; criar uma equipe com foco em refugiados na Avaaz  para apoiar essas missões e reassentamento; fazer pressão para forçar líderes políticos a abrir as fronteiras; e lançar anúncios para combater o racismo.

Juntos, podemos ajudar no resgate de refugiados, como também no resgate de nossa humanidade comum.

Se não agirmos rápido, o ano de 2015 pode vir a ser o ano da “gente dos barcos”!

Comprometa-se com uma doação para lançarmos urgentemente a campanha de refugiados da Avaaz – a sua doação só será processada se arrecadarmos o suficiente para começar a salvar vidas.

Os membros da Avaaz no Reino Unido já deram o pontapé inicial nesta campanha. O governo britânico permitiu que apenas 143 cidadãos sírios dentre 4 milhões de refugiados entrassem no país! Em resposta, mais de mil membros da Avaaz uniram forças para desafiar esta política vergonhosa e ofereceram ajuda para reassentar essas pessoas em suas próprias comunidades, exigindo que governos locais oferecessem, cada um, abrigo para 50 refugiados sírios. Quatro distritos já concordaram e esperamos que muitos outros façam o mesmo.

Mas não se trata de um problema apenas do Reino Unido e da Síria. Quando as pessoas mais vulneráveis ​​do nosso planeta são tratadas como criminosas e largadas à morte, trata-se de uma crise de humanidade. Temos um plano com cinco ações fundamentais que a Avaaz pode implementar se arrecadarmos o suficiente juntos:

  1. Apoiar organizações que estão bravamente resgatando refugiados no mar.
  2. Lançar flotilhas humanitárias, juntando barcos privados para auxiliar nas operações de resgate.
  3. Montar uma equipe focada em refugiados na Avaaz para pressionar os governos, a União Europeia e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), exigindo operações de busca e salvamento eficazes e o aumento das vagas para refugiados.
  4. Apoiar grupos locais na Europa e no Sudeste da Ásia para prestar assistência a refugiados que chegam em centros de acolhimento e nas comunidades.
  5. Executar campanhas fortes em outdoors e anúncios em jornais para combater a cultura da xenofobia.

Trinta mil refugiados poderão morrer afogados apenas no Mediterrâneo neste ano. Estas famílias, que estão fugindo do terror e da miséria, têm como única opção escolher embarcar nestes barcos perigosos. Vamos unir forças para pôr um fim a tragédias no mar. Comprometa-se agora:



A comunidade da Avaaz é uma das únicas no mundo com milhões de cidadãos tanto nos países dos quais essas famílias estão fugindo quanto naqueles para onde tentam chegar em busca de vidas melhores. Já financiou ações extraordinárias para enfrentar o vírus do ebola e apoiar o trabalho humanitário no Nepal. Agora assumirá essa emergência e catalisará a mudança com atos inspirados no amor e na bravura.

Com esperança e determinação,


Alice, Ben, Oli, Diego, Mais, Emily, Dalia, Ricken e equipe Avaaz


FONTES:

Rohingyas: o povo muçulmano que o mundo esqueceu (BBC)


http://oglobo.globo.com/mundo/rohingya-povo-sem-cidadania-16164748

Governo das Filipinas dividido sobre a ajuda aos refugiados rohingya (O Público)

http://www.publico.pt/mundo/noticia/governo-das-filipinas-dividido-sobre-a-ajuda-aos-refugiados-rohingya-1696147

Malásia e Indonésia abrigarão por um tempo os refugiados rohingya (El País)

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/20/internacional/1432104940_137792.html

Imigrantes muçulmanos de Mianmar abandonados no mar "bebem a própria urina" para sobreviver (The Independent UK) (em inglês)


http://data.unhcr.org/syrianrefugees/regional.php

Imigrantes mediterrânicos: Emergem detalhes sobre naufrágio mortal (BBC) (em inglês)

http://www.bbc.com/news/world-europe-32399433

É possível dar ordem ao caos,

 pense verde o planeta azul agradece.

Abraços, sempre!!!
Mu®illo diM@tto