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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Kirk Douglas e seu arrependimento por ter caçado animais indefesos

Kirk Douglas, seu maior arrependimento foi caçar animais

"Muitas pessoas caçam e matam animais selvagens por esporte. Isso deve acabar.”

“Percebi como era obsceno matá-los. Rapidamente me livrei de todos os ‘troféus’ e tentei esquecer o pecado que havia cometido” (Fotos: Getty).

Falecido no dia 05 de fevereiro deste ano, aos 103 anos, o ator Kirk Douglas, um dos maiores astros da era de ouro do cinema hollywoodiano, declarou em um artigo assinado por ele mesmo em 8 de julho de 2015 e publicado no HuffPost, que seu maior arrependimento era o de ter caçado animais indefesos. 

O assassinato do leão Cecil, no Zimbábue, que foi morto em 1º de julho de 2015 pelo dentista Walter Palmer, de Minnesota - EUA, que pagou U$ 54 mil para caçar o felino de 13 anos a flechadas, fez com que o ator decidisse compartilhar o seu pesar e ao mesmo tempo revelar que reviveu "uma lembrança realmente vergonhosa”.

Leão Cecil do Zimbábue - Foi caçado e assassinado por Walter Palmer, um dentista americano, que já respondia por caça ilegal.

Walter Palmer matou um urso negro ilegalmente em 2006 nos EUA
Foto Reprodução - Wisconsin Dept of Natural Resources


Walter Palmer, assassino insaciável...

Para Walter Palmer não importa aonde e nem qual o animal, a sua sede de matança não têm limites...

E assim declarou o ator veterano:
Cerca de 50 anos atrás, tive minha primeira (e única) caça aos animais selvagens – a coisa mais estúpida que já fiz. Mas, na época, eu estava entusiasmado, comprando toda a parafernália adequada, checando armas e correndo pela natureza no Quênia.”

O famoso astro de cinema disse que na ocasião estava bêbado enquanto puxava suavemente o gatilho de seu rifle de alta potência e assistia um leopardo, uma gazela, um órix (uma espécie de antílope africano), uma zebra e outros animais indefesos caírem no chão.

Kirk Douglas qualificou mais tarde o que aconteceu na savana africana como uma ridícula exposição de masculinidade. A experiência foi acompanhada pelo fotógrafo Robert Halmi, que publicou as fotos da caçada no livro “Great Hunts”.

Os “troféus de caça” que o astro de Hollywood levou para casa, que nada mais eram do que partes de animais mortos, foram instalados na parede da sua sala particular de projeção.

Um dia, olhei para cima e todos os meus troféus pareciam me encarar. Percebi como era obsceno matá-los. Rapidamente me livrei de todos os ‘troféus’ e tentei esquecer o pecado que havia cometido.”

Kirk Douglas escreveu ainda que não basta apenas reconhecer o próprio erro. É preciso lutar para que outros não sigam pelo mesmo caminho.

Neste verão, aprendemos sobre o dr. Walter Palmer, um caçador americano que causou indignação universal por suas ações no Zimbábue. Sinto muito pelo dr. Palmer. Ele está sendo caçado como se estivesse perseguindo sua presa. Suas ações foram indesculpáveis e acredito que ele certamente está pagando por elas. Mas ele não está sozinho, muitas pessoas caçam e matam animais selvagens por esporte. Isso deve acabar.”

Saiba Mais

Kirk Douglas, que faleceu de causas naturais em sua residência em Beverly Hills (CA), fez muito sucesso após participar de filmes como “Spartacus”, “Glória Feita de Sangue”, “A Montanha dos Sete Abutres”, “20 Mil Léguas Submarinas”, “Sede de Viver” e “O Tempo Não Apaga”, entre outros mais.

Parte do texto é do jornalista David Arioch
Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário 
(MTB: 10612/PR)

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terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Os filhos de Trump... assassinos!

Donald Trump Jr. mata carneiro ameaçado de extinção na Mongólia com “permissão especial”.



Entre o assassinato e a emissão da permissão no mês seguinte à sua saída do país, Trump pai teria se encontrado com o presidente Khaltmaagiin Battulga da Mongólia, sugerindo a possibilidade de consideração especial ao filho. 

Em uma viagem de caça à Mongólia no início do verão americano, o filho do presidente dos EUA, Donald Trump Jr, matou um indivíduo de uma espécie rara de carneiros ameaçados de extinção. Uma permissão para o assassinato do animal indefeso foi emitido retroativamente depois que Trump se encontrou com o presidente do país, de acordo com nova reportagem da agência de notícias ProPublica.

Trump foi acompanhado pela segurança dos dois países, EUA e Mongólia, na viagem, informou a agência. O carneiro argali (Ovis ammon) ou carneiro da montanha como é conhecido, com seus grandes chifres, é considerado um tesouro nacional no país, e a permissão para matá-lo é “controlada por um sistema fraco e inexpressivo de permissão que, segundo especialistas, se baseia principalmente em dinheiro, conexões e política”.

Entre o assassinato e a emissão da permissão no mês seguinte à sua saída do país, Trump teria se encontrado com o presidente Khaltmaagiin Battulga, sugerindo a possibilidade de consideração especial ao filho do presidente dos EUA.

“Trump Jr atirou no carneiro argali à noite, usando um rifle com mira a laser, disseram os guias”, de acordo com a ProPublica. “Ele impediu que os guias de caça locais o desmembrassem no local da matança, instruindo-os a usar uma folha de alumínio para transportar a carcaça, a fim de não danificar o pêlo e os chifres”, disse Khuandyg Akhbas, 50, um dos guias. Ele também matou um cervo vermelho, que também exigia uma permissão especial.

A legalidade da importação de troféus de caça para os Estados Unidos tem sido, como muitas outras questões no governo Trump, confusa e em constante mudança. O próprio presidente se manifestou contra a prática, chamando essas práticas de caça de “espetáculo de horror”, apesar de seus dois filhos serem ávidos caçadores de troféus.

Para importar troféus de animais da lista de espécies ameaçadas, um caçador americano deve mostrar que sua morte seria benéfica para as espécies em geral. Em 2017, o governo Trump recuou contra essas restrições à caça de troféus da era Obama antes de restabelecer a proibição. Uma decisão do tribunal constatou posteriormente que a proibição foi feita de forma inadequada, permitindo que as importações continuassem. As informações são do The Guardian.

Donald Trump Jr. recebeu uma das 86 licenças de caça concedidas este ano pelo governo mongol para matar esse animal considerado ameaçado desde 2011 -e entre as ameaças que enfrentam estão a perda de habitat e a caça.

Amgalanbaatar Sukh, cientista que dirige um centro de investigação sobre esta espécie, disse à ProPublica que a gestão das licenças é muito política e muito pouco transparente. Ironicamente essas licenças servem para conseguir dinheiro e assim financiar os esforços de conservação. A população destes animais caiu para menos da metade entre 1985 e 2009. Ainda não há uma estatística atual. 

Outras fotos as quais mostram a sede de sangue de Donald Trump Jr.

E isso parece ser coisa de família, pois o seu irmão Eric Trump também tem a mesma sede de sangue. Em janeiro de 2011, os irmãos, foram em um safári no Zimbábue (sim, no mesmo país que Walter Palmer assassinou o leão Cecil, simbolo do país). Lá abateram um monte de animais -de almiscareiros até elefantes. Os irmão fizeram várias fotos da (imbecil) aventura posando ao lado de suas presas. Apesar dos rostos sorridentes dos caçadores, a maioria das pessoas não partilhou da alegria deles quando decidiram divulgar as imagens. 

A indignação de defensores dos direitos animais foi ainda maior ao ver que Trump Jr. foi estúpido o suficiente para posar para a câmera com o rabo cortado de um elefante (3ª foto), que os críticos chamaram de "profanação de cadáver de um animal morto em vão, que ademais está ameaçado de extinção."

Para maior surpresa, Donald Jr. publicou uma mensagem em seu canal no Twitter, afirmando que não vê nada de vergonhoso nas fotografias e que não fez nada de errado, muito pelo contrário. Ele diz que: patrocinou a economia local e ajudou o Ministérios do Meio-Ambiente, porque é um caçador nato e assegura que não teve nenhum desperdício, já que os aldeões ficaram muito felizes com a carne que receberam.

Perguntado sobre as ações dos filhos Donald Trump declarou:

"Meus filhos gostam de caçar e são excelentes caçadores. Eu mesmo não entendo este fascínio e estou surpreso que gostem tanto disso".

No entanto, nada fez a respeito, pelo contrário, pois pelo jeito apoia.

Ps.: Isso que acontece mundo afora, também acontece aqui, só que de uma forma criminosa, pois que é proibida a caça no pais, desde os anos 1960... mas agora poderá ser legalizada, pois Jair Bolsonaro considera a caça um "esporte saudável". Saiba um pouco sobre a PL da Caça, que legaliza no Brasil as modalidades de caça desportiva e comercial; retira o direito de os agentes de fiscalização do IBAMA e do ICMBio trabalharem armados durante ações de fiscalização contra caça, retira o status dos animais silvestres como sendo de propriedade do Estado o que lhes concede maior proteção do ente público, não possui previsão de penalidades para crimes em atividades de caça, apanha e manejo da fauna realizadas sem a devida autorização do órgão ambiental. Seu autor, deputado Valdir Colatto (MDB/SC), não foi reeleito em 2018, mas o projeto vai continuar em tramitação na Câmara graças ao Deputado Alexandre Leite (DEM/SC) que tem o PL 7.129/2017 apensado (tramita em conjunto) ao do Colatto, tendo este último o objetivo de regulamentar a caça de controle aos animais exóticos invasores. Em fevereiro, o deputado Alexandre Leite requereu o desarquivamento de seu PL e o do Colatto, tendo sido atendido em ambos os pedidos pela Mesa Diretora da Câmara. 
Clique e assine a petição, diga que não é favorável a isso.
 
Links de sustentação:

https://www.anda.jor.br/2019/12/donald-trump-jr-mata-carneiro-ameacado-de-extincao-na-mongolia-com-permissao-especial/ Por Eliane Arakaki, ANDA -15 de dezembro de 2019.

https://www.publico.pt/2019/12/12/p3/noticia/donald-trump-jr-matou-carneiro-especie-ameacada-mongolia-1897122 - 16 de dezembro de 2019.


https://www.eluniversal.com.mx/mundo/hijo-de-trump-mata-oveja-en-peligro-de-extincion?fbclid=IwAR0UdV_tpxq7J0pJzFs5095iY3tCQ1BNcUoiP-qC9AG6rssdv_50fAt_O8A - 16 de dezembro de 2019.

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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Um dia do caçador, outro da caça... que bom.

A dramática morte de um dos caçadores mais famosos do mundo

Elefante esmaga Theunis Botha após receber um tiro, no Zimbábue

Um elefante matou um famoso caçador em uma reserva da região de Gwayi, no oeste do Zimbábue, ao cair sobre ele após receber um tiro. O incidente ocorreu na última sexta-feira mas foi noticiado pela imprensa local na segunda-feira. A vítima é o sul-africano Theunis Botha, um dos caçadores profissionais mais experientes do mundo e especialista em presas de grande porte.

Botha organizava safáris para clientes dispostos a pagar milhares de dólares para matar leopardos, girafas, elefantes e outros animais – em sua maioria, vindos dos Estados Unidos. Ele tinha 51 anos, era pai de cinco filhos – com quem posava para fotos ao lado de suas presas – e vivia na província de Limpopo, no norte da África do Sul.
O incidente ocorreu na tarde da última sexta-feira na Fazenda da Boa Sorte, perto do parque nacional de Hwange, onde, em julho de 2015, um entusiasta de safáris norte-americano matou Cecil, o maior e mais querido leão do país africano.
Botha liderava um grupo de caçadores quando se depararam com uma aglomeração de elefantes que passou a persegui-los. Eram quatro fêmeas que investiram contra os homens para proteger seus filhotes. Botha tentou conter a investida disparando com seu rifle contra três dos animais, mas o quarto o levantou com sua tromba e acabou sendo abatido por outro caçador com um disparo, segundo o canal sul-africano News24.
Ao cair, o elefante esmagou Botha, que sofreu ferimentos letais. Seu corpo chegou ao necrotério do hospital Hwange Colliery no sábado, onde foi recebido por sua esposa para identificação e repatriação.
Simukai Nyasha, porta-voz da autoridade que administra os parques no Zimbábue, confirmou a morte do célebre caçador, explicando que a expedição para o safári tinha sido autorizada. “O infeliz incidente ocorreu quando os caçadores se viram no centro de uma manada de filhotes de elefantes e foram atacados pelas fêmeas”, declarou Nyasha.
O site da empresa do caçador, Theunis Botha Game Hounds Safaris o apresenta como “o homem que aperfeiçoou na África a caça de leopardos e leões usando cães” e como um dos introdutores das caçadas ao estilo europeu na África do Sul. Na Europa, as presas são cervos e javalis. A empresa foi criada por Theunis e sua mulher, Carike, em 1983, como fruto “do amor mútuo pela África e sua beleza natural”.
Segundo a empresa, que afirma oferecer uma experiência única, apaixonante e profissional, a família do caçador foi uma das pioneiras no que hoje é o Parque Nacional Kruger, da África do Sul. Botha, que dirigiu seu primeiro safári nas savanas do país em 1989, oferecia expedições no Zimbábue, em Botsuana, em Moçambique e na Namíbia, onde caçava de leopardos e elefantes a girafas e búfalos. Antes de se dedicar totalmente à caça de grande porte, foi sargento da infantaria, serviu durante a guerra civil em Angola e se matriculou na Universidade de Pretória, onde se formou em psicologia e antropologia, segundo o jornal The Washington Post.
De acordo com a imprensa sul-africana, ele era amigo do caçador Scott Ven Zyl, cujos restos foram descobertos no mês passado dentro de um crocodilo que o devorou durante um safári no Zimbábue. A página do casal Botha no Facebook foi inundada de mensagens de condolências por um “caçador de classe mundial”, como é descrito em um dos comentários. “Uma lenda caiu mas nunca será esquecida”, escreveu outro usuário. No entanto, muitos outros comentários censuram seu modo de vida e até comemoram sua morte. A página do Facebook da empresa Kuronda Safaris, do Zimbábue, fez uma homenagem ao caçador, dizendo se tratar de “um grande homem, com um fantástico senso de humor”.
Jornal El Pais - Harare, em 23 MAI 2017 - 17:57 

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quinta-feira, 9 de junho de 2016

E o Mundo Esqueceu de Cécil.......

E o mundo parece que se esqueceu de Cécil, o leão simbolo de Zimbábue....que ficou famoso mundialmente, infelizmente, por ter sido assassinado ilegalmente (e quando não é ilegal?) pelo americano Walter Palmer, que não assassinou somente Cécil, mas muitos outros animais, como ele bem se expõe na internet, com fotos hediondas de animais abatidos. Vale dizer que nos EUA essa prática de caça é algo cultural, assim como é cultural em outros países a tourada... a matança de golfinhos e baleias no Japão, de cães na China e em outros países... uma lista sem fim de atrocidades. No entanto, não estamos livres dessa culpabilidade em relação ao descaso da vida animal e a sua preservação... pois temos aqui em nosso país vários péssimos exemplos quanto a isso, e o pior é que ninguém nunca é de fato penalizado como deveria ser, e que acabam caindo no esquecimento também. Tipo o deputado Sandoval Cardoso, isso para citar somente um. Então, não deixe que monstros como esses fiquem livre.... continue lembrando a todos o quanto esses "homens" são cruéis, assim como a de outros que causaram, e ainda causam, maus tratos a esses que nós deveríamos estar protegendo e não exterminando


Repasse, isso... em nome da vida.


Cécil, o leão simbolo de Zimbábue... 
O "bom" dentista americanos Walter Palmer.
Ex-Governado do Tocantins Sandoval Cardoso

Link de Sustentação:


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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Um Outro Manifesto Animal...


Cecil, leão símbolo de Zimbábue - Friamente assassinado 

Sabe o que eu acho de fato um absurdo? É que existem pessoas que só tomam alguma iniciativa a respeito de algo que possa vir a prejudicar, depois que a tragédia já é um fato. Talvez a caça esportiva (que nada tem de esportiva) seja algo que se aplique a essa situação, pois que essa prática já deveria ter sido "caçada", extinta, banida, há muito tempo... mas sabe por que isso de fato ainda não aconteceu, com a seriedade que a situação realmente merece?! Por que existem poderosos por detrás dessa prática escabrosamente assassina. Um bom exemplo disso, e que muitos não sabem, e outros tantos tentam esconder é que o ex-presidente Theodore Roosevelt, entre 1913 e 1914, formou uma "expedição científica" em nossa floresta amazônica com o “nosso” tão famoso e desbravador, Marechal Cândido Rondon (patrono das telecomunicações no Brasil), expedição essa que custou a vida de inúmeras onças, sem falar de outros animais... Roosevelt, em nome da ciência, caçou, matou e arrancou peles... e todos que faziam parte dessa expedição, o aplaudiram, inclusive o presidente do Brasil da época, Hermes da Fonseca... 
Roosevelt com Rondon, ostentando um animal abatido.
   
Essa matança ainda foi comemorada em 2014, uma vergonha isso..


Nessa comemoração se falou de tudo, menos da matança, é óbvio
 E assim é realmente até os dias de hoje, aqueles que se sentem em cima de um “pedestal social” pensam que estarão intocáveis pelo resto de suas parcas vidas. E por mais que nos contorcermos com noticias carregadas com esse dissabor, muitos até hoje ainda batem palmas para essa espécie de caçadores assassinos, que acham que por haver leis que os amparem, a prática da caça não os tornam assassinos...
Sabrina Corgatelli. Essa assassina, posta fotos na internet expondo suas presas, sem se importar com a repercussão negativa que isso pode trazer.


E é isso, esses marginais de plantão, que praticam isso com largos sorrisos, deveriam estar na cadeia, mas não, muito ao contrário, alguns estão sentados por detrás de suas escrivaninhas de madeira nobre, escrevendo seus próximos livros sobre o quanto a educação é necessária para uma sociedade perfeitamente sadia, outros estão pelos palanques do planeta discursando de maneira inflamada sobre as desigualdades das questões sociais e até mesmo do quanto o homem é o responsável pelo aumento dos desequilíbrios ambientais, outros se vestem de pobres coitados e usam a sua falta de recursos financeiros para praticarem a tal caça por necessidade (não que não existam aqueles que realmente tem que viver da caça para seu próprio alimento). Existem também aqueles que estão por ai, se dizendo protetores, quando na verdade, também usam isso como disfarce para ter mais acesso aos lugares onde a fauna está livre, e assim vista como um convite para essa prática torpe e cruel. Eles não tem ideia, ou não se importam, do quanto essa prática é capaz de afetar todo um ecossistema.
 
Caçador após arrancar a pele da zebra abatida, se o faz é por alguém compra.


Lá no Facebook eu já vi vários postarem fotos com animais abatidos, como se esses fossem alguma espécie de troféu e não seres vivos que mereciam, tanto quanto nós, um espaço decente e de acordo com as suas necessidades naturais, seus instintos. E o que fazem alguns? Entram em suas páginas, e registram a sua passagem com comentários: “Oh, que crueldade!”; “Não aguento mais ver isso!”; “Esses assassinos deveriam ser silenciados!”. Ou simplesmente clicam o botão de “Curtir”, e pronto, partem atrás de outras postagens menos complicadas, que não tenham o peso de uma responsabilidade a ser adquirida, e fica somente nisso, pois preferem as brincadeiras diárias com os amigos virtuais. Não que não possam fazer isso (eu faço e gosto muito), mas de novo digo: Não há de fato a curiosidade, a necessidade, o desejo, a preocupação para o que é de fato sério e assim poder ajudar, contribuir. Não há procura para aquilo que possa ser visto como algo que vá dá orgulho por ter participado, algo como um movimento digno, que se torne um grito só, em uníssono, a ponto de incomodar esses criminosos que se divertem com a matança de pobres animais por todo o planeta Terra, muitos em risco de extinção e outros até já extintos pela matança desenfreada (lobo-da-tasmânia, pássaro Dodô). Então, fica aqui, mais uma vez, o meu repúdio por pessoas que se omitem a ajudar, a assinar as petições de causas nobres, e de compartilharem essas postagens. Fica aqui, mais uma vez, a minha indignação por essas pessoas que só acessam as redes sociais com o descompromisso de não tê-las como uma ferramenta, cujo alcance possa de fato fazer alguma diferença. 

Esse Walter Palmer, o dentista americano que assassinou o leão Cecil


E aqui fica, mais uma vez, os meus sentimentos em forma de manifesto, pela perda de um animal tão belo, como o Leão Cecil, o leão símbolo do Zimbábue, que foi morto ontem (26/07/2015), mas que alguém, em sua plena insanidade mental, achou que ele seria mais belo ainda, morto. Há pessoas que parecem se sentir assim, incomodadas com a vida. Há pessoas que por isso, nem mereciam ter sido agraciada por ela. Há pessoas que se pudessem, toda forma de vida estaria decapitada e pendurada nas paredes de sua sala de estar e usando peles como tapete, pois foi isso que alguém fez com Cecil. Há pessoas assim... e Deus, me perdoe, mas como eu me sinto mega superior a essa gente, tanto que até acho que esse povo merece ser cada vez mais o alvo... de minhas palavras mais predadoras, mas com a esperança de que muitos também atinjam esses caçadores criminosos, cada vez mais, contra-atacando com palavras perfurantes que os sangrem na alma, caso eles tenham alguma. 


Links diversos sobre o assunto:

Pesquisa Google Sobre a Expedição Científica Rondon-Roosevelt...


https://www.google.com.br/search?q=Roosevelt+e+Rondon+matando+on%C3%A7as&ie=utf-8&oe=utf-8&gws_rd=cr&ei=o-3uVaDKCMSKwgT1jKToBg

Vídeo do maior exterminador de onças do país... 


Aqui no Brasil, saiba como proceder...


A Noruega e a velha questão da caça as baleias...


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